Golbery do Couto e Silva (herdeiro e sucessor intelectual do gen, Goes Monteiro, sustentador da ditadura de Getúlio Vargas) foi a grande eminência parda do regime militar. Sua idéia de ANOMIA e ELITES VERDADEIRAS (portanto há as "elites falsas"), seu projeto político e visão de mundo na Escola Superior de Guerra, sua visão do Cristianismo, Ocidente e ideologia merecem ser lidos, conhecidos e revistos. Na realidade, o projeto de ELITE VERDADEIRA de Golbery foi parcialmente implementado no regime militar e retornou com força agora neste governo do presidente messiânico fabricado pela junta maçônica-militar. Esta ELITE comunga da visão que os civis são sempre corruptos e incompetentes, e que portanto, merecem ser TUTELADOS por um "poder superior puro e casto": os militares. No bojo dessa teoria, a tese do patrimonialismo de Sérgio B. Holanda e Raimundo Faoro.
Não há como estudar e entender o quadro histórico do Brasil atual, sem estudar Golbery. Jair Bolsonaro foi eleito com o discurso anti-petismo e anti-comunismo, muito embora em quase toda sua trajetória parlamentar tenha votado com a esquerda e pertencido a partidos da base aliada mais corrupta.
É muito interessante e vale sempre recordar que Lula e o PT são uma cria dos MILITARES (Golbery do Couto e Silva) e da Igreja Católica da Libertação. Bolsonaro tem o mesmo DNA de Lula, é apoiado abertamente pela maçonaria, com a diferença que a Igreja que lhe dá apoio inconteste é aquela que prega que o Messias judeu vai converter o Messias Cristão, é a Igreja pregadora do sionismo cristão. Vale recordar também que o gen. Silvio Frota (in: Ideais Traídos) acusa Golbery de ser “entreguista e comunista”. Golbery é um illuminati ortodoxo (prosélito de uma elite financeira-militar industrial que domina o poder financeiro e político, tutorando os civis). Vale recordar igualmente que Romeu Tuma Jr (in: Assassinato de Reputação, vol1,) afirma que Lula era agente duplo: militar-comunista. Mais um “detalhe” sobre Golbery: assim como Bolsonaro, Golbery adquire “fama” quando faz uma suposta oposição do governo de Vargas (sustentado pelo seu mentor Goes Monteiro) redigindo um documento (in: Manifesto dos Coronéis) criticando a política salarial do governo federal para os militares. Não manda explodir bombas em quartéis como fez Bolsonaro, pois, Golbery tinha outros planos e para os executar era preciso ser uma “eminência parda”, o que veio a se concretizar. É pois, Golbery o militar que cria a teoria da Panela de Pressão que, concretamente, consiste em colocar em prática dentro da política os MILITARES PARA TUTELAREM OS CIVIS, tidos como CORRUPTOS eternos, mantendo uma versão nova e atualizada do Poder Moderador militar criado pelo golpe maçônico da República de 1889.
Para um maior estudo da nefasta e revolucionária obra de Golbery deixo o link da tese de Luiz Felipe César Mundim "JUAREZ TÁVORA E GOLBERY DO COUTO E SILVA:
ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA E A ORGANIZAÇÃO DO
ESTADO BRASILEIRO (1930-1960)", 2007. Especificamente, no capítulo 3 a idéia de ANOMIA e ELITES VERDADEIRAS é desenvolvido. A tese mostra, entre outras coisas, como o Estado brasileiro foi sendo "preparado" para acolher uma "militarização política".
ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA E A ORGANIZAÇÃO DO
ESTADO BRASILEIRO (1930-1960)", 2007. Especificamente, no capítulo 3 a idéia de ANOMIA e ELITES VERDADEIRAS é desenvolvido. A tese mostra, entre outras coisas, como o Estado brasileiro foi sendo "preparado" para acolher uma "militarização política".
A história do Brasil é uma farsa de proporções inimagináveis.
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