quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

“The Zionist−Anglo−Saxon caliphate vs the BRICS”

9/9/2014, [*] Peter KoenigThe Vineyard of the Saker
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu - Publicado RedeCastorPhoto
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
The Saker
Dividir para governaré precisamente o que o califato ocidental pretende fazer com os BRICS. A começar pelo Brasil, Washington está empenhada em campanha para caluniar a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e difamar a economia do Brasil.
Resumo da história, o Brasil é impressionante história de sucesso. Mas os patrões da imprensaempresa de propaganda deram jeito de apresentar índices declinantes de popularidade para a Presidenta Rousseff – a tal ponto que, hoje, até a sua reeleição nas eleições marcadas para outubro, parece ameaçada. Ver-se livre da Presidenta Rousseff é exatamente o que o califato de Washington mais deseja!
A partir do momento em que os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) manifestaram sua união-coligação e falaram de formar um Banco de Desenvolvimento conjunto (em Durban, África do Sul, dia 27/3/2013), o califato anglo-saxão-sionista só faz trabalhar para dividir o grupo. Os BRICS são quase 45% da população mundial e perto de 30% do PIB global. A “ideia−BRICS” é lançar moeda conjunta alternativa, completamente separada do dólar e da economia norte-americana da ganância.
Enquanto isso, vários outros países se integrarão aos BRICS, inclusive Argentina, Venezuela, Irã, Mongólia, Malásia e outros, que reunidos constituirão cerca de 1/3 da produção econômica e metade da população do planeta.
Isso dá aos países BRICS um perfil de força que ultrapassa as de EUA e Europa somadas. Só a China já é, não só a maior economia do mundo, como também domina o mercado asiático de cerca de 4,2 bilhões de pessoas, 60% de toda a população somada do mundo e PIB de cerca de US$ 20 trilhões, equivalente a cerca de US$ 25 trilhões, se se compara com o poder de compra da economia baseada do dólar, de cerca de US$ 17 trilhões. A Ásia registrou taxa média de crescimento de quase 8% ao longo dos últimos anos; o mundo “ocidental’”engatinhou em torno de 1%.
BRICS - alguns números
Os países BRICS não têm por que temer a interferência dos EUA – dividir para governar –  se conseguirem solidificar sua união, com solidariedade – solidariedade política e monetária, além de políticas de comércio comum – e se tiverem vontade política para realmente separar suas economias do dólar, ação é que chave para o sucesso dos BRICS.
Sir Obama – aqui também designado como “o califato ocidental” – tem muitas capacidades autodeclaradas. Vive a criar neocalifatos a serviço dele, como o Estado Islâmico do Iraque e Levante (ISIL); na sequência, põe-se a bombardear a própria criatura, fazendo o mundo crer que seriam inimigos, assiste à degola de jornalistas ocidentais e clandestinamente mantém, com dinheiro e armas sua cruzada no Oriente Médio à caça de energia e de dominar o mundo – uma cruzada que o ISIS/ISIL leva avante, em nome do supremo califato na Casa Branca.
O califato de Washington também tem seu pequeno exército de ‘nações mártires” que lutam e sofrem por ele, como os 28 membros da União Europeia, liderada (só rindo) por um grupo de sionistas neoliberais submissos a Washington e de pensamento assemelhado, fantoches cristãos−sionistas. Fazem o que Washington diz. A maioria deles sào também membros pro-forma da máquina de guerra comandada pelo Califato da Casa Branca conhecido como Organização do Tratado do Atlântico Norte − OTAN, e macaqueiam os gritos de guerra do Fog(h)−da−Guerra−Rasmussen, o fantoche−em−chefe de Obama para a Europa.
Anders Fogh Rassmussen e Barack Obama
Claro, o califato está sempre pronto, com sanções à mão contra os que não se comportem bem, especialmente sanções que ricocheteiam sobre terceiros. As mais recentes sanções contra a Rússia vieram depois de campanha de propaganda de mentiras e invencionices “jornalísticas” que custou um bilhão de dólares, de demonização de Vladimir Putin e da Rússia. Interessante: as “sanções” impostas contra a Rússia pelo guerreiro supremo de Washington – acompanhado na ação sancionatória, subservientemente, pelos servos−asseclas europeus, receberam imediata retaliação dos russos, que bloquearam grande parte dos negócios do agrobusiness com a Europa. E assim aconteceu que fazendeiros europeus lá estão com colheitas inteiras de frutas e legumes apodrecendo – e perdas estimadas em um bilhão de dólares, muitas vezes superiores a perdas que tenha causado à Rússia.
Neoliberais são gente de visão curta. São enceguecidos pela ganância, pela ânsia de lucro imediato, pelo sonho de uma “doutrina” de Dominação de Pleno Espectro – o que implica controlar os recursos, o dinheiro e os povos do mundo. Esse, contudo, é o império do califato que está condenado, porque depende de invencionices e mentiras, artes que funcionam por algum tempo com parte das pessoas, mas jamais funcionam todo o tempo para enganar todos. A verdade é que a maré já está virando – e já se começa a ver um fio de luz por trás da escuridão que a monstruosa e assassina máquina de guerra ocidental lançou sobre o planeta.
Os principais países europeus vassalos do neocalifato de Washington, Alemanha e França, e alguns dos mais vassalos mais recentes, Polônia, Hungria e República Tcheca, para citar só alguns, já começam a duvidar e a não confiar cegamente na “solução” das sanções. Estão começando a sentir o ardor da volta do chicote sobre o lombo do chicoteador.
A imprensa-empresa anglo-saxônica-sionista
O califato anglo−saxão−sionista precisa de conflitos e guerras para sobreviver. Há toda uma cadeia econômica baseada na produção de armas e na destruição. Um mundo em paz seria “o colapso” daquela ordem mundial pró-guerra.
Para alcançar seu objetivo, o califato ocidental está usando aquela sabedoria de milhares de anos: dividir para governar. Servindo-se da imprensa−empresa global e de campanha multibilionária de propaganda e disseminação de mentira, Obama e seus lambe−botas europeus primeiro confundem os povos, em todos os países e continentes, distorcem o bom−senso, na sequência implantam cunhas entre eles, entre aliados, entre vizinhos, entre culturas comuns, entre famílias – e convertem amigos em inimigos.
Não esqueçam: o dólar é dinheiro inventado, que já não vale o papel em que é impresso. É produzido à vontade e já é chamado de “alívio quantitativo” (?!) [orig. Quantitative Easing (QE)], expressão selecionada cuidadosamente justamente porque nada significa, um eufemismo usado para designar uma dívida que os tesouros nacionais acumulam como se fossem reservas monetárias, em todo o planeta.
O mesmo acontece com o financiamento da máquina de guerra eterna. Imprimir dinheiro à vontade passou a ser o passatempo que justifica todas as guerras e morticínios para conquistar os recursos físicos e humanos do planeta. O processo prosseguirá enquanto o resto do mundo permitir que prossiga. Mas já é fenômeno que começa a fenecer. Há 10, 15 anos, cerca de 90% das reservas mundiais eram denominadas em dólares norte-americanos. Hoje, essa porcentagem já encolheu para cerca de 60%.
Um BANCO para os BRICS
Dividir para governar é precisamente o que o califato ocidental pretende fazer com os BRICS. A começar pelo Brasil, Washington está empenhada em campanha para caluniar a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e difamar a economia do Brasil.
Acusa-se o Brasil de corrupção e nepotismo, e a economia brasileira é “alertada” contra o risco “mortal” de uma suposta dívida privada que já chegaria a 80% do PIB. Mas as campanhas de difamação “jornalística” não explicam que, graças ao aumento da dívida privada, o PIB do Brasil cresceu cerca de 30% na última década. Ninguém explica que a dívida externa do Brasil mantém na proporção de menos de 47% do PIB; nos EUA essa proporção é de quase 101,5%; na Alemanha, de 82%.
Resumo da história, é que o Brasil é impressionante história de sucesso. Mas os patrões da imprensa−empresa de propaganda deram jeito de apresentar índices declinantes de popularidade para a Presidenta Rousseff – a tal ponto que, hoje, até a sua reeleição nas eleições marcadas para outubro, parece ameaçada. Ver-se livre da Presidenta Rousseff é exatamente o que o califato de Washington mais deseja!
Imagine um concurso real, baseado em resultados econômicos, entre o califato ocidental governado por Washington, e os BRICS. Com um PIB de cerca de 30% de tudo que o mundo produz, com mais da metade da população do planeta, os BRICS mantêm a proporção entre o PIB e a dívida, em média, abaixo de 45% (estimativas de 2014): Brasil, 56,8%; Rússia, 13,4%; Índia, 67,7%; China, 22,4%), África do Sul, 46,1%. EUA, com 101,5% nessa relação, e a Eurozona com 92,6%, perdem, longe.
Presidenta Dilma Rousseff
É claro que os BRICS nada têm a temer do califato ocidental – e de qualquer sempre provável chuva de sanções. Mas – e essa é a questão chave – o império sionista−anglo−saxão controla o atual sistema monetário ocidental. O FED, Wall Street, o Banco Central Europeu e o FMI, extensão do Tesouro dos EUA e do FED, assim como o Banco de Compensações Internacionais [orig. Bank for International Settlements (BIS)], o banco central dos bancos centrais, principal manipulador privado do ouro e das moedas nacionais – mantêm as economias ocidentais como reféns. Esse império sionista−anglo−saxão financia a máquina de guerra de EUA/OTAN.
O sistema financeiro ocidental controlado pelo império sionista−anglo−saxão tem o mesmo objetivo que a “doutrina” da Dominação de Pleno Espectro, como Obama, supremo califa e assassino−em−chefe, que atualmente presta serviços à oligarquia da indústria de armas e da indústria bancária.
É, portanto, mais que boa hora para os BRICS fazerem realmente acontecer sua prometida moeda alternativa, completamente separada do dólar e do sistema de lavagem de dinheiro montado em Wall Street. A viabilidade econômica desse sistema alternativo é entre 2 e 3 vezes superior à do dólar norte-americano.
Mas pode ser necessária uma medida intermediária, para deter o bulldozer ocidental. Rússia e China e vários outros países já concordaram em negociar em suas respectivas moedas e, em particular, em negociar gás e petróleo em dinheiro não−dólar, medida que reduzirá consideravelmente a demanda pela moeda dos EUA, reduzindo, é claro, a viabilidade do dólar como moeda de reserva. Rússia e China preparam-se para lançar moeda comum, uma cesta de moedas às quais se podem acrescentar outras, de outros países que desejem livrar-se dos caninos mortais do califato monetário ocidental.
A reunião da OTAN em Newport, Gales
gerou protestos por toda a Europa
Dias 3 e 4 de setembro de 2014, a OTAN, braço militar do califato ocidental, reuniu-se em Gales, Reino Unido, para discutir sua raison d’être. A própria OTAN admite que foi a mais importante reunião desde o colapso da URSS. Participaram 60 chefes de estado, incluídos os 28 países membros da OTAN. Como se esperava, a “aliança ocidental” dedicou-se a demonizar a Rússia – país chave dos BRICS – com mentiras e sandices de tal ordem que não encontram rival na história da farsa “jornalística” mundial. O relatório final da reunião, é uma fiada de acusações sem qualquer fundamento, só provocações – semelhantes às que Fog(h) da Guerra Rasmussen vive a macaquear – e que a Rússia sequer se deu o trabalho de desmentir. As declarações da OTAN sucumbem sob o peso das próprias mentiras.
É claro, depois de 65 anos de existência e desastres por todo o mundo, a OTAN precisa de nova identidade, de uma nova Guerra Fria, ou, melhor de tudo, nova guerra diretamente contra a Rússia – pela “segurança” da Europa. Assim sendo, o califa Obama, no que, esperemos, será um de seus últimos e mais desavergonhados movimentos, está pedindo que os europeus “mexam-se” e aceitem doar pelo menos 2% dos respectivos PIB para manter a OTAN; e que aprovem legislação que permita que o complexo industrial militar meta mais armas nas bases da OTAN na Europa. É o mesmo que dizer que Obama está expondo a Europa a ataques militares da defesa russa; mais uma vez, o califato anglo−sionista norte−americano está expondo os povos europeus na linha de fogo. Líderes [só rindo] europeus, fingem que aí não haveria perigo algum para seus cidadãos.
Mas... há esperança. Como Pepe Escobar escreveu em OTAN ataca:
(...) o negócio realmente sério nesse mês de setembro (2014, o que realmente interessa, não é a OTAN. É a reunião de cúpula da Organização de Cooperação de Xangai. Aguardem as proverbiais agitações de placas tectônicas na próxima reunião da OCX – mudanças de tão longo alcance quanto as que se viram quando o império Otomano fracassou às portas de Viena em 1683.
Por iniciativa de Rússia e China, naquela reunião da OCX a Índia, o Paquistão, o Irã e a Mongólia, serão convidados a tornarem-se membros permanentes. Mais uma vez, estão traçadas as linhas de combate.
Organização de Cooperação de Xangai
A reunião de cúpula da Organização de Cooperação de Xangai pode bem vir a ser o primeiro passo na direção de uma nova ordem mundial — não a notória Ordem Mundial de “mão única” proclamada pelo califato do império sionista−anglo−norte−americano— mas uma nova direção−guia para o mundo, bem afastada do sistema financeiro e monetário da usura e da negociata, bem distante do objetivo de Washington de Dominação de Pleno Espectro — na direção de um novo mundo de estados livres, soberanos.
 Peter Koenig is an economist and former World Bank staff. He worked extensively around the world in the fields of environment and water resources. He writes regularly for Global Research, ICH, the Voice of Russia, now Ria Novosti, and other internet sites. He is the author of Implosion – An Economic Thriller about War, Environmental Destruction and Corporate Greed – fiction based on facts and on 30 years of World Bank experience around the globe.



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