GRUPO 1
O primeiro grupo – os “cabeças-de-rede” – são as famílias que controlam as redes de nacionais de comunicação, de TVs, rádios, e jornais de circulação nacional.
- Organizações Globo – família Marinho
- Rede Record – Igreja Universal - Edir Macedo
- Sistema Bandeirantes de Comunicação – família Saad
- Sistema Brasileiro de Televisão–SBT – Silvio Santos
- Grupo O Estado de São Paulo (Estadão)– família Mesquita
- Grupo Folha de São Paulo – família Frias
- Grupo Abril – família Civita (responsável por 70% do mercado de revistas do país, incuindo a Veja).
É importante ressaltar que alguns desses grupos possuem também portais na internet e agências de notícias (ex. UOL, da folha; globo.com; agência Estado; agência globo).
GRUPO 2
O segundo grupo de “donos da mídia” é composto por grupos nacionais e regionais com presença econômica expressiva e alguns fortes grupos regionais.
Entre estes grupos estão:
o Grupo RBS da família Sirostski no RS
as Organizações Jaime Câmara em Goiás e Tocantins
o Jornal do Brasil, no DF
a Gazeta Mercantil, em SP
GRUPO 3
O terceiro grupo é composto por grupos regionais de afiliados às redes nacionais de TV.
Neste grupo estão presentes as oligarquias regionais que, obviamente, controlam tanto o poder econômico, quanto o político.
Outra questão importante a ressaltar é que, embora vinculados às redes nacionais de TV, esses grupo locais controlam todo o sistema de comunicação regional por meio de inúmeras rádios e jornais.
Exemplos em alguns estados:
Ceará
família Jereissati (do Senador Tasso Jereissati - PSDB)
Rio Grande do Norte
família Maia (do Senador Jose Agripino Maia - DEM) e
família Alves (do Senador Garibaldi Alves Filho - PMDB)
Bahia
família Magalhães (do deputado ACM Neto - DEM)
Maranhão
família Sarney (do Senador José Sarney - PMDB)
Alagoas
família Collor (do Senador Fernando Collor de Mello - PRTB)
Sergipe
família Franco (do Senador Albano Franco - PSDB)
Pará
família Pires (do Deputado Vic Pires - DEM)
GRUPO 4
O quarto grupo é composto por pequenos grupos regionais de TV, rádio e jornais ou ainda por veículos de pequena participação no mercado de mídia, mas que muitas vezes são apêndices de fortes grupos que atuam em outros ramos da economia.
Um bom exemplo dessa situação é a TV Brasília, que durante um bom tempo foi propriedade do Grupo Paulo Octávio.
Ou seja, os pequenos grupos de mídia estão também, em sua maioria, sob controle do poder local.
É por isso que nos municípios do interior do país, o dono da rádio local é também o chefe político municipal.
créditos:Romeu Sierra
Correção: o Jornal do Brasil não é do DF, mas sim do RJ. O principal jornal do DF é o Correio Braziliense. Já o Jornal do Brasil foi um jornal supercentenário (1891-2010) que deixou de circular no formato impresso e hoje existe apenas com edição digital, num fragmento ínfimo da importância que chegou a ter.
ResponderExcluirTambém creio ser muito importante citar, no Pará, as Organizações Rômulo Maiorana, cujas emissoras locais são afiliadas da Globo e que, com jornais, internet rádios e TV, detêm controle sobre a maior parte da mídia paraense.
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