quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O caminho aberto para a ANOMIA

Conceito de anomia
A ANOMIA é o conjunto de situações que resultam da carência/ausência de normas sociais ou da sua degradação. O conceito também pode fazer referência à ausência de lei ou ao distúrbio da linguagem que impede de chamar as coisas pelo seu nome a incapacidade da estrutura social em proporcionar a certas pessoas aquilo de que precisam para superarem as metas e os desafios da sociedade. Por isso, a anomia oferece uma explicação sobre a conduta desviante.


Em termos concretos, A ANOMIA diz respeito a um desvio ou uma ruptura das normas sociais, mas não das leis: quando alguém desobedece às leis, está a cometer um delito. Os grupos socioeconómicos menos favorecidos são os que sofrem maior pressão, levando-os assim ao desvio das normas sociais. Desta forma, a anomia é um colapso de governabilidade por não conseguir controlar uma emergente situação de alienação experimentada por um individuo ou uma subcultura.


A parcela ordeira do Povo brasileiro, assiste perplexa e sem compreender, ao processo de corrosão do tecido social, com a destruição de parâmetros da legalidade e cidadania. A impunidade ou a desistência deliberada de punições associam o crime ao exercício da autoridade. É o que se denomina crime organizado.

A resultante desta equação sórdida é a anomia, quando um número elevado e crescente de violações de normas são conhecidas, relatadas, mas não são punidas. As normas reguladoras do comportamento social a cada dia perdem sua validade.

Se o mundo mudou, as normas também sofreram mutações e devem ser acompanhadas, mas há uma grande diferença entre as mudanças necessárias e processos de decomposição.

O cidadão de bem, cumpridor de seus deveres, é extorquido por impostos cada vez mais elevados, assaltado nas vias públicas por radares–pedágios o que o impele a atitudes inadequadas para se proteger. A destruição da indústria nacional. A falência dos serviços de saúde, pais de família sendo assassinados nas ruas, mais mortes que qualquer exército em guerra e as incontáveis situações conflitantes do cotidiano pelas quais passam as famílias brasileiras. Junte-se a isso o acesso negado à informação. 

O País está sendo vitima de ataque em todas as suas expressões, impedido de continuar seu trajeto de desenvolvimento para tornar-se uma Nação Soberana. 

O trabalho das ONG’S internacionais e nacionais está dividindo o território através das reservas florestais e indígenas, promovendo a luta de classes próprias da doutrina comunista para tomar o poder, evoluindo para manifestações individuais e de grupos de agressão social.

Políticos e pseudo-intelectuais, induzem os jovens às drogas , ao aborto e ao hedonismo, com argumentos sofistas de normalidade. Iludem as classes menos favorecidas com promessas demagógicas ao invés de promoverem o desenvolvimento através de estratégias regionais com participação pública nas decisões.

Introduzem políticas educacionais que premiam a mediocridade e o ócio. Oferecem cotas em escolas públicas não aos pobres e dedicados, mas demagogicamente através da cor da pele. Promovem a extorsão da classe produtiva e ordeira. De onde provém esse ataque? 

De várias entidades transnacionais que, defendendo seus interesses em um país rico como o Brasil, corrompem a juventude, a mídia, intelectuais orgânicos líderes em suas instituições e principalmente políticos e entidades governamentais - que são empregados para facilitar o processo de dominação econômico-social.

Portanto, hoje não há oposição aos governos auto-denominados “democráticos”. 

Que futuro esperamos para nossos filhos e netos?

Ronaldo Ducceschi Fontes, Médico, é coordenador do Foro do Brasil.

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