segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Roberto Campos na ditadura de 1964 criou o Banco Central do Brasil, seu neto em 2019 eleito presidente do Banco Central. Será a finalização do Banco Central?


O ministro da Economia, Paulo Guedes,  admirava tanto Roberto Campos, que sugeriu que seu neto comandasse o Banco Central. O presidente Jair Bolsonaro, concordou.
Ignorante em Economia, o presidente eleito afirmou: “quem ferrou o Brasil foram os economistas”. Já tirou da tumba os “Chicago boys” da Era Pinochet. Há uma combinação histórica entre os militares e a Escola de Chicago. No caso brasileiro, os monetaristas passam por reciclagem na FGV-Rio e nos bancos de negócios. O “posto Ipiranga” (PI) centralizará todo o poder governamental em um superministério de Economia. Cirurgicamente, estão nomeados “raposas para cuidar do galinheiro”. Os novos dirigentes das principais empresas estatais (BNDES, BB, Caixa, Petrobras, etc.) são nomes do mercado de compra-e-venda de ativos com passagens pelo antigo banco Bozano, Simonsen, BTG Pactual e Brasil Plural. São todos economistas egressos de Chicago e da FGV-RJ. Por exemplo, para presidir o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), foi escolhido o economista Carlos Von Doellinger (ex-FGV). Ele também prestou serviços à ditadura militar, quando foi secretário da Comissão de Programação Financeira entre 1980 e 1983, órgão antecessor da Secretaria do Tesouro.
 
O atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn de Haifa Israel (à esquerda)[1] e indica o seu sucessor Roberto Campos Neto escolhido por Bolsonaro. (Adriano Machado/Reuters) [1]

Roberto Campos e militares:
Seu avô, Roberto Campos afilhado dos militares,  serviu como embaixador do Brasil em Washington e Londres. Esses trabalhos lhe valeram o apelido de “Bob Fields” – uma tradução exata do inglês usada como uma maneira de criticar sua afinidade com o capital estrangeiro.
ADENDO: AGOSTO/2019

O Processo da Basileia | A armadilha do BIS para todas as Nações

O avô de  Roberto de Oliveira Campos Neto atual presidente do Banco Central, era tão americanista, vaidoso e egocêntrico que gostaria de ter sido presidente do FED, o Banco Central dos Estados Unidos, simpatizante do BIS, estudou filosofia, um sujeito literário, frascista e metido a engraçado. Foi ajudante dos generais na ditadura militar, ministro do Planejamento de Castelo Branco, assinou o decreto que criou o Banco Central do Brasil em 1964. O Consenso de Washington: a visão neoliberal dos problemas, junto com Delfim Netto, Simonsen, Bulhões, Severo Gomes, Jarbas Passarinho, Leitão de Abreu, Reis Veloso, Andreazza. 

O neto Campos Neto, de 49 anos, foi um dos principais executivos na tesouria das Américas no Banco Santander, banco no qual trabalhou por um total de 16 anos – seu trabalho como responsável pela tesouraria do Santander nas Americas, com escritórios nos EUA, México, Chile, Peru, Brasil e Argentina.  Também era responsável pelo trading proprietário e market making local e internacional do banco, um trabalho que o levou a conhecer gestores de fundos e executivos de empresas que queriam investir no Brasil.

sócio-fundador da empresa de investimentos Vectis Partners, em São Paulo. “Como trader e chefe de tesouraria de bancos e gestor de fundos, ele tomou decisões certas a maior parte do tempo.”

O avô Roberto Campos montou no Brasil nos anos 1950/60, o "econômico" liberalismo de mercado, a banca.  O neto Roberto de Oliveira Campos Neto no ano 2019, enfiou-se numa equipe de medíocres, com Paulo Guedes, Damares Alves, Onyx Lorenzoni, Sergio Moro, Ernesto Araujo, Augusto Heleno, Abraham Weitraub, Ricardo Salles, Jair Bolsonaro. "Liberar para o BIS, usando o BC e  medíocres". 

O avô, Roberto Campos, debochava do atraso do Brasil e via no que seria uma esquerda iletrada a expressão de um país retardatário em relação às modas da economia mundial. O que diria hoje o avô do governo terraplanista que acolheu o neto como gestor da moeda e dos juros de uma economia morta. O que diria o avô ao saber que o neto é autor de um plano de socorro aos bancos que ameaçaram quebrar,  com uma rede de proteção com dinheiro público.

[1] 2018: Ilan Goldfein, nascido em Haifa – Israel sócio do Itaú/Unibanco é o novo presidente do Banco Central brasileiro

[2] https://www.bcb.gov.br/historiacontada/

domingo, 10 de fevereiro de 2019

O casamento harmonioso da elite pós-fascista latino-americana renascida e os falcões do sionismo

N. Babić  2019/01/31

A colonização, sob a estrutura mitológica do suposto retorno a uma terra ancestral, que Deus havia dado ao povo "escolhido", começou a ser encorajada pelo sionismo liderado por Theodor Herzl e seus congressos, especialmente o realizado em Basileia, na Suíça, em agosto de 1897,  o chamado . Programa de Basileia.  para obter as aprovações necessárias dos governos para atingir o objetivo final do sionismo, e o apoio político foi obtido pela Declaração de Balfour, seguida pelo mandato concedido pela Liga das Nações ao Reino Unido.
América Latina do sulNetanyahu Tramp
Lembre-se de que a derrota dos poderes centrais e o desaparecimento do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial vieram uma sucessão de novos estados-nação e outros que floresceram, prevalecendo um elemento étnico que levou a numerosos levantes dentro de idéias baseadas no direito à autodeterminação dos povos. Nesse contexto, apesar do mandato que lhe é conferido pela nova Liga das Nações, o Reino Unido entregará o território palestino a estruturas coloniais sob influência sionista, dando todo tipo de apoio e poder à Agência Sionista, uma organização criada em 1923 para mudar a estrutura legal e permitir a entrada maciça de colonos judeus. para a Palestina,
Palestina IsraelO muro entre Israel e Palestina
A lógica criminal do sionismo - muro Israel / Palestina
Jair Bolsonaro, assim como Juan Guaidó, tem o apoio de Washington, republicanos, democratas e Casa Branca e, mais importante, o apoio de Israel, o "Dia da Pátria dado por Deus"  em Israel presentes quase todos os magnatas financeiros e da mídia.    
O novo autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Gerardo Guaidó, e Jair Bolsonaro presidente do Brasil, e militância, são seguidores políticos dos círculos neoliberais latino-americanos perto de Washington, que chegaram ao poder nos países latino-americanos depois que as juntas militares fascistas saíram nos anos 80 e início dos anos 90Temos uma situação incomum aqui. Enquanto Israel, especialmente em janeiro, durante o Dia da Lembrança do Holocausto, exorta os países europeus, muitas vezes com bastante razão, a condenar todas as formas de nazismo, por outro lado, dá apoio aberto às elites políticas que surgiram na América Latina sob a junta militar e durante os piores momentos. perseguição e genocídio sofridos na história moderna pelo continente latino-americano.
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A ESSÊNCIA DO SIONISMO É COLONIALISMO, RACISMO E LIMPEZA ÉTNICA

 Enquanto Israel, durante o Dia da Lembrança do Holocausto, exorta os países europeus, muitas vezes com bastante razão, a condenar todas as formas de nazismo, por outro lado, dá apoio aberto às elites políticas que surgiram na América Latina sob a junta militar e durante os piores momentos. perseguição e genocídio sofridos na história moderna pelo continente latino-americano.
Portanto, não surpreende que Israel também tenha apoiado o golpe contra o governo democrático da Venezuela. Israel reconheceu o parlamentar da oposição Juan Guaidó como presidente da Venezuela, seguindo os passos de Washington e de vários outros países. 
Venezuela avançou , procurando dispor de todas as suas reservas, em primeiro lugar, para remediar as conseqüências das sanções dos EUA e combater a crise que os diplomatas dos EUA atribuíram ao "socialismo", em vez das tentativas políticas dos EUA de esmagar a economia do país latino-americano. A Venezuela ordenou que o Banco da Inglaterra transferisse parte de seus 11 bilhões de ouro para seus cofres. O pedido foi enviado em dezembro de 2018. Seguindo as instruções de Bolton e do Secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo, os banqueiros de Londres se recusaram a atender ao pedido oficial de Caracas."Os funcionários do Banco Central da Venezuela foram ordenados a não tentar entrar em contato com o Banco da Inglaterra. Esses banqueiros centrais foram informados de que os membros do Banco da Inglaterra não responderiam ". As notícias levaram a rumores de que a Venezuela havia vendido 20 toneladas de ouro, levadas pelo Boeing 777 da Rússia, por cerca de US $ 840 milhões. É provável que o dinheiro seja pago aos detentores de títulos russos e chineses e compre comida para aliviar a fome localmente. A Rússia negou a notícia, mas a Reuters confirmou que a Venezuela vendeu 3 de 29 toneladas de ouro para os Emirados Árabes Unidos, com outras 15 toneladas embarcadas em 1º de fevereiro.

Como informou a Bloomberg: "As autoridades americanas estão tentando conduzir uma operação no estilo Chicago Boys e ajudar Juan Guaidó a assumir o controle do governo. O valor de US $ 1,2 bilhão em ouro faz parte dos US $ 8 bilhões em reservas de divisas mantidas pelo Banco Central da Venezuela. ”
"A ilegalidade atrai a ilegitimidade". Menos de duas semanas após o juramento de Nicolás Maduro em 10 de janeiro, que se tornou presidente após sua reeleição em maio de 2018, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, declarou "firme apoio" à oposição dos Estados Unidos e sua luta contra o "ditador" Maduro. Pence conversou com Guaidó em 15 de janeiro e reiterou sua opinião à mídia americana. No dia seguinte, Guaidó se declarou presidente. Muitos países rapidamente uniram forças para apoiar o golpe. 
"Israel se junta aos Estados Unidos, Canadá, à maioria dos países latino-americanos e europeus que reconhecem a nova liderança da Venezuela", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu no vídeo.
Guaidó respondeu com uma mensagem no Twitter, agradecendo-o por apoiar o apartheid israelense e mencionando a libertação de Auschwitz, a fim de traçar um paralelo mórbido à "luta pela liberdade" em seu país.
A líder de oposição María Corina Machado, que declarou Guaidó "presidente da Venezuela", agradeceu Netanyahu uma semana antes de Guaidó, dizendo que "os cidadãos venezuelanos aguardam ansiosamente as relações diplomáticas com o Estado de Israel". 
O apoio israelense à oposição venezuelana ministrada por Washington e Juan Guaidó pessoalmente não é surpreendente. A oposição venezuelana, da qual Guaidó de repente se tornou líder, assim como o governo de Israel, é uma direita pró-fascista radical, alimentando a violência e a luta armada para impor suas idéias e chegar ao poder. 
Na Venezuela, Guaidó já estava tentando privatizar a empresa nacional de petróleo venezuelana PDVSA, mas isso não funcionou.
Hugo Chávez cortou os laços diplomáticos com Israel durante a guerra de 2008 e 2009 na Faixa de Gaza, que matou mais de 1.000 palestinos. Segundo a Al-Jazeera, Chávez já havia acusado Israel de agressão a Israel durante a guerra de 2006 a Israel antes de qualquer país árabe ou muçulmano. Chávez disse que Israel, com a ajuda dos Estados Unidos, está fazendo um "novo holocausto". (MATARAM CHAVES). 
FONTE:

Skladni brak preporođene latinoameričke postfašističke elite i jastrebova cionizma



sábado, 9 de fevereiro de 2019

Paulo Guedes o IBGE e o Banco Mundial


Paulo Guedes mostra estar à serviço dos  sionistas que comandam o Banco Mundial PRIVATIVISTA e seus consensos, diálogos, neoliberais,  atuando no Brasil desde os anos 80; destruirão o que resta do Brasil? Os senhores militares permitirá?


Para os brasileiros que ainda confiavam nas estatísticas do IBGE preparem-se que futuramente elas também serão maquiadas para favorecer os resultados do futuro Ministro da economia  à serviço dos sionistas genocidas que comandam o Banco Mundial/FMI+consensos:

Susana Cordeiro que esteve com Guedes mais cedo nesta sexta-feira 08/02/2019 no Rio de Janeiro, a economista trabalhava no Banco Mundial nas áreas de reforma do Estado, descentralização e fortalecimento da capacidade organizacional do setor público, com governos na Ásia, na África, e na América Latina No Brasil, ela já atuou como pesquisadora visitante no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), na FGV (Fundação Getúlio Vargas) e na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio).  Susana é PhD em ciência política pela universidade norte-americana MIT (Massachusetts Institute of Technology) e tem mestrado pela Universidade Harvard OF The Rockfeller, também nos EUA.


DRCLAS Brasil

Susana LR Cordeiro Guerra

https://brazil.drclas.harvard.edu/people/susana-l-r-cordeiro-guerra
https://www.diariodajaragua.com.br/economia/susana-cordeiro-guerra-aparece-oficialmente-como-indicada-para-o-ibge/434494/
a clã Rockfeller agradeçe a Guedes,
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Segundo as informações do Centro de Estudos para a América Latina do Centro David Rockefeller na Universidade de Harvard (EUA), Susana Cordeiro Guerra, atual Presidente do IBGE, aparenta ser mais uma personagem do atual panorama político brasileiro que foi enviada para os Estados Unidos para ali receber a (por muitos considerada) educação superior... e (como acontece com muitos destes enviados) para posteriormente retornar ao Brasil mentalmente enquadrada nas ideias globalistas das Corporações internacionais, às quais, os traidores da Pátria estão entregando as riquezas brasileiras.


Presidente do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(amiga da filha de Paulo Guedes, Ministro da Economia, foi nomeada por este)

Washington (EUA) – Antiga residência
Harvard University (EUA) – Formação em Economia
Massachusetts Institute of Technology | MIT (EUA) – Douturado em Economia
Harvard Kennedy School of Government (EUA) - Candidata a Mestre em Administração Pública e Internacional
Fundação Lemann (EUA) – Companheira (termo oriundo de ordens)
Banco Mundial (INT) – Economista
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada | IPEA (BR) - Pesquisadora visitante
Fundação Getúlio Vargas | FGV (BR) - Pesquisadora visitante
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro | PUC-Rio (BR) - Pesquisadora visitante

Na mesma lista encontramos...

Deputada Federal em São Paulo pelo PDT - Partido Democrático Trabalhista

Secretário de Articulação e Parcerias do Ministério da Cidadania

Secretária de Estado da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo

Deputado estadual pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). É financiado pelo bilionário Jorge Paulo Lemann

Câmara do Comércio Brasil-Estados Unidos - Membro
Banco Mundial - Coordenador do Projeto de Aproximação de Produtividade Programada Brasileira 
Banco de Desenvolvimento Inter-americano | IDB Lab - Oficial de Investimento Sênior

Presidente do Harvard Alumni Club of Brazil
Trabalhou com o Fundo Monetário Internacional | FMI

Segundo um trabalho da Revista Época , "Duval Guimarães, presidente do Harvard Alumni Club of Brazil [ofereceu] um raro panorama de quem são os ex-alunos [da Harvard University e com ligações diretas com o David Rockefeller Center - Programa para a América Latina] que vivem no Brasil – os números incluem estrangeiros que tenham comunicado à Harvard a residência no país. No total, são 1.768 pessoas, das quais 3% finalizaram cursos de graduação, 36% foram diplomadas em cursos de extensão de longa duração, mestrados ou doutorados e 61% classificadas como membros associados, as que completaram uma programa que concede certificado com duração de, no mínimo, nove semanas. Cursos de extensão de curta duração não entraram nas estatísticas. São Paulo é a cidade brasileira com mais ex-alunos, num total de 916. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 378, Brasília em terceiro, com 62, e Porto Alegre em quarto, com 47. A maioria dos ex-alunos (79%) é de homens e tem entre 30 e 49 anos (59,8%). Numa classificação que considera apenas cursos de extensão de longa duração, mestrados e doutorados, a escola com o maior número de ex-alunos é a de negócios, seguida pela escola de Direito e a de governo. Esses são dados oficiais da universidade. Além desse levantamento, foi divulgada uma pesquisa feita pelo Harvard Alumni Club of Brazil e o DRCLAS com uma amostra de 337 pessoas. Segundo os resultados, 62% dos ex-alunos com residência no Brasil trabalham no setor privado, 42% ocupam o cargo de dono ou presidente e 14% estão no setor financeiro."

Talvez não seja difícil encontrar nas seguintes listas, algum(a) brasileiro(a) sendo futuramente enquadrado(a), ou já enquadrado(a), dentro da Máquina da Nova Ordem Mundial, seja dentro do Estado, no setor privado, ou em instituições não-governamentais (ONGs, Fundações, Institutos, etc.). Presentemente, esta é uma das formas mais eficazes de conquistar um país: programando a mente de algumas pessoas e colocando-as em pontos estratégicos de funcionamento do Sistema. 
Para tal, encontramos diversas instituições trabalhando nesse sentido e em perfeita harmonia de objetivos: 

Open Society Foundations | O treinamento e programação de mentes dentro do Brasil tem sido amplamente abordado neste blog 
Fundação Ford
Fundação Rockefeller  
Fundação Bill e Melinda Gates
etc. 

Depois de passarem por estas instituições, muitos destes jovens promissores representantes da Elite Internacional, são direcionados para instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, onde ficam definitivamente plugados em suas mentes os programas do Governo Mundial a serem aplicados, por eles próprios, dentro dos seus países, contra os interesses da sua Nação - uma vez que o objetivo é sempre, em última instância, a vampirização das riquezas naturais e humanas por parte das Corporações Internacionais. 
A rede de tentáculos deste polvo é imensa.
Para mudar o rumo suicida, anti-natural e de auto-sabotagem que a humanidade está levando, inevitavelmente, teremos de passar por terríveis sofrimentos. 

People 
Lemann Fellow 

créditos: 

Canal Daniel Simões

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Neoliberalismo do Banco Mundial, FMI, Chicago, Washington de Collor à Guedes.


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Resultado de imagem para FHC e o Consenso de Washington
PELO BANCO MUNDIAL, O desmonte neoliberal  do ESTADO  foca as funções públicas nas áreas de apoio ao desenvolvimento econômico, determina que SEMPRE, SEMPRE, deve ser orientado pelo mercado "INIMIGO!!!”,  ASSIM, o Estado transformou-se em “amigo” dos agentes privados. O Governo, foi autorizado  a contratar empresas privadas e ONGs, para maior  aproximação entre o Estado e a sociedade liberando o nepotismo,  falseando a impressão que os governos estão trabalhando em parceria com seus cidadãos “Estado mais próximo do povo”(!). 

(BANCO MUNDIAL, 1997). PERMITIU !!. FHC, Lula,... liberaram mais de 15.000 ONGS cabides de empregos custeadas com o erário;  banquetearem-se dos PPPs (BNDES) favorecendo o estelionato empresarial pós privatizações;  Privatizaram as empresas dos ramos das telecomunicações, de energia,  mineração e outros que foram transferidos do Estado para a iniciativa privada Transferiram para o Banco Mundial/FMI, 60% de tudo o que os brasileiros pagaram ao Estado com o título de “Dívida Pública”; Fraudaram o Art. 166 da CF favorecendo os recursos para o serviço da dívida sem o crivo do Congresso; Esses congressistas políticos, e instituições que se calaram comissionados e por benefícios extras por códigos secretos no Congresso; Obtiveram aposentadorias milionárias acima do teto do INSS permitidos por lei com 8 anos de função política; enquanto o povo que paga terá que trabalhar 65 anos para se aposentar. Está ai, o Neoliberalismo  que iniciou no Brasil  nos anos 80/90 em obediência aos consensos, diálogos internacionais  a agora, após o Brasil ter ficado sem  infra-estrutura como saúde, educação, cultura, a industrialização foi prejudicada provocando o desemprego;  Tudo isso foi aplicado no Brasil  levando-o a bancarrota, Eis que surge  o dinheirista Paulo Guedes (Chicago anos 80), que enriqueceu como dinheirista, se aproveitando das desgraças econômicas que seus amigos economistas Ph.D de Chicago e Washington, provocaram contra o Brasil, para concluir às diretrizes do Banco Mundial, privatizando o que restou para o Brasil. Sabemos que os brasileiros foram enganados durante todo o tempo, JAMAIS, os brasileiros serão beneficiados por qualquer medida que surja dos psicopatas sociais neoliberais que  tomaram de assalto o poder no Brasil.

O Japão e a Coreia do Sul, os primeiros países bem-sucedidos do Leste Asiático, ficaram ricos ignorando a maior parte das prescrições do Consenso de Washington. Mas no Brasil, serviu para enriquecer os economistas e presidentes lesa-pátria eleitos, que  privatizaram estatais para praticar o estelionato empresarial  em benefício próprio, desviando  os recursos além divisas.  Entre os países médios e grandes, apenas o Brasil atravessou o quadriênio do  Plano Brady neoliberal na contramão da recuperação econômica. Enquanto o PIB regional crescia em média 1, 8% ao ano, o PIB brasileiro diminuía em média 0, 4% ao ano. O ajustamento neoliberal deixou como seqüela um enfraquecimento dos governos locais, que tiveram diminuída a capacidade de executar política econômica, seja desenvolvimentista, seja anti-inflacionária.  Uma estratégia de economia  desequilibrada, acumulando distorções como o fechamento do mercado interno e a deterioração das contas do setor público aumentando dia a dia. A interferência do FMI e BIRD contribuiu para tornar as negociações distorcidas em favor dos bancos, que submeteram os devedores latino-americanos a uma exação financeira massacrante. A experiência das décadas de setenta e oitenta mostrou que é muito difícil, praticamente impossível, um país subdesenvolvido ou melhor: deixado sempre em desenvolvimento, atravessar um choque externo severo mantendo políticas de liberalização financeira e não sofrer fuga maciça de capital, no caso do Brasil, o grande problema é a corrupção que se tornou sistêmica aliada ao nepotismo.
                                                                      
As dez regras do Consenso de Washington
1.   Disciplina fiscal – o Estado deve limitar os gastos à arrecadação, eliminando o déficit público;
2.   Redução dos gastos públicos;
3.   Reforma fiscal e tributária, na qual o governo deveria reformular seus sistemas de arrecadação de impostos e ampliar a base sobre a qual incide a carga tributária, com maior peso nos impostos indiretos;
4. Abertura comercial e econômica dos países, a fim de reduzir o protecionismo e proporcionar um maior investimento estrangeiro;
5.   Taxa de câmbio de mercado competitivo;
6.   Liberalização do comércio exterior;
7.   Investimento estrangeiro direto, eliminando as restrições;
8.   Privatização, com a venda das estatais;
9.   Desregulamentação, com o afrouxamento das leis de controle do processo econômico e das relações trabalhistas;
10. Direito à propriedade intelectual.
11. NOTA MINHA:  Elas não incluem, por exemplo, propostas de organização de sistemas de bem-estar social, como saúde, cultura, educação, como os do Primeiro Mundo, que sirvam para arrefecer os conflitos de classe. 

Como podem ver adiante, as imposições do Banco Mundial que o Brasil aceitou desde 1991 na gestão Collor de Mello reforçada pelos diálogos no governo FHC RDN 1997, até o último governo Temer e que está sendo aplicado na sua total CRIMINOSAMENTE contra os argumentos do povo brasileiro, pelo atual presidente, o Ministro total e pleno QUE ESTÁ INDICANDO OS DEMAIS MINISTROS,  Paulo Guedes  em que o Estado passa a ser o amigo dos agentes privados.
O Consenso de Washington e o Estado “amigo do mercado” (1989 – 1995) Durante a década de 1980, no contexto da ascensão do neoliberalismo e da crise da dívida latino-americana, os programas de reforma do Estado empreendidos pelo Banco Mundial (BM) incidiram sobre os âmbitos macroeconômico, fiscal e algumas áreas da política social.
O Estado não deveria coordenar a economia, mas praticar um “enfoque amistoso com o mercado” (market-friendly approach), complementando-o e promovendo a concorrência entre os agentes econômicos (BANCO MUNDIAL, 1991).
Refere-se à estabilidade macroeconômica, tendo uma política fiscal prudente como base principal; o governo somente deve atuar no que lhe fosse essencial, deixando as demais atividades para o setor privado. Para tanto, seria reavaliar suas prioridades, implementar reformas fiscais, reformar o setor financeiro, privatizar empresas e utilizar tarifas para custear os serviços prestados. Além disso, a taxa de câmbio competitiva – de acordo com as relações de mercado – seria essencial para expansão do setor exportador   e, desenvolver um setor bancário independente, que pudesse desfrutar de liberdade para estabelecer taxa de juros (BANCO MUNDIAL, 1991).
O capital humano  geraria retornos altos e os mercados não o ofereceria de forma eficaz.  seria necessário que o poder público atuasse nas áreas de educação primária, saúde básica, nutrição, planejamento familiar e redução da pobreza,  seria preciso otimizar os recursos aplicados em tais áreas, direcionando-os para a atenção básica e alcançando os setores da população mais vulneráveis.Aa proteção do meio ambiente, na medida em que o mercado seria igualmente incapaz de cumprir tais tarefas de forma eficiente. (RDM 1991 abertura econômica de forma radical, nos moldes da “terapia de choque”),
A globalização começa em casa” (BANCO MUNDIAL, 1997

·  O Banco Mundial já vinha trabalhando no processo de ampliação do pacote de ajuste desde o início da década de 1990, com a conceituação do “enfoque amistoso com o mercado” (BANCO MUNDIAL, 1991) e da governança (BANCO MUNDIAL, 1992). Apesar disso, o RDM 1997, ao tecer críticas ao Estado minimalista, apontou a necessidade de trazer o Estado à cena do desenvolvimento; ao fazer isso, o texto realizou dois movimentos. Primeiro, omitir o fato de o Estado ter sido atuante na implementação das reformas de primeira geração. A metáfora do Estado que “vai” e “volta” não permite observar o fato de que a mudança na ação estatal, em seus objetivos e estilos, está sempre relacionada a alterações e disputas de poder entre os atores sociais. O Estado, portanto, configura-se como espaço institucional onde se desenvolve a luta política entre os grupos sociais. Por outro lado, o mesmo é também uma instância de poder. Sendo assim, o Estado desempenhou um papel atuante na introdução do neoliberalismo, levando a cabo uma série reformas. Além disso, para que expressões como “ausência do Estado”, “retorno do Estado” ou “diminuição do Estado” possuam sentido, deve-se precisar a quais níveis fazem referência. O Estado pode “sair” de uma área, mas fortalecer sua presença em outra (VILAS, 2007).

(BANCO MUNDIAL, 1997: 1). O Estado teria o papel de fornecer um conjunto de bens públicos que promovam o desenvolvimento econômico e social, além de corrigir as falhas dos mercados; deveria ser, portanto, “efetivo”. Segundo essa visão, as instituições e o desenvolvimento estão imbricados de maneira indissociável. Diante disso, dentro da retórica do Banco, o relatório em questão figurou como o responsável por trazer o Estado de volta à cena do desenvolvimento. O governo a  contratar  empresas privadas e ONGs. 3º) Maior aproximação entre o Estado e a sociedade, com os governos trabalhando em parceria com seus cidadãos “Estado mais próximo do povo”. (BANCO MUNDIAL, 1997).  (Assim, FHC e Lula autorizaram mais de 15.OOO ONGs dentro do Brasil mantidas com o erário).  No RDM 1997, as PPPs são apontadas como solução para a escassa capacidade estatal perante tarefas nas quais o suporte do Estado seria essencial. Nesse sentido, ao instalarem as PPPs no campo da infraestrutura e nos serviços públicos e sociais, o Estado foi liberado de ser o provedor principal destas atividades. (Aconteceu  então a farra no BNDES)
O debate público sobre a superação do neoliberalismo foi gestado pelos atores do mainstream, diante da insuficiência do modelo político que administrou as contradições do capitalismo neoliberal com relativo êxito até a metade da década de 1990, tendo como ponto de destaque a publicação do RDM 1997. As reflexões do mainstream procuraram pautar a elaboração de modelos alternativos por partes dos países que eram alvo destas políticas. Nesse sentido, o “pós-neoliberalismo” e superação do CW consistem em buscas por uma saída que não coloque em xeque as bases do capitalismo e os ganhos obtidos com o neoliberalismo.( Como argumentou Stolowicz (2012)

NOTA:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451994000100007

Neoliberalismo, "Liberalismo Clássico" destruindo o Brasil desde os anos 80 

https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2018/11/neoliberalismo-liberalismo-classico.html




terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Paulo Guedes: o banqueiro que chegou a Ministro da Fazenda no Brasil; À serviço de quem?



Em 2015 quando André Esteves do Banco BTG Pactual foi preso pela acusação de obstruir a Lava Jato, O BTG Pactual decidiu nomear o economista Persio Arida, um dos sócios do banco BTG como presidente interino. Arida assumiu o comando no lugar de André Esteves, . Sócio fundador do BTG Pactual, Arida é membro do conselho de administração da instituição. Já foi presidente do Banco Central e do BNDES. Árida foi preso pela ditadura por fazer parte da Var-Palmares, foi preso, e anistiado. No decorrer, Sócio do Opportunity com Daniel Dantas; Convocou o JP Morgan para dar um empurrãozinho de US$ 50 milhões, e arrastou para seu lado um time de notáveis da Universidade de São Paulo desde os tempos da ditadura.
 - O banco BTG teve papel central nas últimas movimentações envolvendo a Oi,   liderando a união da Oi com a Portugal Telecom (PT) o BTG tem plenos poderes para negociar em nome da Oi.
 - O banco BTG  tentou fatiar a Tim entre a América Móvil (Claro) e a Telefónica (Vivo), mas esbarrou em interesses dos espanhóis. Depois, conversou com um fundo de investimento liderado por russos e conseguiu um “cheque” de US$ 4 bilhões para unir a Oi com a Tim. Essa articulação está em andamento.
 - O banco BTG de André Esteves é conhecido, entre seus muitos apelidos, como “piratas do mercado”, pois, quando entram em um negócio, é com apetite, e para ficar com o lucro. Além de atuar em todos os segmento do setor financeiro, também tem presença no varejo, áreas hospitalar, infraestrutura, negócios imobiliários e academias de ginástica. São sócios, por exemplo, da Brasil Pharma (que tem, entre outras, a rede Farmais), da Rede D’Or (hospitais), da Estapar (estacionamentos), da Estre Ambiental, da DVBR (rede de postos de combustíveis que conseguiu usar a bandeira da BR Distribuidora) e Equatorial (energia).

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Escrito por Ladislau Dowbor para Le Monde Diplomatique Brasil23 de Abr de 2019 às 15:01
Economist de 13 de dezembro de 2018, na reportagem “Jair Bolsonaro must tackle Brazil´s soaring pensions spending” apresenta o nosso novo ministro da Economia: “Paulo Guedes, who studied at the University of Chicago and co-founded BTG Pactual, Brazil’s foremost home-grown investment bank” [Paulo Guedes, que estudou na Universidade de Chicago e co-fundou o BTG Pactual, o principal banco de investimentos do Brasil]. Portanto, universidade de Chicago, onde se formaram os chamados “Chicago boys” que apoiaram ditaduras e desastres sociais por onde passaram. E no Brasil, co-fundador do Banco BTG Pactual.
Vale a pena dar uma olhada no que é esse banco. O relatório anual do Valor Econômico de 2015 apresenta o conjunto de empresas controladas pelo grupo BTG Pactual.  Setores de atividade: bancos comerciais e múltiplos, corretoras e distribuidoras de valores. Principal executivo: André Santos Esteves. Co-fundador: Paulo Guedes.
Investment bank parece respeitável, mas em inglês não existe o conceito de aplicação financeira, qualquer atividade especulativa é apresentada como investment. Economist por vezes distingue productive investment speculative investment. O que o Pactual faz mesmo é wealth management, ou seja, gestão de fortunas, trabalhando com o que se chama internacionalmente High Net Wealth Individuals, ajudando os muito ricos a ganhar mais dinheiro com dinheiro. E assegura também a intermediação financeira para empresas que buscam “otimizar” os seus fluxos financeiros, na linha do asset management. No conjunto, trata-se de otimizar os ganhos financeiros dos mais ricos. Não se trata, evidentemente, de desenvolver atividades produtivas, pelo contrário, trata-se de drená-las.
O mecanismo aparece de forma muito clara ao constatarmos a dimensão e importância da “ponte” que foi montada entre os grupos no Brasil e os paraísos fiscais. Elencamos aqui as empresas do BTG Pactual sediadas em paraísos fiscais. A quase totalidade com controle 100%. Não é ilegal ter filiais em paraísos fiscais, mas serve essencialmente para especulação, evasão fiscal, lavagem de dinheiro e acobertamento de corrupção, tanto de empresas como de pessoas físicas. Ter quase 40 filiais em paraísos fiscais deixa claro o perfil de atividades do banco. Não é o único, naturalmente, e o BTG Pactual inclusive aprendeu com a UBS (Union des Banques Suisses).
Organograma do BTG Pactual, no link http://dowbor.org/2019/02/btg-pactual-valor-grandes-grupos-2015.html/ nos permite acompanhar a lista das filiais do banco, e nas imagens abaixo:
Ao observarmos o organograma acima, chegamos na lista das filiais do BTG localizadas em paraísos fiscais:
  1. Banco BTG Pactual (Cayman Branch)
  2. BTG Pactual Overseas Corporation (Ilhas Cayman)
  3. BTG Pactual E&P S.a.r.l. (Luxemburgo)
  4. BTG Pactual Chile International Limited (Ilhas Cayman)
  5. BTG Pactual Oil & Gas S.a.r.l. (Luxemburgo)
  6. BTG Pactual Carry L.P. (Cayman)
  7. BTG Pactual Holding S.a.r.l. (Luxemburgo)
  8. BTG Global Asset Management Limited (Bermuda)
  9. Banco BTG Pactual S.A. Filial (Luxemburgo)
  10. BTG Pactual Chile International Corp. (Panamá)
  11. BTG Bermuda LP Holdco Ltd. (Bermuda)
  12. BTG Investments LP (Bermuda)
  13. BTG Pactual Proprietary Feeder (1) Limited (Ilhas Cayman)
  14. BTG Pactual Brazil Infrastructure Fund II LP (Cayman)
  15. BTG Pactual Reinsurance Holdings LP (Bermuda)
  16. BTG Pactual Brazil Investment Fund I LP (Cayman)
  17. BTG Pactual Brazil Investment Fund IA LP (Cayman)
  18. BTG Pactual Brazil Investment Fund IB LP (Cayman)
  19. BTG Pactual Prop Feeder (1) S.a.r.l. (Luxembourg)
  20. BTG PactualBrazil Infrastructure Fund II Direct LP (Cayman)
  21. BTG Re Ltd (Bermuda)
  22. BTG Pactual Brazil Investment Fund I LLC (Delaware)
  23. BTG Pactual Brazil Investment Fund IA LLC (Delaware)
  24. Btg Pactual Brazil Investment Fund IB LLC (Delaware)
  25. BTG Pactual Stigma LLC (Delaware)
  26. Reserve Insurance Co Ltd (Gibraltar)
  27. BTG Pactual Brazil Investment Fund I Feeder LLC (Delaware)
  28. BTG Pactual Brazil Investment Fund IA Feeder LLC (Delaware)
  29. BTG Pactual Brazil Investment Fund IB Feeder LLC (Delaware)
  30. BTG Swiss Services S.A. (Suiça)
  31. BTG Pactual Brazil Infrastructure Fund II LLC (Delaware)
  32. BTG Loanco LLC (Delaware)
  33. BTG Pactual Brazil Investment Fund I Feeder LLC (Delaware)
  34. BTG Equity Investments LLC (Delaware)
  35. BTG Pactual Brazil Infrastructure Fund II LLC (Delaware)
  36. BTG Pactual ARF Master Fund LP (Cayman)
  37. BTG Pactual Propertyco LLC (Delaware)
  38. BTG Pactual Propertyco II LLC (Delaware)
É útil lembrar que segundo o Tax Justice Network de Londres, em 2012, o Brasil tinha 519,5 bilhões de dólares em paraísos fiscais, equivalentes a cerca de dois trilhões de reais, um estoque que representa, como ponto de referência, quase um terço do PIB do país. É dinheiro que não só não é reinvestido no país, como não paga impostos, e desarticula as políticas econômicas legais.
O site do banco apresenta, como todos, os seus elevados princípios éticos, integridade etc., e os lucros correspondem à altura. Na realidade, se trata evidentemente de drenos sobre a economia produtiva, e a densidade da rede de paraísos fiscais sob seu controle mostra bem o destino. (Para ver como funciona, veja o meu capítulo sobre paraísos fiscais no A Era do Capital Improdutivo, capítulo 6, com um vídeo de 12 minutos).
O nosso super-ministro tem essas raízes, e navega na solidariedade com os interesses financeiros. Passar a Previdência para o controle dos bancos privados, desvincular as receitas do Estado para que possam se apropriar do financiamento da educação, saúde e outras políticas sociais, buscar a apropriação da gestão do FGTS – tudo em nome de reduzir o déficit do Estado, aumentando o rombo que precisamente os bancos geram, é bastante coerente.
Mas não corresponde às necessidades nem da massa da população que precisa de mais renda e crédito barato, nem das empresas que precisam da demanda dessas famílias para ter para quem vender e de crédito barato para poder investir. O déficit público? Se reduz justamente dinamizando a demanda das famílias e as atividades empresariais, que por sua vez geram mais receitas para o Estado. Há quatro anos estamos parados. O sistema financeiro tem de voltar a financiar a economia, não os rentistas.