sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Nelson Jobim acusado na Itália de corrupção em uma malograda venda de fragatas italianas ao Brasil



Naquele ano – em que a Itália insultava publicamente o Brasil devido ao Caso Battisti – já causara estranheza a  carona aceita pela Marinha Brasileira, ao embarcar, em Fortaleza, em um navio aeródromo italiano, helicópteros e marinheiros brasileiros destinados ao Haiti.
Agora, estoura na imprensa italiana, com grande destaque, a investigação sobre a projetada venda de fragatas FREMM, franco-italianas, ao Brasil, o “canal direto” que  existiria entre o ex-ministro do Desenvolvimento do Governo Berlusconi, Claudio Scajola – acusado de propósito de corrupção em uma malograda venda de fragatas italianas ao Brasil – depoentes confirmaram que Scajola era muito ligado ao peemedebista gaúcho Nelson Jobim, que ocupou o Ministério da Defesa no governo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva em 2010.



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Brasília - O subsecretário de Defesa da Itália, Guido Crosetto, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinam acordo dos dois países para a troca de "tecnologia" na área de defesa 2010.



Explicou o ex-ministro, em entrevista ao jornal italiano La Stampa: navios de logística e transporte de combustível, foi cancelado”. 
“Você acha que se tivesse recebido algo como 225 milhões de euros, eu passaria meus dias entre papeladas e tribunais?”, questionou Jobim, que voltou a exercer a profissão de advogado.
A única certeza é que não foi assinado “nenhum acordo com a Itália sobre fragatas e que sobre a ‘comissão’ nunca se falou nada da nossa parte”, completou Jobim.
Sobre o suposto envolvimento do ex-ministro brasileiro com o ex-ministro italiano Claudio Scajola, Jobim admitiu ter encontrado “duas” vezes com Scajola, e sabia que ele “passeava pelo Rio procurando empreendedores brasileiro nos negócios das fragatas antes que tudo naufragasse”.
O TEMPO NOS MOSTRARÁ A VERDADE...

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