quinta-feira, 1 de junho de 2017

JBS Joesley Batista aplicou o estelionato empresarial no Brasil comprando empresas no exterior com o erário do BNDES e CEF

Prezados Senhores
Será que os brasileiros sabem que são sócios, com 26,24% (BNDES E CEF) do capital da JBS?
Será que é melhor o governo aplicar os recursos em saúde, educação e segurança ao invés de ser sócio de empresários?
Será que nossos representantes do governo na empresa são leais ao povo, ou ao capital?
Será que aplicar em empresas privadas é melhor do que nas estatais?

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA E SOCIETÁRIA
Informação Corporativa | Composição Acionária e Societária
O quadro abaixo indica a quantidade de ações ordinárias detidas pelos acionistas da JBS.
AcionistasNº de Ações%
Acionista Controlador
(FB Participações SA e Banco Original)
1.210.305.34144,35%
Ações em Tesouraria
Ações em circulação
– BNDES Participações S.A. – BNDESPAR581.661.10121,32%
– Caixa Econômica Federal134.313.8004,92%
– Minoritários802.467.17029,41%
Total das ações em circulação1.518.442.07155,65%
TOTAL2.728.747.412100,00%



 





 


 


 


 





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Agroindústrias

J&F INVESTIMENTOS PASSA A TER
100% DA CONTROLADORA DA JBS

Após uma longa negociação entre as famílias Batista e Bertin, que se arrasta desde 2012, a J&F Investimentos, holding da família Batista, passou a ter 100% da FB Participações, a controladora da JBS. A mudança no controle da maior empresa de carnes do mundo foi concretizada no último dia de 2013, mas só foi publicada no mês de maio no Diário Oficial após a realização de atos societários e registro na Junta Comercial. Na sexta-feira, a JBS comunicou a mudança também à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em seu formulário de referência de 2014.
Até o ano passado, a J&F tinha 45,2% das ações ordinárias da FB Participações e os Bertin, 48,51%, por meio da Bertin Fundo de Investimentos em Participações (FIP). Fazem parte da Bertin FIP a Tinto Holdings, com 34,2%, e a Blessed, empresa americana com sede em Delaware, nos Estados Unidos, com uma fatia 65,8%.
Com a mudança, a Bertin FIP deixou de ser acionista da JBS e passou a ser acionista da J&F, a holding da família Batista, que controla várias outros negócios do grupo, como a Eldorado Celulose, a Flora, o Banco Original, a Vigor e o Canal Rural.
“A Bertin FIP entregou a participação que tinha na JBS e recebeu participação direta na J&F”, explicou uma fonte familiarizada com o transação. Nessa operação, a Bertin FIP ficou com uma participação de 24,75% da J&F Investimentos. O percentual diminuiu porque agora a Bertin FIP é acionista de vários outros negócios e não apenas da JBS. O mesmo aconteceu com as fatias da Tinto e da Blessed, que fazem parte da Bertin FIP.
A oficialização da mudança societária na JBS acontece num momento em que a saída da Bertin do capital da empresa de carnes já estava prevista.
Em fevereiro deste ano as duas famílias fizeram um acordo para pôr fim a uma disputa jurídica iniciada pelos Bertin em junho do ano passado. O acordo, de valor não revelado, previa que a J&F compraria a participação da Bertin na FB Participações, controladora da JBS.
Os Bertin tinham entrado com ação cautelar na 5ª Vara Cível de São Paulo em nome da Tinto Holdings contra a Blessed, participante do Bertin FIP, em junho do ano passado. O que motivou a ação foi a transferência de 348,3 mil cotas do fundo Bertin-FIP detidas pela Tinto Holdings para a Blessed. No processo, agora encerrado, os Bertin sustentavam que a transferência das cotas para a Blessed seria uma “escancarada falcatrua”. Essas cotas tinham sido dadas pelos Bertin em garantia a um empréstimo tomado no Banco do Brasil.
Agora, para que os Bertin possam concretizar a saída da JBS, é preciso acertar a questão da garantia com o BB. Como o Bertin e os Batista entraram num acordo, a Blessed concordou que as cotas que comprou da Tinto Holdings sejam usadas como garantia, segundo Gilberto Biojone, representante da Blessed no Brasil.
“Para não atrapalhar [o processo de saída dos Bertin], concordamos em deixar aquelas cotas como garantia”, disse ele. O banco exige, no entanto, alguns documentos para confirmar a garantia. O Banco do Brasil está pedindo o contrato original e a tradução juramentada”, disse Gilberto Biojone.
A previsão de uma fonte próxima ao caso é de que após a apresentação de tais documentos a saída da Bertin, agora do capital da J&F Investimentos, ocorra em no máximo 30 dias.
Quanto a Bertin receberá é uma incógnita, mas o valor de mercado da JBS no dia 30 de dezembro de 2013 pode dar uma pista. Naquele dia, a gigante de carnes valia R$ 25,815 bilhões, segundo o Valor Data. A FB Participações controladora da JBS, na qual a Bertin FIP tinha fatia de 48,51%, valia R$ 10,566 bilhões. É preciso observar, no entanto, que a Bertin FIP é formada por Tinto Holdings e Blessed.
De acordo com fontes familiarizadas com o tema, uma negociação para a saída dos Bertin do capital da JBS já estava prevista desde 2009, quando a empresa da família Batista adquiriu o frigorífico Bertin.
Conforme essas mesmas fontes, para a J&F Investimentos é interessante ter 100% da FB Participações, controladora da JBS, pois isso é uma “demonstração de que seus ativos melhoraram, de valorização”. Nas palavras de outra pessoa que conhece a transação, com o controle da FB, a J&F Investimentos tem “mais bala na agulha” para, por exemplo, captar recursos no mercado.
Apesar de a saída dos Bertin do capital da J&F já estar acertada, ainda não está claro se a Blessed vai continuar como acionista da holding da família Batista. Uma fonte próxima ao negócio disse que a empresa americana, que tem como cotistas a U.S. Commonwealth Life, A.I. e Lighthouse Capital Insurance Company, poderia continuar no capital da J&F, separada da Bertin FIP.
Ricardo Bergamini  (48) 99636-7322 – (48) 99976-6974
Membro do Grupo Pensar+ www.pontocritico.com
ricardobergamini@ricardobergamini.com.br
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