Mensalão 2
O grupo J&F, dos frigoríficos JBS-Friboi, mandará o nome da construtora Delta para o abate. Duas semanas depois de engolir a empreiteira, o J&F, comandado por Joesley Batista, concluiu que a denominação atual está bichada. No contrato social que ficará pronto nesta semana, a Delta se converterá J&F Infraestrutura ou J&F Engenharia.
Também ficarão claras as intenções de Batista. Ele quer, sobretudo, os contratos da Delta com a União e os Estados. A finada Delta tinha (ou tem) contratos com o Governo de Mato Grosso e com a Prefeitura de Cuiabá , site da revista Época/Felipe Patury. HTTP://WWW.MIDIANEWS.COM.BR/CONTEUDO.PHP?SID=260&CID=133808
A âncora do "Jornal da Band" se casou com um dos maiores empresários brasileiros, Joesley Batista, 40, presidente da J&F Holding.
A cerimônia na igreja Nossa Senhora do Brasil foi seguida de festa com shows de Bruno e Marrone e Ivete Sangalo.
Segundo o colega de bancada de Ticiana, Ricardo Boechat, o casamento foi "portentoso".
Eles passarão a lua de mel na Itália: percorrerão a rota do vinho da Toscana de bicicleta.
Orlando Oliveira/AgNews
Ticiana Villas Bôas e Joesley Batista, na saída da igreja Nossa Senhora do Brasil
A Queridinha do Joãozinho Saad, para sacramentar o negócio e finalmente "pagar a fatura" do Lulinha que pagou a massa falída do grupo "Band", se une ao comprador da antiga DELTA que agora terá "novo rótulo" para sair dos holofotes da Veja e outros.
Delta se converterá J&FInfraestrutura
ou J&FEngenharia
ou J&FEngenharia
- O plano será exitoso se o J&F quebrar a resistência do Planalto à compra da Delta. A portas fechadas, a presidente Dilma Rousseff se diz contrária à operação e cobra da Controladoria-Geral da União a declaração de “inidoneidade” à empreiteira. Isso a impediria de participar de licitações nos próximos cinco anos. Em um lance agressivo, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, orientou o relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), a apoiar a quebra do sigilo bancário da Delta em todo o país, e não apenas em Brasília, foco dos desvios. Para contornar a situação, Joesley Batista e seu irmão Wesley se reuniram com quatro ministros e o vice presidente, Michel Temer. - Leandro Loyola
convidados presente no enlace: Marco Maia, Temer, Chalita.
Manuela Scarpa/Foto Rio News
Com a “compra” da Construtora Delta pelo grupo J & F, acertada em um único almoço e antes que se saiba
exatamente a quantas anda essa criatura nutrida, na infância, pelo governador
Sergio Cabral, do Rio de Janeiro, o governo Dilma dá mais uma lição ao mundo
sobre como combater a corrupção.
Inaugura-se uma nova era no modo petista de
lidar com “malfeitos” inadvertidamente “vazados” para o distinto público: assim
como os donos dos pedaços do Estado outorgados aos partidos que integram a base
de sustentação do governo, pegos em flagrante de corrupção, são “condenados” a
transferir para outro membro da mesma organização o comando do seu “distrito”
(ou ministério), agora também os “proprietários” das grandes lavanderias usadas
para transferir dinheiro do Estado para essas organizações, quando pegos em
flagrantes dificilmente solúveis em água, são condenados a transferir a
lavanderia inteira para outro membro da mesma organização e passar do palco
para os bastidores, naturalmente sem prejuízo dos seus “direitos especiais” e
outros bens “adquiridos”.
E tudo, é claro, em nome “da causa“. O que mudou foi a causa…
Pelos termos do “negócio” assinado
na segunda-feira, 7, e anunciado na quarta-feira, 9, após um rápido almoço
entre Fernando Cavendish e Joesley Batista, a J & F “não utilizará um centavo de seus cofres para ficar
com a Delta; usará a distribuição dos dividendos futuros da
própria companhia para pagar seus antigos controladores“.
O primeiro passo da J & F na Delta será “enfrentar o imbroglio jurídico e político”
já que, desde 24 de abril último a construtora está sendo investigada
pela Controladoria Geral da União por
falcatruas tramadas em conluio com o famigerado Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e
Transportes) num processo que pode torná-la inidônea. Uma
condenação implicaria o cancelamento automático de todos os seus contratos e a
impediria de fazer novos negócios com os governos federal, estaduais e
municipais, o que a levaria à morte, por assim dizer, por “supressão de
habitat”.
José Batista Junior, um dos três irmãos que “controlam” a J & F, tem certeza, porém, de que esse é um obstáculo superado pois “seria uma conversa de bêbado ou de louco” pensar que isso não foi previamente acertado:
“Imagine se o dr. Henrique Meirelles (ex-presidente do Banco Central de Lula e atual Presidente do Conselho da J & F) ia fazer um negócio que o governo não quer“.
- Ao contrário do que os Batista esperavam, o fato de o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ter participado da operação não melhorou o relacionamento com o governo. Ao contrário, trouxe ainda mais incômodo. Nesse quadro, a J&F vislumbrou problemas com seu principal sócio no JBS-Friboi, o BNDES. - Felipe Patury
“Mudado o controlador o motivo do processo de inidoneidade se extingue“, disseram à IstoÉ Dinheiro pessoas ligadas à
direção da J & F que sabem onde estão
pisando. Por isso, sob a nova direção, “será mudado quem for necessário por razão técnica ou
jurídica“
O princípio da isonomia foi, portanto, rigorosamente respeitado. Trata-se exatamente do mesmo procedimento de segurança que garante que das relações promíscuas entre ministros da Republica lulopetista e múltiplos parceiros privados de risco não nasçam aprofundamentos de investigações nem processos jurídicos incômodos que, com o aval da Secretaria de Estado do governo dos Estados Unidos da América, fez do PT uma referência mundial de “combate à corrupção”.
O princípio da isonomia foi, portanto, rigorosamente respeitado. Trata-se exatamente do mesmo procedimento de segurança que garante que das relações promíscuas entre ministros da Republica lulopetista e múltiplos parceiros privados de risco não nasçam aprofundamentos de investigações nem processos jurídicos incômodos que, com o aval da Secretaria de Estado do governo dos Estados Unidos da América, fez do PT uma referência mundial de “combate à corrupção”.
Para quem, partindo de um pequeno açougue em Anápolis, no
interior de Goiás (sempre Goiás…) conseguiu saltar, nos últimos 10 anos, para a
posição de 3ra maior empresa do Brasil atrás apenas da Petrobras e
da Vale, ficar dono de mais de 50 marcas,
pagar 140 mil funcionários em todo mundo e, last mas
absolutamente not least, tornar-se sócio do BNDES e
dos fundos de pensão do Banco do Brasil, da Petrobras e
da Caixa Econômica Federal (eventos que
não ocorreram necessariamente nessa ordem), dinheiro não é problema.
Nem para a Delta, aliás.
Saindo do nada ha bem poucos anos, ela se tornou a sexta maior
empreiteira do país. Faturou R$ 3 bi em 2011 e tem R$ 4,7 bi de contratos em
carteira, quase todos de obras do PAC, filho da Dilma.
Mas, neste caso, não é de dinheiro que se trata: “Vamos
supor que tudo dê errado (que ainda reste algum foco oculto de
resistência moral no país, acrescento eu). Nesse caso devolve-se a empresa aos seus antigos
controladores. Não ha risco financeiro assumido nesse negócio“, diz
candidamente o pessoal da J & F.
Ou seja, se colar,
colou…
http://vespeiro.com
créditos: Mário M. Jaber
- A J&F, holding que controla o frigorífico JBS-Friboi, retomou as negociações com o Grupo Rede, de energia, depois que o governo divulgou as novas regras para o setor elétrico, que incluem a renovação de concessões para as empresas que aceitarem reduzir as tarifas de eletricidade. As negociações começaram há dois meses, mas foram suspensas até a divulgação do novo modelo para o setor. Com um faturamento superior a R$ 10 bilhões, o grupo Rede pode ser comprado pela J&F. Felipe Patury O Grupo Rede Energia
é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico brasileiro.O fortalecimento do instrumento de intervenção em concessionárias do setor elétrico, regulado pela medida provisória 577, deve evitar que a Eletrobras tenha que assumir distribuidoras problemáticas como fez no passado.A MP permitiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decretasse intervenção em oito distribuidoras de energia do Grupo Rede Energia em se/2012 "Com a MP, a tendência é que a Eletrobras seja menos demandada para salvar empresas em dificuldade. Mais recentemente, a companhia assumiu o comando da distribuidora de Goiás Celg-D
http://vespeiro.com
créditos: Mário M. Jaber
ADENDO:
Delta usou 18 empresas de fachada para lavar R$ 370 milhões, afirma MPF
http://istoe.com.br/delta-usou-18-empresas-de-fachada-para-lavar-r-370-milhoes-afirma-mpf/?platform=hootsuite
O MPF deve investigar sobre os principais acionistas da JBS-FriBoi. como conseguiram adiquirir ações milionárias vindos da condição de cidadão pobre... principalmente filhos de políticos majoritários no comando do governo, e das empresas do governo.
ResponderExcluirsó dá ladrão... e mais ladrão...
ResponderExcluirO POVO BRASILEIRO MOSTROU E ESTA PROVANDO QUE NÃO TEM COMPETENCIA ÉTICA E MORAL PARA REAGIR A TODA ESSA SITUAÇÃO DITATORIAL QUE VEM ACONTECENDO IMPUNEMENTE.
ResponderExcluirOS TRES PODERES NÃO TEM MAIS PODER. DEVERIAMOS REBATIZA-LOS DE TRES PHODERE
phoderes
ResponderExcluirVeja amigo virtual Thomas Fendel, comentamos à exatamente 6 anos e tudo permanece os caras tiveram tempo para roubar tudo, se aparelharem e dominar o pais tornando o povo escravo. Enquanto as FFAA se cala.
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