Mudança e Divergência: Macrodrenagem em São Bernardo do Campo sem manutenção!

Ilustríssimos Senhores:

Prefeito de São Bernardo do Campo Orlando Morando

Vereadores, Deputados, Defesa Civil, Procuradores, Autoridades.

Enchentes em São Bernardo do Campo sai prefeito, entra prefeito, continua sempre na “desculpa” de que foi o prefeito anterior que desviou o erário e não deu prosseguimento nas obras de contenção das águas; Alertamos o fato de que nos últimos anos, a Prefeitura ter autorizado a construção de centenas de novos prédios residenciais em toda a cidade, sem antes prever as conseqüências da falta de planejamento nas obras de infra-estrutura e do saneamento básico, para evitar problemas futuros.

As enchentes de São Bernardo do Campo traz para o cidadão trabalhador, honesto, que paga seus impostos corretamente, inclusive os comerciantes, empresários, a impotência ao ver sua luta de uma vida, destruída pela omissão dos órgãos públicos no mínimo, em cumprir sua função de proteger a cidade contra as enchentes inclusive, contra as pragas, doenças, causada pela infestação dos ratos, pelos mosquitos que provoca a dengue.

Cobramos da Prefeitura no decorrer dos anos providências quanto a limpeza das ruas, dos bueiros sempre entupidos, dos mosquitos que germinam, se proliferam nos reservatórios dito macrodrenagem mosquitos que invade as residências indo contra a prevenção oficial da OMS contra a dengue e outras doenças. A microdrenagem que serve para captação das águas pluviais como ruas e loteamentos que envolvem a parte da drenagem urbana, até o sistema de macrodrenagem, além de retirar a água pluvial dos pavimentos das vias públicas, evitar alagamentos, oferecer segurança aos pedestres e motoristas, e evitar ou reduzir danos. É da maior importância que o local em que a macrodrenagem e suas bombas são instaladas, tenha a manutenção diária e eficiente.

Em março de 2019 foi noticiado em todas as TV que choveria no Brasil todo, no dia 10 de março por volta das 10 horas da noite, as bombas da macrodrenagem não foram ligadas pelo setor de obras da Prefeitura por estarem “quebradas”, “queimadas”,... e a bomba que funcionava faltava diesel conforme depoimento de munícipes do entorno; os moradores do entorno gritando das residências para o pessoal da Prefeitura ligar a bomba, vendo todos a água se transformar em desastrosa enchente, invadindo as residências no entorno dos bairros Vivaldi, Jardim Orlandina, Jardim Helena, entrando e permanecendo dentro dos imóveis a água barrenta e infectada por mais de 48 horas, na altura suficiente para destruir móveis, eletrodomésticos, portas, guarnições, pisos que gretou, roupas, objetos de uso pessoal, entre outros, conforme filmou e noticiou a mídia televisiva apresentando ao público.

Eu, Marilda ... Oliveira, cidadã brasileira, residente na ... – Jardim Orlandina – São Bernardo do Campo – São Paulo, CPF: ... utilizo esse meio de comunicação para informar aos senhores Vereadores, Deputados, Prefeito, Defesa Civil, Procuradores, Autoridades, do caos que tomou conta do cidadão trabalhador e pagador de impostos, frente a não atuação da Prefeitura e alerta da Defesa Civil nas obras que deveria fornecer benefícios fundamentais e importantes para o município principalmente com relação as enchentes que castiga São Bernardo do Campo por longa data.

A impotência que toma conta do cidadão, do jovem ao idoso tentando salvar o que pode sem tempo, porque a água vai subindo, invadindo, ameaçando tudo e todos. Aos idosos a situação é pior devido a sua mobilidade já comprometida frente a força da água, não tendo o cidadão local aonde possa se alojar sem ficar dentro d’água correndo OS RISCOS de doenças, da morte.

Solicitei na Prefeitura ressarcimento dos danos causados conforme processo N. SB 023010/2019-89 no dia 27/03/2019 às 9:24 mediante relação anexada; Remissão do IPTU em 15/03/2019 Nº. NA AS-03; Remissão da água junto a Cetesb. Esperamos que a Prefeitura de São Bernardo do Campo representado pelo Sr. Prefeito Sr. Orlando Morando, cumpra o prometido conforme depoimento televisivo para todo o Brasil no dia da tragédia em 11 de março de 2019.

Por prevenção, terei que construir um quarto e banheiro em cima para abrigar a família em caso de contingência o que não pude fazer no dia 10/03/2019 por “calamidade pública”; alterar a condução da água da chuva das calhas que deságua na calçada se a rua já está com 1,5 metro de água acima, as calhas fazem o refluxo da água da chuva enchendo o cano e descarregando na laje escoando pelos bicos de luz e tomadas. Essas providencias, é muito importante para o munícipe prejudicado. A Prefeitura e ou Defesa Civil em nada beneficia o morador da área afetada fornecendo condições ou orientações e facilidades. O munícipe tem que contratar Arquiteto, Engenheiro, para a construção segura desse abrigo básico, arcando com todo o custo, e ainda sujeito ao aumento do IPTU quando na realidade a CAUSA não é luxo, e sim, CALAMIDADE PÚBLICA. Peço para os Senhores avaliarem como decreto municipal que nesse caso o anexo não seja tributado e SIM, classificado como contingência por calamidade pública.

Que o Ministério Público apure os fatos, que o Ministério Público cobre das autoridades políticas e seus imediatos o comprometimento com a cidade sem apontar gestão anteriores, providências, manutenção e conservação das obras aliviando o cidadão tirando-lhe o duro fardo de ligar constantemente para a prefeitura, defesa civil, vereadores, entre outras autoridades, cobrando atuação e providências em obras, benfeitorias as básicas, a serem realizadas. Que o atual Prefeito de São Bernardo do Campo Sr. Orlando Morando cumpra suas promessas oferecendo às vitimas e prejudicadas pela enchente que invadiu as residências, condições de volta a normalidade de vida, ressarcindo as perdas materiais, porque a perda psicológica pelo transtorno causado ficará presente.