sexta-feira, 15 de novembro de 2019

MESSIANISMO POLÍTICO NEOPENTECOSTAL, O GOLPE MILITAR NA BOLÍVIA E A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL

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Ernesto Araújo/MRE, em seu twitter, diz que o governo brasileiro APOIA e RECONHECE a senadora Janine Añez da Bolívia como presidente. Acontece que a mulher sequer foi aprovada pelo próprio Parlamento.
Para quem tinha alguma dúvida que o acontecido na Bolívia foi um golpe militar, a presidentA auto-eleita da Bolívia deixou isso claro. E mais, informou que as novas "eleições" serão feitas exclusivamente contando com a participação dos quadros da "direita", de "alta relevância moral". E quem selecionará os "altos quadros da moral política"? Basta, agora, à direita que se auto-proclame "presidente e, pronto, o tipo pode "assumir" a presidência de um país.

Saltou às vistas o modo como a "direita" deu o golpe: aos berros foi jogada uma Bíblia no chão, tomando o poder político, em nome de Deus. Deus, agora, dá golpes de Estado. E mais, Deus, mandou a Constituição boliviana às favas, pois a presidente se AUTO-DECLAROU presidente, sem ser eleita ou sequer sem ter sido aprovada pelo parlamento. Se Deus agora comanda a política escolhendo seus "eleitos", sempre ligados aos banqueiros e a elite mais sórdida possível qual o papel da política nesse contexto? Nenhum. As quarteladas militares da América Latina reeditaram com toda a força o messianismo político, agora dentro e embalado pelo viés neopentecostal do sionismo evangélico americano.
O governo brasileiro, de pronto, "reconheceu" Deus como o "guia e mentor" deste processo. Reconheceu antes, o também auto-proclamado presidente da Venezuela, Juán Guaidó, membro da Maçonaria e da Internacional Socialista.
Por aqui, a coisa caminha neste exato sentido da farsa Escatológica e Apocalíptica: o Brasil tem um presidente auto-declarado "messias da direita", tocado por uma equipe auto-declarada como "Cavaleiros Templários" da Nova Era do Deus Vult, executando uma política interna e externa de cariz "salvífico e redentor", tendo como corolário desta "Cruzada sul americana anti-esquerda" o slogan de governo "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos" além de lançar mão de mitos e símbolos do imaginário cristão e nacional para legitimar o ilegitimável.
"Deus, agora, dá golpes de Estado. E mais, Deus mandou a Constituição boliviana às favas, pois a presidente se AUTO-DECLAROU presidente, sem ser eleita ou sequer sem ter sido aprovada pelo parlamento.
Se Deus agora comanda a política escolhendo seus "eleitos", sempre ligados aos banqueiros e a elite mais sórdida possível qual o papel da política nesse contexto? Nenhum. As quarteladas militares da América Latina reeditaram com toda a força o messianismo político, agora dentro e embalado pelo viés neopentecostal do sionismo evangélico americano.

O governo brasileiro, de pronto, "reconheceu" Deus como o "guia e mentor" deste processo. Reconheceu antes, o também auto-proclamado presidente da Venezuela, Juán Guaidó, membro da Maçonaria e da Internacional Socialista.
Por aqui, a coisa caminha neste exato sentido da farsa Escatológica e Apocalíptica: o Brasil tem um presidente auto-declarado "messias da direita", tocado por uma equipe auto-declarada como "Cavaleiros Templários" da Nova Era do Deus Vult, executando uma política interna e externa de cariz "salvífico e redentor", tendo como corolário desta "Cruzada sul americana anti-esquerda" o slogan de governo "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos" além de lançar mão de mitos e símbolos do imaginário cristão e nacional para legitimar o ilegitimável. "
CREDITOS: Loryel Rocha

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