terça-feira, 3 de julho de 2018

PRIVATIZAR A ELETROBRÁS É MAU NEGÓCIO PÚBLICO: PERDE A ENGENHARIA NACIONAL E PERDE A POPULAÇÃO BRASILEIRA

Por :   Profa. Guilhermina Coimbra
Brasileiros atentos estão pasmos com a audácia com que estão a entregar o patrimônio público do Brasil.
Alguém já parou para pensar quais as razões do Brasil não ter desenvolvido uma tecnologia própria para atender as suas necessidades vitais e estar sempre dependente da tecnologia importada? Seria por falta de cérebros? Claro que não, pois existem inúmeros cérebros brasileiros brilhantes trabalhando no exterior.
Alguém já parou para pensar por que o Brasil não conseguiu desenvolver uma indústria própria e tudo de mais importante que é produzido no país é produto de uma multinacional ali instalada?

A EMBRAER deixou de ser nacional desde que foi privatizada e está apenas instalada no país como diversas outras. O Brasil não fabrica praticamente nada, é tudo fabricado por empresas estrangeiras instaladas no país.
A população brasileira continua aguardando que o Governo do Brasil - mantido a duras penas pela referida população - mostre a que veio e mostre serviço, colocando o Brasil para trabalhar em benefício dos brasileiros.
A população brasileira apesar de bem humorada está atenta a tudo.
Alguém já parou para meditar por que diabos somente o agro-negócio deu certo no Brasil? É simples: porque o mundo precisa de alimentos. Mas deu certo como, de que maneira? Movido com o capital estrangeiro, é claro, que produz as máquinas e os insumos necessários para tocar o negócio. É claro que a Embrapa colaborou, mas sozinha com suas pesquisas  não seria capaz de produzir nada além de cenouras e tomates. Quem ganha muito dinheiro com o agro-negócio no Brasil são os produtores dessas máquinas e insumos. Os brasileiros donos das terras que executam o trabalho vivem eternamente pendurados nos créditos agrícolas do Banco do Brasil.

Alguém já parou para pensar nas razões pelas quais o sistema educacional brasileiro se tornou o pior do planeta? Por que a USP que sempre esteve classificada entre as melhores universidades do mundo hoje está fora do grupo das 100 melhores? Por que razões as universidades públicas - e até algumas privadas - são hoje dirigidas por marxistas e se transformaram em verdadeiras escolas de marxismo? A resposta é simples: é porque interessa a alguém que seja assim. E quem é esse alguém? O sistema, é claro!

Há muitas outras indagações a fazer e dúvidas a serem esclarecidas, mas uma salta ao olhar de 360°: os donos do dinheiro no mundo inteiro têm medo e não desejam que o Brasil se torne uma potência econômica capaz de competir com o resto do mundo. O que o mundo quer do Brasil, suas “comodities”, pode ser comprado facilmente a preços de mercado.

Os países que se libertaram desse domínio e passaram a andar com as próprias pernas estão hoje às voltas com problemas conflituosos de toda sorte. A China é o maior exemplo. Mas os chineses tiveram coragem para enfrentar esta guerra respaldados em sua enorme população cuja cultura milenar é bem mais evoluída que a dos brasileiros.

Brasileiros atentos estão convictos de que todos esses golpes que ocorreram na América do Sul e o golpe que está em andamento na Venezuela é parte de um plano arquitetado, em uma reunião ocorrida em 2012, em Atlanta (EUA) denominado Plano Atlanta.

A série de matérias abaixo é útil ao conhecimento dos residentes no Brasil e para embasar pesquisas na Graduação e na Pós Graduação das Universidades:

Na verdade, a população brasileira sempre esteve atenta.  E nem poderia ser de outro modo.
Assim como ocorre desde sempre na Venezuela, as fontes geradoras de energia que se encontram no território do Brasil têm sido o alvo de cobiças desde Getúlio Vargas.

Os residentes no Brasil não podem se permitir o luxo de ignorar a razão pela qual, o Brasil zão estaria programado para ser “a  bola da vez”.

O objetivo é o de sempre: a posse de minérios geradores de energia (hidrocarbonetos: petróleo, gás; e nucleares: urânio, nióbio, lítio e muitos outros).

No Oriente Médio as táticas e estratégias foram as de promover as guerrinhas entre os países deles, por diversificadas razões, mas, sempre focando a posse das jazidas do petróleo nos territórios dos árabes.

No Brasil, com o mesmo objetivo e sistematicamente - desde a era Vargas - a pressão sobre o Governo brasileiro continua sendo para entregar a posse das fontes geradoras de energia onde quer que se encontrem (solo, subsolo, mar territorial).

A estratégia é a de desviar a atenção dos pleitos que estão a fazer, promovendo a violência, de qualquer modo e de qualquer jeito.

A população brasileira assiste aos pronunciamentos oficiais e se frustra, porque, não pode ser considerado segredo de Estado, tema de interesse de todos os residentes no Brasil.
No último pronunciamento um dos Ministros do atual Governo fala por alto nas dificuldades que o Brasil está atravessando, mas, não chega ao ponto.
Cabe a pergunta ao Ministro: A quais dificuldades o Sr. Ministro se refere?
A população esclarecida é a maior defesa de todo governante bem intencionado.

Considerando que a população brasileira é atenta e esperta, não há porque continuar tratando a população brasileira como incapaz de entender e apoiar toda e qualquer ação governamental que preserve - para o uso desta e das futuras gerações de residentes no Brasil – as técnicas brasileiras e as fontes de minérios geradores de energia.

As fontes de energia cobiçadas no Brasil são: os hidrocarbonetos (petróleo, gás) e os minérios nucleares (urânio, nióbio, tório, berilo, e outros).
Respeitar o direito de autonomia do Brasil, no que concerne à autonomia em gerir os minérios geradores de energia em benefício próprio  – protegido pela Carta da ONU - é inteligente e mais do que preciso.

Saber oferecer alternativas é necessário.
A atual gestão da ELETROBRAS contratou sem licitação assessoria de comunicação por R$1,8 milhão para manchar o nome da empresa e, assim, ganhar a opinião pública para a “urgência” da privatização.
No Brasil, uma revisão do modelo do setor elétrico por si só, comprovaria que vender a EETROBRAS é um mau negócio diante do serviço prestado ao País. “Não há dúvida de que o ideal é que fique nas mãos do Estado, com gestão profissionalizada, sem a costumeira influência política predatória. O Brasil ganha com isso”.
Políticos da base do Governo no Congresso Nacional segue o caminho não indicado pelos técnicos: tenta destravar a venda, cuja previsão de arrecadação ao Tesouro é de R$ 12,2 bilhões, ante ativos da estatal que podem chegar, a R$ 350 bilhões, segundo dados do mercado.
A ELETROBRÁS é a maior holding de energia da América Latina e responde por 31% da geração no Brasil e 47% da transmissão.
Por esta razão, os valores vêm sendo contestados por técnicos, políticos e juristas. Os contribuintes brasileiros atentos exigem que a ELETROBRÁS não seja desestatizada.
Os contribuintes do Brasil não criaram e suportaram a ELETROBRÁS sacrificando áreas de interesse público, tais como a Saúde e a Educação, para que a ELETROBRÁS seja doada aos de fora do Brasil, através de seus amigos dentro do Brasil.

A despeito disso, após acordo no Legislativo, a Comissão Mista que analisa a Medida Provisória 814/2017, relativa à inclusão da ELETROBRÁS e subsidiárias no Programa Nacional de Desestatização (PND) aprovou o parecer do relator. A MP tramita em regime de urgência e perde validade em 1º de junho próximo. A expectativa é que o texto seja votado em plenário até a próxima semana.
As empresas (geradoras, distribuidoras) de energia devem ser entendidas e respeitadas como inegociáveis.

O Brasil merece respeito.

* Currículo Lattes

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