terça-feira, 21 de agosto de 2018

A REPÚBLICA QUE NASCEU MORTA


Capítulo III
A REPÚBLICA QUE NASCEU MORTA 

Federalismo, separatismo e república eram as idéias assopradas do fundo das lojas para enfraquecer e fragmentar o Brasil, aproveitando as debilidades e cumplicidades da Regência. A obra se realizava no Norte pelos cabanos; no Sul pelos Farrapos. O Centro, a Bahia, ia também entrar na dança trágica. Ali, a plebe, insuflada pelos mutinos, festejava publicamente, nas barbas das autoridades, as vitórias farroupilhas, e as eternas Sociedades, os eternos Clubes políticos fomentavam idéias de separação. Criava-se um clima de simpatia evidente pelo separatismo republicano (1). Na formação desse ambiente, punha-se em relevo a figura do dr. Francisco Sabino Alves da Rocha Vieira, que escrevia artigos inflamados no "O Investigador", em oposição à Regência. Diz Spencer Vampré, naturalmente bom conhecedor dos segredos da Faculdade de Direito de São Paulo, cuja história minuciosa traçou em dois alentados volumes; que ele era insuflado pelos Andradas e tinha a assessorá-lo Teixeira de Freitas, moço de 21 anos, vindo da Paulicéia, decerto iniciado na Burschenchaft ou Bucha, e já processado pela justiça paulista como réu ausente (2). Na verdade, parece que a missão de que se incumbira o dr. Sabino na Bahia fôra encomendada por um poder mais alto... Sacramento Blake, defendendo-o, mais tarde, de todas as inculpações que lhe faziam, rasga uma pontinha do véu do mistério, embora deixe entrever que sabia mais do que de público podia dizer. Procura mostrar que os horrores praticados na cidade do Salvador não tinham sido ordenados por ele e sim obra das forças legalistas. Afirma que não fôra autor da revolução, "iniciada e resolvida por altos estadistas da Corte, com A maçonaria dominava a política nacional e fazia dos homens de Estado joguetes de seus planos secretos. O panorama foi pintado com muita propriedade por Francisco de Souza Paraíso, o presidente expulso pelos rebeldes: "Homens insensatos, sem lei, sem consciência, sem pejo, sem temor de Deus e de seus semelhantes, levados unicamente de desmarcada ambição e desejos de fazer fortuna, com os nomes sagrados de Pátria e Liberdade na boca, têm conseguido chamar a si massas de pessoas ignorantes e díscolas para acenderem o facho da anarquia, que, qual venenosa hidra, tem erguido o colo para assolar o país em que por desgraça viram a luz. O resultado de suas falazes promessas é patente a todos os olhos: misérias, ruínas, mortes, roubos, incêndios atrozes, pobreza, viuzes e orfandade, eis a bela obra do falso patriotismo de que tanto blasonam (4)." Era sob a Regência de Araújo Lima, que sucedera a Feijó. Presidia a província o dr. Francisco de Souza Paraíso, homem bom, mas fraco, cuja prudência seria facilmente iludida pela traição, sobretudo da parte dos militares em quem confiava (5). "Bem críticos iam os tempos, reinavam a efervescência e a agitação, hasteava o pendão da revolta a província do Rio Grande do Sul, e as demais províncias, desgostosas, sem fé no presente, sem esperanças no futuro, minadas pela descrença, apresentavam assustadores sintomas e tendências de separação (6)." Panfletos e pequeninos jornais virulentos espalhavam idéias de turbulência, empeçonhavam os espíritos. Corriam vozes malévolas de que havia a intenção de separar a Bahia do Império até a aclamação da maioridade do Imperador; "Mas, ao depois, tirando a máscara com que aliciavam adeptos, declaram-na Estado Livre e Inidependente, sob a forma republicana (7)." Plano de absoluto acordo com as linhas gerais dos "Protocolos dos Sábios de Sião", o que demonstra a eterna conspiração judaico-maçônica contra o mundo. Basta ler essa obra infernal para se dar conta disso. As diretivas atuais do Komintem, emanadas da mesma fonte espiritual judaica, preconizam os mesmos engodos e as mesmas etapas, através do falso liberalismo, para ir iludindo os incautos. Um dos fins — talvez o principal do movimento baiano, que tomou o nome de Sabinada, era distrair para outro foco republicanoseparatista as forças destinadas a abafar a revolução farroupilha (8). Essa, então, de acordo com o plano carbonario, terminaria seu ciclo à sombra da anemia do poder central a braços com explosões revolucionárias por todos os lados e de todos os feitios. Era a desagregação completa do Império Brasileiro. Não se esqueça que, em setembro, as forças secretas haviam dado fuga a Bento Gonçalves do forte do Mar.

 As ligações da Sabinada com os Farrapos são claras. Seus próceres que conseguiram fugir foram servir no Sul, nas hostes dos centauros rebeldes. A 2 de novembro, quatro dias antes da insurreição, o chefe de polícia da Bahia oficiava ao ministro da Justiça, comunicando-lhe as suas apreensões e dizendo "que existia um plano de revolta, até mesmo de separação da província... formado por muitos indivíduos, cujos nomes me foram revelados, e talvez deixado por Bento Gonçalves, manejado hoje por quem lhe deu a fuga (9)." A Sabinada estalou na noite de 6 de novembro de 1837. Desde muitos dias, o presidente Paraíso estava avisado de que se tramava um movimento nos clubes políticos que infestavam a capital. Ele mesmo o confessava na sua "Exposição" (10). No dia 7, pelas dez horas da manhã, com grande ajuntamento de povo, proclamava-se a República Baiana na Câmara Municipal e logo, por motivo da presidência da mesma, começava a discórdia entre seus partidários, causando abstenções e até deserções. O presidente legal da província, sem forças para se opor ao feito, visto como a tropa se passara para os conspiradores, refugiou-se a bordo de uma fragata e partiu para a Corte. No tempo da Regência, as fragatas eram a salvação dos pobres presidentes das províncias conflagradas uma após outra. A guamição do forte de São Pedro apoiava incondicionalmente os sediciosos. Comandava a soldadesca insurgida o tenente-coronel Pinto Garcez(11). A proclamação da república obedecia ao plano de etapas judaico-maçônico que o comunismo prossegue através das frentes populares e ligas anti-guerreiras ou anti-fascistas. Será até a maioridade, uma república provisória — para não espantar... Foi aclamado seu presidente Inocêncio da Rocha Galvão, que pertencia à maçonaria internacional e andava pelos Estados Unidos, não se sabe bem fazendo o que. É demasiado curiosa essa escolha, para o primeiro posto do novo Estado segregado do Brasil, de um ausente que não tomara parte nas conjuras. Nenhum historiador se deteve até hoje nessa curiosidade. Contam o fato todos como coisa natural, quando nada tem de natural. Que influência esquisita era essa que se processava através de tão grande distância?! Aclamou-se também o vice-presidente que o deveria substituir e isso motivou a divergência: o velho ricaço João Carneiro da Silva Rego. Escolheu-se o dr. Sabino para secretário do novo governo. Nomeou-se o major Veloso comandante das armas (12). Criou-se também um Corpo de Voluntários Leais à Pátria.

 O movimento não se pôde ramificar. Teria de morrer rapidamente no próprio foco de sua eclosão. Nem ao menos conseguiu atingir a ilha de Itaparica, posição estratégica quase indispensável à defesa da capital. Os rebeldes tinham inteligências ali e contavam com a adesão do tenente-coronel Francisco Xavier de Barros Galvão, que lá residia. Ele tentou o golpe, mas encontrou reação imediata e nada pôde fazer. Julgando que os havia traído, os insurgentes de São Salvador enviaram uma expedição à ilha, que foi repelida pelos guardas nacionais e paisanos em armas, comandados pelo coronel Antônio de Souza Lima, no dia 18 de novembro (13). As cidades de Cachoeira e Santo Amaro tornaram-se bases da resistência legal. Para lá se retiraram, na grande maioria, os empregados públicos. A população sensata condenou a desarrazoada revolta. O próprio comércio fechou as portas. Entocada, assim, a burguesia, como se diz na gíria comunista de nossos dias, divertiu-se o governo do novo Estado Independente maçônico-bucheiro a mandar apagar, por decreto, de todos os monumentos públicos as datas da história pátria que neles figuravam (14). Pela mão dos inconscientes, ojudaísmo-maçônico tentava, assim, a destruição das tradições nacionais. A Câmara Municipal de Santo Amaro aclamou presidente da província o desembargador Honorato José de Barros Paiva. Reuniamse no histórico Pirajá os contingentes da Guarda Nacional do Recôncavo, os índios mansos da Pedra Branca e os voluntários cachoeirenses, sob o comando de um veterano da guerra da Independência, Alexandre Gomes de Argolo Ferrão, barão de Cajaíba, auxiliado por Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, visconde da Torre de Garcia d'Ávila (15)". Dias após dia, o núcleo de forças do Pirajá aumentava, enquanto os sabinos, circunscritos à cidade do Salvador, se viam obrigados a preparar trincheiras, a fim de oferecer resistência ao ataque iminente. O presidente de Sergipe, convidado a abraçar a causa republicana, recusara. O de Pernambuco, Francisco do Rego Barros, enviou uma coluna de reforço aos legais, sob o comando de José Joaquim Coelho, composta de bravos soldados que receberam o título de Libertadores. Antes de chegar a notícia da revolta ao Rio de Janeiro com as tardas comunicações da época, a Regência nomeara presidente da Bahia Antônio Pereira Barreto Pedroso, que tomou posse na Cachoeira e logo providenciou para o bloqueio da capital, que alguns navios de guerra tornaram efetivo (16). Evidenciou-se mais uma vez o grande papel da Marinha Brasileira como fator da unidade nacional. Na caba4 6 nada e na revolução farroupilha, o bloqueio que estabeleceu, circunscrevendo a ação dos rebeldes, em muito decidiu da vitória final das armas imperiais. O juiz Antônio Simões da Silva, convidado pelo governo republicano a assumir a chefia de polícia, conferenciou com alguns amigos que lhe aconselharam aceitasse o posto para fazer uma contra-revolução. A gente que tinha o que perder temia a anarquia que se anunciava. Assim procedeu o juiz e, à frente do corpo policial, marchou a reunir-se aos legalistas do Pirajá (17). Os revolucionários estrebuchavam no estreito âmbito em que haviam sido confinados. Retiraram quinhentas espingardas que estavam na alfândega. Munições não lhes faltavam e estava a chegar maior quantidade. Fornecimento judaico. Resolveram uma sortida no dia 28 de novembro, mas foram repelidos pelos imperiais e recolheram aos seus entrincheiramentos. Um documento judeu e curioso revela um pouco o que se passava no seu seio. Em 1864, o israelitainglês Isaac Amzalak, negociante na Bahia, publicava pequeno "Memorial", que a nossa Biblioteca Nacional conserva, o qual começa com este período em que se misturam a prosápia, a falsa modéstia e a defesa do sórdido interesse monetário: "Não que tenha em mira apregoar um mérito que não possuo, nem que pretenda por vã ostentação alegar serviços prestados ao país, se bem que em sacrifício de minha própria existência: bem longe de querer eivar-me de insensato vitupério, que abomino, meu fim único e especial nesta singela e tosca narração de minha vida passada durante a época da guerra da Sabinada, é fazer sentir que, se não tinha por meus atos direito algum a uma recompensa vantajosa, qualquer que ela fosse, ao menos, presumo, me fazia credor de ser atendido em uma justa reclamação do governo da Inglaterra ao do Brasil em benefício meu, na qualidade de súdito inglês que sou, solicitando a indenização dos prejuízos que sofri naquela época, avaliados em 5.594 libras esterlinas (18)." Apesar do apoio do governo inglês, tendo a Sabinada ocorrido entre novembro de 1837 e março de 1838, em 1864, vinte e seis anos depois, como se vê da própria publicação, o Governo Imperial não se resolvera a dar ao judeu que prestara serviços até com sacrifício da sua existência, como vai dizendo quem lhe gatafunhou o aranzel, os cinco milhares e meio de libras que pretendia e reclamava. Com certeza, durante duas décadas e pico, não houvera meios de provar claramente a procedência do pedido. Por que essa indenização? O judeu conta as coisas a seu modo. Não quisera vender aos republicanos o brigue sardo "Pinguen", que lhe estava consignado e que, antes, andara anunciando por trinta contos, porque, afirma, era leal ao Império. Então, os rebeldes intentaram enchê-lo de armas às escondidas, para acusá-lo de contrabando de guerra e puni-lo. Confessa que tinha muitos amigos e vê-se pelo seu próprio testemunho que dos dois lados. Um desses amigos, oficial da República, fôra quem lhe revelara o plano. Conseguira despachar o brigue, que fôra, não diz como, parar no meio dos imperiais que ocupavam Itaparica. Acusado por isso de traidor à causa republicana, foi salvo graças à intervenção de outros amigos... Vá lá alguém de juízo perfeito acreditar nesse conto da Carochinha! Então, os revolucionários que andavam à cata de armas iriam esconder armamento num brigue que podia se escafeder como se escafedeu? E, se estavam com o poder na mão, não poderiam requisitar o brigue ou apoderar-se dele, como se apoderaram da cidade? Houve ainda o caso do brigue-escuna inglês "Elisabeth", vindo de Gibraltar com carga para o judeu Amzalak, súdito britânico. Trazia cento e cinqüenta quintais de chumbo. Era chumbo para muita bala! O brigue, também não diz por que, acostou à fragata "Príncipe Imperial" e passou-lhe a pesada carga, que o governo regencial não encomendara... Então, o israelita acaba por uma história de enternecer: havia fome na cidade investida por mar e terra; à noite, ele ia buscar víveres às escondidas para distribuí-los com os mendigos e famintos (19). Onde achava esses víveres? Para nós, ainda não nasceu o judeu capaz de tamanha caridade em tempo de guerra para com os pobres goyim. O fato glorioso e único deve ser assinalado no imenso rol dos benefícios prestados pelo judaísmo ao Brasil. Tomem a devida nota dele os panegiristas Solidônio Leite Filho e Isaque Izeckson... A verdade verdadeira, como diria o falecido judeu Barbusse, é que as coisas estavam desde o começo visivelmente mal paradas para a morti-nata República da Bahia. Os ratos, conforme o secular costume, abandonavam o navio em perigo. O judeu que lhe prometera fornecer o brigue e o chumbo, sentindo a causa perdida e que não seria pago nem pelos vencidos, nem pelos vencedores, arrepiou carreira, mandou o barco sardo para Itaparica e entregou o chumbo à esquadra do Império para com ele matar os amigos da véspera; mas ele tinha, como todos os judeus, amigos dos dois lados... Amigos? É lá o seu modo de dizer... Restava-lhe com o procedimento que adotou a esperança de receber os cobres, com lucro, do Governo Imperial, escudado no governo da liberal Inglaterra... Isaac Amzalak, cidadão da livre Albion, civis romanus sum, para os efeitos de abocanhar do nosso erário sempre tísico cinco mil e quinhentas e tantas libras, poderia ter contado muita coisa interessante sobre os fornecimentos judaicos à Sabinada, se não fosse, com toda a certeza, devoto da Divindade do Mistério e crente da Religião do Segredo e sócio da Mão Oculta... Para que, com antecedência ao estouro da rebeldia, mandara buscar tanto chumbo?... O bloqueio asfixiante só podia ser combatido ou violado por navios ligeiros e armados. Daí o empenho da República Sabina em conseguir o "Pinguen". Afinal, arranjou o brigue-escuna "Trovão", cujo comando foi entregue a um tal Malhado, que pelo nome não se perca e se bandeou para os imperiais. Outro rato em fuga do barco desarvorado. Reinou o desespero entre os sabinos e esse desespero os levou às maiores violências contra pessoas e propriedades: prisões, castigos bárbaros, confiscos e incêndios (20). Queimaram a casa do pobrezinho do Amzalak! Tudo isso se pode verificar nos depoimentos do processo da Sabinada, existente na Biblioteca Nacional. Dos referidos autos se vê, sem a menor sombra de dúvida, que a revolta foi separatista. Aliás, o advogado ou advogados que procuraram perante o Supremo Tribunal defender os militares implicados no movimento reconhecem a sua culpa como separatistas e republicanos, reclamando somente para eles, ao invés do foro civil, o foro militar, de acordo, dizem, com a hermenêutica e com a praxe em casos análogos (21). Até fevereiro de 1838, os rebeldes permaneceram entocados na capital. No dia 21 desse mês, chegou do Rio de Janeiro e tomou posse do comando chefe do Exército Restaurador dos imperiais o marechal de campo João Crisóstomo Calado, veterano das campanhas do Sul, coberto de louros na resistência homérica do seu quadrado de caçadores na batalha do Passo do Rosário. Apertou mais o sítio. O presidente insistia por um ataque breve e definitivo. O general ia deferindo-o com o sentido de poupar o sangue brasileiro que demasiado se derramava por todo o país naquela época sombria. Queria enfraquecer os contrários para encontrar de sua parte menor resistência. No dia 6 de março, tomaram-se as trincheiras avançadas de Campina. No dia 13, iniciou-se o assalto geral. Engajaram-no os Libertadores pernambucanos, que o foram levando por diante com ardor insopitável. Os republicanos, faça-se-lhes justiça, resistiram como bravos. Conquistou-se trincheira a trincheira, casa a casa, durante os dias 14 e 15. A 16, os derradeiros defensores estavam encurralados nos fortes de São Pedro e do Mar. Renderam-se. Eram 2.890 homens. 1.091 cadáveres de brasileiros juncavam as ruas! Entre os chefes aprisionados, o médico de sangue judeu Alexandre Gaulette. O dr. Sabino foi encontrado oculto no vice-consulado da França. As ruínas de cento e sessenta prédios queimados enegreciam a cidade (22). Contam os jornais da época que: "quando Sabino viu do Passeio Público que os imperialistas estavam vitoriosos, deu ordem ao chefe de polícia Matos que lançasse fogo à cidade (23)." Os jornais de 1838 mentiam muito menos que os de 1937 e os sabinos eram useiros e vezeiros no incêndio de prédios. Que o diga seu amigo, o pobrezinho Isaac Amzalak, choramingando em pós as cinco mil e quinhentas e tantas louras esterlinas que o governo de Sua Majestade Britânica reclamava do Governo Imperial para o seu leal súdito!... Mas não esposemos a acusação neroniana, contra a qual se indigna Sacramento Blake. Custa a crer que o emissário da Bucha paulista, o maçonismo dos politicões que lhe encomendaram o triste feito e o convívio nos ritos das sociedades secretas lhe tivessem embotado a tal ponto todo sentimento de amor e respeito ao torrão natal. É verdade, porém, que até as inocentes datas da gloriosa história baiana haviam sido apagadas dos monumentos públicos... O governo inglês solicitava pelos seus representantes diplomáticos que o Brasil pagasse o brigue, o chumbo e a casa incendiada do caridoso judeu Isaac Amzalak. Onde os representantes diplomáticos do Brasil para reclamarem da maçonaria internacional ou do Kahal, seu amo e senhor, o Wehrgeld, a compensatio, o preço do sangue daqueles 1.091 pobres sabinos anônimos e iludidos, mortos em combate, e o dos soldados do Império tombados em defesa da ordem legal? Em que dia soará a hora trágica e libertadora do grande ajuste de contas do Mundo Cristão com Israel?... Por sentença do juiz Vítor de Oliveira, o Tribunal do Júri da Bahia condenou o dr. Francisco Sabino Alves da Rocha Vieira, maior responsável pela revolução, cabeça do motim, a esta ridícula pena: um ano de prisão e multa correspondente à metade do tempo (24). Em 16 de março de 1838, escreve Rio Branco nas suas Efemérides", "termina a Sabinada, pois de manhã capitulou a última fortaleza que ainda estava em poder dos revoltosos. O presidente da província, Barreto Pedroso, dirige às tropas legais e aos habitantes da Bahia uma eloquente proclamação a propósito do auspicioso fato (25)." É a data geralmente aceita. Mas Joaquim Pires Machado Portela se insurge contra essa aceitação e documenta a restauração da capital baiana, definitivamente, no dia 17 (26). Que importa um dia mais, um dia menos na curta idade de uma República sem pé nem cabeça, que nasceu morta?... As obras da maçonaria judaica têm duração efêmera. Ela combate a Igreja. Pois a Igreja viverá até a consumação dos séculos e se prolongará na Eternidade
http://www.defenderlapatria.com/historia%20secreta%20do%20brasil%204.pdf

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