sexta-feira, 28 de agosto de 2015

OTAN A ENTRADA NA AMÉRICA DO SUL



Por :  Profa. Guilhermina Coimbra

..."O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer"..., in EINSTEIN, Alberto ; 
"...Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."(in Edward Everett Hale,  clérigo e escritor norte-americano, 1823-1909). 
In "A OTAN entra na América do Sul", LOPES Roberto, Pesquisador da USP, Jornalista especializado em assuntos militares, graduado em Gestão e Planejamento de Defesa no Colégio de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos, em Washington, D. C. EUA, cujo texto na íntegra está abaixo -  escreve e lemos atentamente o seguinte:

..."Amparados em um estudo intitulado Shoulder to Shoulder: Forging a Strategic U.S.-EU Partnership (“Ombro a Ombro: Forjando uma Parceria Estratégica Estados Unidos-União Européia”), produzido por um casal de funcionários do governo americano (ex-Secretário-Assistente Adjunto para Assuntos da Aliança Atlântica dentro do Departamento de Estado) e Frances G. Burwell ..." ..."autoridades da Organização do Atlântico Norte (Otan), tentaram arrancar do então ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, um indício que fosse de concordância acerca de uma certa “Iniciativa da Bacia do Atlântico”: o plano de riscar do mapa o conceito básico de divisão entre Atlântico Norte e Atlântico Sul"...A manobra permitiria expandir a influência do pacto militar ocidental pelo formidável corredor de massa líquida – 106,4 milhões de quilômetros quadrados – margeado pela costa oriental do continente americano e pelo litoral ocidental africano – acesso natural aos Oceanos Índico e Pacífico, e ainda à Antártida.
Não deu certo. Firmemente instruído, em Brasília, pelo Ministério das Relações Exteriores – guardião de uma política externa que privilegiava (e ainda privilegia) os contatos Sul-Sul –, Jobim mostrou-se inflexível em negar acolhimento à “Iniciativa da Bacia do Atlântico”. A investida sobre o país-gigante da América do Sul foi um desdobramento da expansão da OTAN pós queda do Muro de Berlim, em 1989..."

..."A OTAN serve-se, para obter seus propósitos expansionistas, da independência e da agilidade do bloco comercial conhecido como Aliança do Pacífico, entidade que reúne Chile, Peru, Colômbia e México, está prestes a filiar mais nove países – Paraguai inclusive –, e mantém um relacionamento muito mais franco com a União Européia do que o protecionista, burocratizado, politizado e confuso Mercosul.

Em Buenos Aires, o notório estreitamento de laços de Chile e Colômbia com a União Européia e a OTAN não é ignorado – e nem as possíveis conseqüências desse processo para o esforço diplomático que os argentinos fazem, objetivando rotular a presença militar britânica nas Falklands (denominação que o arquipélago das Malvinas tem no Reino Unido) como desestabilizadora da paz no Atlântico Sul..."

....."Os militares do Chile estão associados aos argentinos na Força de Paz Binacional Cruz del Sur, colocada à disposição das Nações Unidas em dezembro de 2011, mas esse contingente nunca foi requisitado" ....

Os nossos comentários são "o dever ser".

Perguntas que não querem calar: o fato das Malvinas invadidas não foi suficiente para que já estivessem  se preparando? Ou, será que esperam ser pegos de "surpresa", vale dizer: esperam serem surpreendidos por uma "surpresa" anunciada?
Amigos, "muy amigos",  "friends close friends", direito de defesa à parte, devidamente assegurado o exercício.

Daí porque escrevemos, confirmamos e enfatizamos a sugestão da necessária criação da OTAS: O TRATADO DO ATLÂNTICO SUL.
O TRATADO DO ATLÂNTICO SUL composto de tropas Sul Americanas - é o raciocínio LÓGICO, COERENTE, DE BOM SENSO, NATURAL E INEVITÁVEL!

Não vemos nenhum incoveniente, nem contra-senso, face..." ao reconhecimento do que envolve a América"... do Sul.

Não podemos desfocar: o foco é a América do Sul, onde se situa o Brasil.

No Atlântico Sul os Sul Americanos somente devem admitir a OTAS -  Organização do Tratado do Atlântico Sul - que a "inteligentzia" e os MAREs dos Estados da América do Sul já deveriam, há muito tempo,  ter tido a idéia de estar preparando, face às ameaças veladas etc. etc.

Isto, porque, a Organização do Tratado do AtLântico Norte/OTAN, rechaçada em toda a Europa, está  tentando ameaçar a América do Sul - e já  está no Atlântico Sul.

A OTAN declarou que se ocorrer qualquer conflito entre qualquer país e os EUA eles estarão sempre do lado dos EUA. 

Mas, insistem para que o Brasil se una a eles na defesa do referido Oceano Atlântico.

Quer dizer: a OTAN insiste para que o Brasil apóie a defesa de interesses contrários aos interesses Sul-Americanos,?
A insistência é completamente desprovida de bom senso.

Logo o Brasil, o   maior país da América do Sul; com interesses grandiosos na América do Sul (pesquisem em fontes confiáveis os superavits dos intercâmbios comerciais Brasil-Venezuela, Brasil-Argentina e outros países Sul Amercianos) ; logo o Brasil, signatário da UNASUL; signatário do  MERCOSUL, o qual não é absolutamente ..."protecionista, burocratizado, politizado e confuso", muito pelo contrário; logo o Brasil signatário  do BANSUR, e signatário de uma série de Tratados Interregionais Sul Americanos e do BRICS; logo o Brasil amigo de seus vizinhos-Sul-Americanos,  com enormes interesses na América do Sul? 

Se a proposta indecente não é uma grandessíssima audácia, um fazer pouco da inteligência brasileira, é certamente uma insanidade total.

E, também, ridícula por demais, a pretensão da OTAN, como dizem os brasileiros e os Sul Americanos!.

Inimaginável o Brasil dos brasileiros residentes no  Brasil, apoiando forças contrárias aos interesses de seus vizinhos.

A posição do Governo do Brasil tem que ser firme: JAMAIS OTAN! FORA PROPOSTA INDECENTE DA OTAN! NO OTAN! NEVER INDECENT OTAN PROPOSAL! GO HOME OTAN! JAMÁS OTAN! FUERA PROPUESTA INDECENTE DE LA OTAN!

A rejeição in totum da proposta da OTAN tem que ser feita com todos os argumentos de direito e de fato.

Entre eles o de que, o Brasil é o único país-Continente, do qual as empresas internacionais e multinacionais, retiram em paz, os maiores lucros de seus investimentos! 
E todas elas tem suas filiais nos demais Estados Sul Americanos, trocam experiências, funcionários e fazem grande negócios.

Já imaginaram a fabulosa remessa de lucro dessas empresas não poder voltar para os respectivos países de onde são nacionais, por causa de uma proposta insana como a da OTAN?  Pensem Senhores, "think about  Sirs, piensen Señores"!

O Brasil É AMIGO - podemos, até dizer, o Braqsil é o ÚNICO desinteressado de reivindicções contrárias ao Direito, que eles, os signatários da OTAN ainda conseguem ter. Os demais têm muito, mas, são fortes interesses que os obrigam e ajudam a dissimular o que realmente sentem entre eles: apoiar para dividirem entre si, as re-construções do que viciosamente costumam destruír, no mundo que se permite ser destruído.

Os brasileiros estão  atentos. Não adianta fazerem as politiquinhas ridículas com os indígenas nem com os favelados, não!

Está todo mundo de olho! Até as donas de casa, estudantes de primeiro e segundo graus (não têm Mestrados nem Doutorados, não!)  quando provocados, demonstram pensar mais do que se imagina.

E pensam, ridicularizando:..."decidiram re-descobrir o Brasil, através  da cooptação dos indígenas, dos moradores nas favelas, da indústria cinematográfica e televisiva", de cantores, atores e outros. Verdade, também, que todos aceitaram, inteligente e espertamente os  re-descobrimentos.

Mas, não se iludam.

Lembrem-se dos exemplos históricos, no  qual paísinho desarmado, botou para correr..., etc. etc... paisão super armado, com enorme poder dissuasório - apesar da “politiquinha”da distribuição de tantos chocolates e benesses àqueles pretendiam conquistar.

Melhor não repetir os erros históricos!

Melhor parar, enquanto é tempo, com esta marcha insana, insensata e ridícula - que somente os obcecados por invasões, por se apropriarem ridiculamente de territórios alheios e etc., etcs., insistem em investir, esforçando-se em não ver!

Copiar o que sempre deu certo não é desdouro, é prova de  inteligência e modo de manter a soberania sobre o território alvo de ambição desmesurada: o território brasileiro.

O cúmulo da desfaçatez foi a ameaça velada contida na participação  de general estrangeiro, representando  a OTAN, em Seminário de Defesa internacional, realizada em um Hotel, no Rio  de Janeiro, promovido por uma instituição brasileira de relações internacionais.

Disse o general da OTAN:..."de qualquer modo e em qualquer circunstância, a OTAN estará sempre apoiando os EUA...".

Que apóiem mas não se queixem das reações.
O problema dos Governos Sul americanos é impedir a qualquer custo que sequer tentem transformar a América do Sul em um Oriente Médio, um Egito, uma Síria, um Afeganistão. e outros mais - destruídos pelos Estados signatários da OTAN - e re-construídos pelos mesmos, a peso de ouro. 

Esta tem sido uma nova infeliz e ridícula forma "descoberta"  pelos concorrentes desleais e invasores de territórios alheios para burlar os princípios administrativos da contratação pública (publicidade, eficiência, legalidade, moralidade, licitação pública etc., etc., e etc., etc.).

Chegam nos países alvos, destroem tudo e depois posam de "heróis" (???) "bons mocinhos", como se o restante da humanidade fosse massa acéfala e não percebesse o quanto cobram e recebem pelas re-construções.

Se é ou não com a cobertura da OTAN, não interessa: a todos eles o nosso profundo desprezo, desdém, repulsa!

Repúdio, às campanhas do desarmamento da segurança nacional do Brasil! Repúdio ao incentivo à não reação” e à ignorante campanha do desarme do Brasil desarmado: são incentivos implícitos e explícitos para atrair invasores e na seqüência, todo tipo de sofrimento, miséria, penúria, infortúnios.

Se os de fora do Continente Sul Americano pensam que os Governos e os residentes na América do Sul são massa de manobra que permitem se deixar idiotisar e se conformar com as insanidades que os de fora costumam maquinar - não demonstram grande saber. Esquecem as experiências históricas e insensatas, com raciocínios que não vão além das próprias necessidades: se apossar de territórios alheios ricos de fontes geradoras de energia e motivar pagamentos maiores dos soldos dos respectivos soldados envolvidos na ação de guerra invasora. 

Uma das táticas (ou será estratégia?) para convencer os renitentes em aceitar o inaceitável tem sido justamente mandar "enviados" com a mesma "idelologia", de modo que, desarmando os alvos dos previsíveis ataques dos “ideólogos” – obrigá-los a agir exatamente como querem (não lembram, faz pouco tempo, as gargalhadas incontidas no encontro de dois ex-presidentes de países super desenvolvidos? Coitadinhos: podem rir à vontade, porque as polulações atentas sempre rirão por último.).

Há que se ficar de sobreaviso, atento!

Os brasileiros  conscientemente atentos, não se deixam induzir por grupos de pessoas. Percebem os sofismas por trás da pretensão dos que pregam que o Brasil é "pacífico”, na realidade uma forma de  cooptar interesses ferozmente poderosos de ex adversos do desenvolvimento do Brasil e a de corromper a bandidagem amoral e inconseqüente.  

As campanhas  do desarmamento do Brasil e da população brasileira, assim, como o incentivo a não reação” são incentivos implícitos e explícitos ao banditismo e à desorganização da segurança pública nos Estados-membros da Federação do Brasil.

A paz advém de atitudes pacíficas, mas, poderosamente persuasivas, corajosamente, demonstrados nos exemplos  históricos de como-fazer.  

A paz, que os brasileiros querem para o país no qual residem, é a paz conquistada pelos brasileiros preparados persuasivamente.

Há que se informar a população sobre a necessidade do Estado ter o poder dissuasório, em defesa dos seus dois maiores patrimônios: a vida e o território, onde residem. 

Parar com esta ridícula história de "pacifismo": Estados "pacifistas" são entendidos como aqueles Estados que têm que continuar eternamente em desenvolvimento, explorados como meros extratores de matéria-prima e subordinados aos exploradores. Não é mais o caso do Brasil, nem muito menos  o da América do Sul..

Vide exemplos da África (mutilada pelas granadas fabricadas e lá colocadas de acordo com os interesses dos invasores). Vide o caso doOriente Médio e outros tantos.

Força Governo brasileiro: o Brasil já resistiu antes!

Resista mais um pouquinho sem nenhuma subserviência, de igual para igual, Governo brasileiro!
Não esqueçam que Vs./Governo Brasileiro estão representando o BRASILZÃO, com mais de duzentos milhões de residentes - que pensam, existem e exigem respeito de todos os interlocutores de Vossa Excelências, Governo Brasileiro.

E vivas aos que defenderam e conseguiram defender-se de invasores, exemplos para o Brasil.

Vale lembrar Gonzaguinha ..."O Brasil não tem medo de fumaça e não se entrega, NÃO!”  . 

*Curriculum Lattes.

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