sábado, 9 de janeiro de 2016

CO2, O VILÃO UNIVERSAL

O culpável é, evidentemente, o CO2 emitido pelo homem – e unicamente este. Recordemos que não há nenhuma prova científica da influência do CO2 sobre a temperatura do globo. Ao contrário, todos os estudos indicam que, durante os últimos 400 mil anos, a variação da concentração em CO2 atmosférico sempre seguiu as flutuações da temperatura, nunca o inverso. Enquanto a quantidade de CO2 emitida pelo homem não cessa de crescer desde a era industrial, um arrefecimento climático importante foi observado de 1942 a 1975, levando alguns a preverem a iminência de uma nova Era Glaciar. Desde há quase 19 anos, a temperatura média da Terra não aumentou nem um mínimo. Se o CO2 tivesse um efeito qualquer sobre a temperatura nós já o teríamos observado, não?
Todas as previsões efectuadas pelos climatologistas modelizadores revelaram-se sempre erróneas. Todas, sem excepção! O número e a violência dos furacões diminuiu em vez de aumentar, os gelos na Antárctica não cessam de aumentar desde há cerca de 30 anos, a banquisa árctica que devia desaparecer desde 2008 está sempre lá e recupera admiravelmente, a velocidade de subida dos oceanos diminuiu fortemente, os ursos polares que estavam em vias de desaparecimento viram sua população multiplicada por sete desde 1970 e o planeta enverdeceu em 21%, em parte graças ao crescimento da taxa de CO2 atmosférico. Ao contrário das afirmações do Prof. van Ypersele: "A partir de 1º a mais, a produção de cereais como o trigo ou o arroz está ameaçada", numerosos estudos de campo mostram que o trigo e o arroz prosperam quando a taxa de CO2 na atmosfera e a temperatura aumentam (até 600 ppmv e +3ºC)! Assinalemos que existem também múltiplas variedades de trigo e de arroz resistentes a este tipo de stress.
Quanto às energias renováveis, louvadas pelo vice-presidente do GIEC, elas não são competitivas com as energias fósseis e nucleares. Sem as gigantescas subvenções estatais pagas pelos contribuintes, estas energias intermitentes de custo exorbitante jamais teriam visto o dia. Contudo, ele obstina-se em recomendar estas soluções inoperantes que não só empobrecem a população (mais de um milhão de alemães são incapazes de pagar suas facturas energéticas) como arriscam remeter para a pobreza um número crescente dos nossos irmãos humanos. O escândalo da transferência dos pobres para os mais ricos, que podem pagar painéis solares e [veículos] Tesla S, das companhias eléctricas que enriquecem graças aos certificados verdes e dos bancos que tomam de passagem a sua parte, durou demasiado. O GIEC organizou, com a cumplicidade de certos políticos, uma gigantesca transferência do dinheiro de todos os cidadãos para alguns felizes beneficiários. Isto é uma vergonha ética... O pior é que isso foi orquestrado por partidos de esquerda.
É triste que a climatologia, esta jovem e bela ciência, seja assim desviadapara visões politiqueiras e para o dogmatismo ideológico.
Gelio Fregapani [mailto:geliofregapani@gmail.com]

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