sexta-feira, 15 de abril de 2016

Réquiem para o governo Dilma


Nota minha: O maior perigo para o Brasil por detrás da Lei OIT 169 ratificada em 2007 por Lula junto a ONU e protegida pela ONU, pela OEA, Pelo Vaticano, pela CNBB, pelos governantes corruptos apoiados pelas Fundações e ONGS genocidas e usurpadoras que se organizam desde 1919 criando o inconstitucional para o Brasil Fôro de SP entidade a quem Michel Temer apoia usando a guarda pretoriana disfarçada de MST, (será nossa briga futura para recuperar o território nacional).

Sexta, 15 de abril de 2016, 00h00
Primeiro precisamos saber o que significa ‘réquiem’ e depois porque esta ideia de que o governo Dilma acaba de morrer nesta data, independentemente do que a Câmara Federal vai decidir quanto ao processo de impeachment que já foi aprovado pela Comissão Especial e também conta com a adesão de mais de 65% da opinião pública brasileira.
O termo ‘réquiem‘, de acordo com o site/sitio significados, refere-se a um tipo de missa especial celebrada pelas igrejas católica, anglicana, metodista e ortodoxa destinada a homenagear os mortos. Este termo origina-se do latim ‘requies’ que significa descanso, repouso. Nessas missas fúnebres a primeira palavra que o celebrante pronuncia é ‘réquiem‘ ao ‘encomendar’ a alma do falecido.‘Réquiem aeternam dona eis, Domine (‘Senhor, concede-lhes o eterno descanso’).
Assim, acontece com o Governo Dilma, que após a reeleição e posse em segundo mandato derreteu de uma forma impressionante, em decorrência da crise econômica, orçamentária e fiscal que a falta de planejamento levou o país ao mais completo caos em todos os setores da administração.
Ao mesmo tempo, o aprofundamento das investigações da operação lava jato tem demonstrado, com um alto nível de detalhamento, que o aparelhamento da administração pública acabou possibilitando o surgimento e ampliação de um verdadeiro governo paralelo gerido por quadrilhas, as quais são compostas por gestores públicos, políticos e empresários. Um verdadeiro esquema criminoso de poder não apenas destruiu a Petrobrás mas tem braços em diversos outros setores da administração pública e atinge em cheio o sistema partidário, eleitoral e o financiamento de campanhas eleitorais com dinheiro sujo, oriundo da corrupção que durante os anos do Governo Lula e Dilma correu e continua correndo solta.
Quando Dilma foi eleita a sua‘base’ parlamentar era composta de 341 deputados na Câmara Federal, a oposição com 99 deputados e o bloco ‘independente’ somava 73 deputados federais. Diante disso o Governo Dilma fazia o que bem entendia e recebia a aprovação passiva desta maioria cega, que fechava os olhos para o caos em que estava a administração federal, caos este que se refletia na incapacidade do Governo em prover bens e serviços que atendam os interesses e as necessidades do povo brasileiro. 
Saúde, saneamento básico, segurança publica, meio ambiente, educação, enfim, todos os setores da administração federal continuavam se deteriorando a olhos vistos e o sofrimento do povo na porta das unidades de saúde, dos desastres ambientais, da insegurança publica e da violência que a todos amedrontam, de uma educação que perde qualidade a cada dia, de uma infra estrutura que está caindo aos pedaços de uma forma rápida indicavam que o Governo Dilma desde o primeiro dia de seu segundo mandato havia perdido o rumo e só continuava sobrevivendo graças as barganhas de cargos e favores que alimentavam partidos e políticos desprovidos de ética e que só se interessam por práticas fisiológicas.
As intrigas e apetite desmesurado pelo poder e suas benesses, aliados à certeza da impunidade acabou por escancarar o Governo Dilma para práticas ‘nada republicanas e muito menos éticas’. O diálogo e a eficiência, que devem decorrer do planejamento e um o projeto de pais cedeu lugar para a prepotência, a mentira, a incompetência e a improvisação, calcados em slogans vazios como o que ‘inspira’ sua logo marca ‘Brasil, pátria educadora’, que poderia ser substituído por Brasil, país mais corrupto e sem rumo no mundo.
Diante de tudo isso, chegamos ao processo de impeachment que deverá ser definido pela sua admissibilidade no plenário da Câmara Federal neste final de semana. Se for aprovado, o que a maioria do povo e dos organismos de pesquisas indicam, seguirá para o Senado, que dificilmente, terá condições políticas e éticas de barrá-lo.
Na Comissão Especial o Governo foi derrotado de forma clara, 38 votos contra 27. E desde então, nos últimos dias, diversos partidos e parlamentares que sempre estiveram mamando nas tetas do governo e da administração federal, da mesma forma que ratos em meio a um naufrágio, acabam pulando do barco. Neste momento diversos desses partidos e parlamentares fisiológicos estão percebendo que o Governo Dilma já morreu e o melhor que fazem é bandearem-se para o outro lado e jogar uma pá de cal na sepultura, depois de uma missa de réquiem para o falecido governo Dilma.
Mesmo que o Governo Dilma consiga os 172 votos para barrar o impeachment este governo chegou ao fim, de um lado vai estar nos braços dos últimos partidos e parlamentares que continuam ‘acreditando’ e se aproveitando das vantagens dos cargos e outros favores que o Governo pode lhes oferecer e de outro lado Dilma está completamente sem autoridade, tendo Lula como uma espécie de primeiro ministro mandando de fato. E, finalmente, a operação Lava Jato, comandada de Curitiba pelo Juiz Sérgio Moro e a força tarefa do MP e Polícia Federal continuam fustigando os esquemas corruptos que, de fato, destruíram o governo Dilma e ameaçam a democracia e o estado de direito.
O Brasil não pode se dar ao luxo de ser governado pelas diversas máfias que se enquistaram nas estruturas do poder. Se cair, Dilma, o PT e Lula e seus minguados aliados serão as últimas vítimas da corrupção, por que a primeira vítima tem sido o povo brasileiro.

Juacy da Silva é professor universitário, aposentado da UFMT, mestre em sociologia, articulista de A Gazeta. E-mail: professor.juacy@yahoo.com.br Blog http://www.professorjuacy.blogspot.com/ Twitter@profjuacy

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