quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Quem paga a dívida pública é a sociedade e o maior beneficiário do endividamento público é o sistema financeiro

Maria Fattorelli diz que é preciso rever política a monetária para garantir a distribuição de renda
DE JANEIRO A NOVEMBRO DESSE ANO, OS BRASILEIROS JÁ PAGARAM MAIS DE R$ 600 BILHÕES, SÓ DE JUROS.  A PREVISÃO, NO ORÇAMENTO DE 2014, É A DE QUE A CONTA DE JUROS ULTRAPASSE OS R$ 1,2 TRILHÃO.  A CONTA DE GASTOS COM SALÁRIOS DE SERVIDORES FICA PERTO DOS R$ 200 BILHÕES.  É CLARO QUE NÃO SÃO OS GASTOS CORRENTES OS CULPADOS PELO DÉFICIT.  MAS, SIM, OS JUROS.  POR QUE O ASSUNTO NÃO DOMINA A NAÇÃO?  PORQUE, CLARO, A MÍDIA CONSERVADORA, NO BOLSO DOS BANQUEIROS, NÃO DEIXA O ASSUNTO FLUIR.  MAS AS RESISTÊNCIAS SOCIAIS SE AVOLUMAM. A palavra de ordem foi lançada, ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, em audiência eletrizante, que se estendeu noite adentro: FRENTE PARLAMENTAR PARA AUDITORIA DA DÍVIDA.  Empolgou geral. Hoje e amanhã grande debate sobre o assunto rola na Universidade de Brasília.  Debatedores nacionais e internacionais chegaram à capital.  Todos estão sob orientação de uma mulher de fibra excepcional: Maria Lúcia Fattorelli, profissional da Receita Federal, que se rebelou contra a exploração financeira imposta pelos banqueiros ao povo brasileiro, mobilizando seus pares em defesa da auditoria da dívida, movimento que vai ganhando, aceleradamente, a Federação. Ela tem empreendido uma cruzada internacionalista sobre o assunto, depois que participou, no Equador, do debate levantado pelo presidente Rafael Correa, que desembocou em auditoria da dívida.  No final, concluídos os trabalhos, o sistema financeiro teve que dar desconto de 70% no total das dívidas, se comprometendo a não realizar nenhuma cobrança adicional, visto que o endividamento estava simplesmente engordado por regras voltadas a roubar do povo as suas energias financeiras. A crise financeira global está facilitando a globalização das discussões em torno da questão candente: não dá para pagar o que os banqueiros cobram, porque nessa cobrança embute roubo descarado, juros sobre juros, que o próprio Supremo Tribunal Federal, no Brasil, já considerou ILEGAL, condenando a prática do ANA-TOCISMO, coisa que a grande mídia não discute de jeito nenhum. Pela primeira vez na história, como lembra o consultor legislativo do Senado, médico e advogado marxista Ubiramar Lopes, a dívida se transforma numa matriz global em torno da qual os trabalhadores tendem a se unir para uma luta comum contra a exploração capitalista financeira.  Essa, diz, foi previsão que Trotski fez nos anos que precederam a segunda guerra mundial, cujos motivos se assentam, justamente, nas bancarrotas monetárias europeias, impulsionadoras, como disse Lênin, do movimento socialista internacional.  O que se viu ontem, no Senado, e o que se verá, hoje e amanhã, na UnB, é um ensaio geral de mobilização global, envolvendo gente de todos os continentes, para essa nova batalha da humanidade que os trabalhadores têm pela frente, rumo ao socialismo.
E JANEIRO A NOVEMBRO DESSE ANO, OS BRASILEIROS JÁ PAGARAM MAIS DE R$ 600 BILHÕES, SÓ DE JUROS. A PREVISÃO, NO ORÇAMENTO DE 2014, ESTIMADO EM r$ 4 TRILHÕES(+ OU -) É A DE QUE A CONTA DE JUROS ULTRAPASSE OS R$ 1,2 TRILHÃO; SANGRIA ABSURDA. 
A CONTA DE GASTOS COM SALÁRIOS DE SERVIDORES FICA PERTO DOS R$ 200 BILHÕES.
É CLARO QUE NÃO SÃO OS GASTOS CORRENTES OS CULPADOS PELO DÉFICIT.
MAS, SIM, OS JUROS; DIZER QUE JUROS COMBATEM INFLAÇÃO É ESCÂNDALO; O PAÍS ESTÁ DOMINADO PELA MENTIRA E DETURPAÇÃO COMPLETAS.
POR QUE O ASSUNTO NÃO DOMINA A NAÇÃO?
PORQUE, CLARO, A MÍDIA CONSERVADORA, NO BOLSO DOS BANQUEIROS, NÃO DEIXA O ASSUNTO FLUIR. MAS AS RESISTÊNCIAS SOCIAIS SE AVOLUMAM E TÊM QUE DESEMBOCAR NAS RUAS.
http://independenciasulamericana.com.br/2013/11/frente-parlamentar-de-auditoria-da-divida/
Quem arca com o peso da dívida pública é a sociedade e o maior beneficiário do endividamento público é o sistema financeiro. A afirmação foi feita pela coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli, em audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na noite desta segunda-feira (11).
Participando activamente en el Seminario Internacional "SISTEMA DE LA DEUDA en la Coyuntura Nacional e Internacional organizado por la Auditoría Ciudadana de la Deuda de Brasil coordinado por María Lucía. — comMaria Lucia Fattorelli em UnB - Universidade de Brasília.

Oriana Suárez, coordenadora da Latinidadd - Peru, chama atenção ao fato de muitas dívidas contraídas pelo setor privado serem apropriadas pelo setor público, sobretudo em momentos de crise.
Assita ao vivo: http://twitcam.livestream.com/fm1xq
#AuditoriaDaDividaJa

Cláudio Lamachia - Representante da OAB Nacional "A luta pela auditoria é uma luta da OAB!" O movimento não para de crescer!!

O DIA em que o SENADO FEDERAL  escutou a Auditoria Cidadã da Dívida!!!!

Com a palavra agora Julio Gambina (Argentina): "Não são os povos do norte que estão melhores, não são os povos do sul que estão melhores: quem estão melhores são as grandes multinacionais.
William Gaviria (Colômbia) fala sobre a situação da dívida pública na Colômbia.

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