quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O enfeite de políticos medíocres


No Brasil a mediocridade é um aneurisma asinino consolidado no centro do poder e com força de contaminação.

Pois a mediocridade aqui instalada pode ser definida como mediocridade brasileira-atrativa, que é a órbita asteróide da qual nada, nem mesmo a inteligência universal, pode escapar, porque o não-saber e o querer-não-saber são terrivelmente fortes.

Pois a mecânica política fluente nos últimos períodos governamentais  é a  teoria desenvolvida a partir do princípio da incerteza e da pouquíssima credibilidade.

A constante mediocrizante é o recurso mental-mercadológico utilizado pelos nobres “doutos” do não-saber para dar a burrice nacional  uma tendência intrínsica de expansão bestificante.

Em decorrência, o horizonte está descendo sobre a coxilha é o limite de um vácuo político-institucional-administrativo em grande parte decorrente do vácuo sociocultural, no qual já nos debatemos envoltos pela mediocridade geral, contagiante, e sufocante, que no  Brasil, atingiu um estágio semelhante a peste, atingindo até os que cercam com objetivo de ater-se ao caráter, à índole.

No Brasil o enfeite de políticos medíocres, em alguns dos quais essa bactéria  se tornou resistente aos antibióticos do saber, que nem de experiência é feito. Os esquerdistas alinham-se com Mussolini, Lenin, para o qual a experiência é uma mentira histórica.

Como outros esqueceram a terrível experiência nazista, alinhando-se a conceitos racistas. Ensaiam o strip-tease do liliputianismo intelectual, político e moral a que estamos sendo reduzidos no Brasil com certeza.

Em todo o caso, resta-nos o conforto, de que ao contrário da paralisia cerebral, a sociocultural é passível de cura sem profundos traumatismos, a começar pelo estancamento de suas causas, a primeira das quais está em lares malformados e péssimos formadores; a segunda, nas escolas que não vão além do trivial; a terceira, nos escalões políticos-governamentais destituídos de competência.

A mediocridade transmitida pela ausência... nas rodas de nudez ocasionada pela televisão, ou pelas cólicas musicais, na mascagem do chiclete dando-se a impressão de que se está falando, não leitura de cunho literário histórico ou o que for de instrutivo. O contágio pela ausência é altamente veloz e abrangente. A convivência com eles implica sério risco de vício.

“A ignorância de tal forma assumiu sua presença na terra, que se fez palpável. Tem dimensões, desenho e cores. É consistente e multifacetária. Alguns meios de comunicação, manobrados por  indivíduos de espécie sulfúrica, encarregam-se de expor a imensa variedade de tipos ignorantes. Os expostos babam-se da faceirice. Os mais infames são os portadores da mediocridade carismática.. Esses são irrecuperáveis. Entretanto, pu... lula... m.” (Guido Mondim)

A mediocridade é a antítese da inteligência, é amorfa e acomodada, distancia o bom senso ou o senso comum, não aceita que viver é aprender para ignorar menos, é o egoísmo feroz e a sede de prazeres, amorfo, agente funerário, considera o bem e o mal com iguais direitos.
Caráter Contagioso da Mediocridade
Antonio Pires

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