sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aqüífero Guaraní (1) - O Brasil não está isento da guerra

   Os brasileiros têm que romper o trato que sempre tiveram com a ilusão de que ser pacífico é garantia permanente de viver em paz.
         Os militares brasileiros têm no pórtico de seus quartéis a máxima que garante a paz permanente, “se queres a paz, prepara-te para a guerra” (si vis pacem para bellum).


Está na hora dos brasileiros conquistarem a verdadeira garantia de paz, investindo nos avançados 
equipamentos de guerra, tais como armamentos e submarinos nucleares, e preparo de ferozes 
guerreiros das três Forças Armadas, em consonância com o seu gigantismo e potencial 
de influência, dirigidos à manutenção da 
paz na Humanidade.

           O Brasil tem que sair da indiferença. Há necessidade da tomada de decisão imediata, ou assumimos 
a posse da Amazônia como território brasileiro ou, a entregamos logo, sem pestanejar, para os países hegemônicos que a cobiçam e nos livramos de uma vez por toda deste problemão.

      A defesa das águas brasileiras está na Constituição Federal, no Artigo 20, que 
trata dos bens da União. Em seu Inciso III , a legislação determina que rios e quaisquer correntes de água no território nacional, inclusive o espaço do mar territorial, 
pertencem à União. Isso é complementado pela Lei 9.433/1997, que trata da Política Nacional de Recursos Hídricos, em seu Artigo I , Inciso II, que estabelece ser a água recurso
 limitado, dotado de valor econômico, e determina que o poder público seja responsável pela licença para uso dos recursos hídricos, “como derivação ou captação de parcela 
de água”. A ingerência estrangeira nos recursos naturais da Amazônia tem aumentado significativamente nos últimos anos. Seja por ação de empresas 
multinacionais, pesquisadores estrangeiros autônomos 
ou pelas missões religiosas internacionais.

 Que fique bem sabido que, se decidirmos pela sua integração à Federação, temos que investir maciçamente nas Forças Armadas, tanto em efetivos militares e equipamentos de guerra, para que possamos encarar qualquer tentativa de tomada da região pela força das armas desencadeada por forças internacionais coligadas invasivas. Porém, ainda resta a opção dos covardes e traidores, entregar a região aos cobiçosos países, europeus e americano, e viver em paz, confortavelmente com a bolsa-Amazônia.

No futuro, Água será causa de guerras

:: Edvaldo Tavares (*) ::
Esse mineral líquido, surgido no início da
formação do planeta Terra, permitiu o aparecimento da vida na sua superfície.
         Os primeiros seres vivos que se estabeleceram no planeta há 3,8 bilhões de ano, iniciaram a sua existência nos oceanos primitivos. De bactérias e algas azuis unicelulares, evoluíram e se reproduziram ao longo do correr dos milhões de anos e se espalharam por todo o seu ambiente.
       Não pode existir vida sem a água, pelo menos esta forma conhecida. Esse precioso bem é indispensável à existência humana, tornando-se, portanto, imperiosa a sua economia, preservação e uso zeloso.
       Apesar de ser o bem mais precioso para a humanidade, é tratada de forma negligente, sem salvaguarda da sua pureza e reservatórios naturais, não somente no Brasil, mas no mundo todo. O planeta Terra por ter dois terços de sua superfície coberta pela água, distribuída nos oceanos, mares e rios, poderia apropriadamente ser chamado de planeta “Água” – sem mencionar a existente no subsolo.
         Esbanjando privilégios, o Brasil tem quase 15% da água doce, não congelada, correndo na Amazônia, concedendo a região o status de reserva do mineral líquido do planeta para os vindouros mil anos. A situação torna-se mais dramática se for entendido que a água doce representa apenas 3% de toda a água que existe no planeta e que destes menos de 1% pode ser utilizado.

                                      
Como se formam os aquíferos

 O restante cobre os picos das grandes cordilheiras, formam as geleiras polares e é subterrânea constituindo os aqüíferos, sendo que 90% dos 3% compõem o conglomerado branco do continente antártico.
        O Brasil, de natureza privilegiada, podendo ser denominado como “O Rei das Águas”, tem o aqüífero Guarani na região centro-leste da América do Sul, em azul, abrangendo os Estados brasileiros de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. era considerado o maior do mundo, tendo a sua maior localização em território brasileiro. Após descoberta bem recente dos pesquisadores da Universidade do Pará de um aqüífero, maior ainda, localizado no Pará, Amapá e Amazonas a segunda posição.
         O planeta Terra com predominância da cor azul, representando 97,2%, dois terços, da sua cobertura em água, visto do espaço. No pólo norte, de cor branca, está o continente Ártico e no pólo sul, igualmente de cor branca, está o continente Antártico com suas geleiras.
             A importância da água para os árabes e o descaso do brasileiro
         Em 1932, após conquistar a maior parte da península arábica com a ajuda dos guerreiros islâmicos de Muhabe, Iben Saud cria o reino da Arábia Saudita. Em 1933, a casualidade contribui para a descoberta de petróleo quando o objetivo de uma expedição americana era encontrar água, iniciando, então, a produção comercial com a autorização do rei, sendo formada em 1938, a primeira companhia entre a Arábia Saudita e os Estados Unidos (Arabian American Oil Company – ARAMCO).
         A água para os países árabes é um problema dramático. Debaixo das areias do deserto, em busca constante de água, nas perfurações do solo, em vez de brotar o precioso líquido, jorra o petróleo, ao contrário do que ocorre no Brasil. Diversos países do Oriente Médio, entre eles Israel, Kuwait e Arábia Saudita, quando dão a sorte de encontrar água no subsolo, é salinizada exigindo procedimento caríssimo para a dessalinização.
Escassez de água na África. Sudaneses bebendo água

         A foz do rio Amazonas, costa do Estado do Amapá, vem sofrendo captação da água por petroleiros estrangeiros no processo de contrabando internacional típico da hidropirataria. Isto ocorre nas barbas das autoridades brasileiras que não tomam a iniciativa de estabelecer rigorosa fiscalização na área. Para as empresas da Europa e do Oriente Médio, a água contrabandeada do rio Amazonas, embora no estado bruto, tem o custo do beneficiamento do metro cúbico mais barato do que o tratamento de retirada do sal da água obtida dos lençóis subterrrâneos e dos oceanos.
Rios, a benção divina que os brasileiros ainda não souberam agradecer.

                                           O contrabando de água brasileira
         Missões religiosas, empresas multinacionais e pesquisadores estrangeiros têm contribuindo com interferências externas, coletas de dados e transporte da água brasileira para o exterior. Segundo publicação na revista Veja, edição 2036, de 26 de novembro de 2007, na seção O apelo exótico da selva, página 106, foi veiculada a matéria A guerra contra a água mineral. A revista afirma que a água mineral Equa é originária do meio da floresta amazonica brasileira e que passará a ser distribuída nos USA a partir de abril de 2008. Análises efetuadas em laboratórios americanos dão a essa água de origem amazônica como sendo a água mineral mais pura do mundo. Esta é mais uma questão que tem que ser bem avaliada pelo governo brasileiro.
            Equa Water: a mais nova água superpremium (artigo do blog Manalais)
           O empresário americano, Jeff Moats descobriu que vender água pode ser muito lucrativo. Ele está investindo US$ 12 milhões para lançar um nova marca de água mineral na categoria superpremium: a Equa Water. E advinhem da onde vem essa água? A fábrica está sendo construída uma área de 1.500 hectares perto de Manaus, no coração da nossa Amazônia. Jeff quer extrair a água de um aquífero muito antigo situado 200 metros abaixo da superfície. Segundo ele, a água desse aquífero tem o maior grau de pureza do mundo, porque está envolto por quartzo rosa, que atua como um guardião da pureza da água.
                  A idéia é posicionar a marca como a mais pura dentre as águas da terra e explorar na comunicação o mistério que envolve a Amazônia, uma das últimas fronteiras exploradas pelo homem. Ele sabe e irá construir sua marca com base em três pilares: pureza da água, design da garrafa (minimalista) e no branding, este último fundamental. Mas mesmo assim, a tarefa não vai ser fácil, pois a Equa Water terá que competir com outras águas superpremium, como a Evian, a Tynant, a Fiji e a Vittel. Mas acredito que o exotismo da origem da água pode dar um bom empurrãozinho. Como os americanos adoram a Amazônia, pelo menos na terra do Tio Sam as chances de sucesso são boas. O mercado de água mineral cresce a uma taxa de 25% ao ano e já é um mercado que movimenta US$ 60 bilhões no mundo. Que tal você tomar a água mais pura, mais cristalina e mais misteriosa do mundo?
             
A guerra que a carência da água causará no mundo
 
Dos círculos de debates internacionais sobre os bens comuns, entre eles as florestas e a água doce, pode ser extraído futuras ingêrencias na Amazônia para gerenciamento da região por potências estrangeiras.
            A Global Business Network, californiana, especializada em tendências de negócios, apontou o rio Amazonas como palco de guerra, em futuro próximo, por causa da água. Esta afirmação consta do relatório de 2004 encomendado pelo Pentágono.
O Brasil não está isento da guerra.
                                                              
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(*) Edvaldo Tavares  é autor do livro: "SUCESSO na Vida é para Qualquer Um. Inclusive para Você!" Membro da Associação Médica de Brasília (AMBr) e da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET). Ex-Diretor do Hospital de Guarnição de Tabatinga, Tabatinga/AM. Diretor Executivo do Sistema Raiz da Vida. www.raizdavida.com.br ehttp://twitter.com/raizdavida  

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