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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Nice Lobão mulher do Ministro de Minas e Energia Edson Lobão (e o seu pote de ouro vejam a borboleta de ouro no pescoço)




A assiduidade vergonhosa dos parlamentares:
Em 2011, a família do senador licenciado e ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), ocupa o primeiro lugar: a esposa, a deputada Nice Lobão (PSD-MA), e o filho, o senador Edson Lobão Filho (PMDB-MA) são os campeões de faltas.
Dos 107 dias de sessões deliberativas da Câmara, Nice Lobão compareceu apenas 19. Apresentou 87 justificativas e 88 ausências foram apresentadas pela deputada no ano passado. A assessoria da deputada disse ao Congresso em Foco que Nice tem problemas de saúde. Nice Lobão está no quinto mandato.
O senador Lobão Filho não esteve presente em 59 das 126 sessões a que deveria ter comparecido no ano passado. Foram oito faltas ainda não justificadas, 26 licenças médicas e 25 por interesse particular, único tipo que não implica ônus para os cofres públicos.
O senador Lobão Filho também usou os mesmos argumentos de sua mãe e disse que tem problemas de saúde. Segundo o senador “faltas são ‘nada’ para quem quase perdeu a vida”. Em maio do ano passado, o senador sofreu um acidente automobilístico.

Esta mulher ganha 88 mil reais por dia para não trabalhar...
PARA QUE VEJAM QUE O POVO NÃO É BOBO, RECEBI E REPASSO. 
FAÇA A TUA PARTE, ESPALHE ISSO PARA TODOS OS TEUS CONHECIDOS...
VAMOS ESPALHAR PELO MUNDO AFORA


A mulher da foto é Nice Lobão (e o seu pote de ouro)

Essa 
bela e sorridente senhora da foto é a Deputada Nice Lobão.
Nada mais do que a mulher do senador e ministro das Minas e Energia Edson Lobão e mãe do Senador LobãoFilho. Ela faz parte dessa alcatéia maranhense que tomou de assalto o Planalto Central.

Tirou nada menos do que 82 licenças médicas, só no ano de 2011, e dos101 dias trabalhados
na Câmara ela apareceu somente em 19. Mesmolicenciada e afastada,continua recebendo seus vencimentosem média de R$100.000,00 ao mês e mais R$ 470.000,00 em verbas diversas.

Uma bolada anual de R$ 1.670.000,00 para quem trabalhou, efetivamente, 19 dias em 2011. Ou o equivalente a  R$ 88.000,00 por dia trabalhado.

Se ela é tão enferma assim, que renuncie ao seu mandato e vá cuidar de sua saúde.

A família Lobão está fazendo seu pé de meia, pé de calças, pé de camisas, pé de vestidos finos, pé de jóias, etc, às custas dos eleitores. Nas cartas que lhe enviei perguntando, ele me respondeu: PROVE!  - É a imoralidade, a farra com o dinheiro público. 

Da maneira que vai o Brasil não aguenta o repuxo sem quebrar a banca com o que se desvia, se rouba, se superfatura e o que se paga em salários exorbitantes para político vagabundo fazer de conta que trabalha é uma imoralidade. E com a situação econômica mundial em bancarrota, esta podridão política não segura o rojão, o país vai mesmo quebrar. Quebrar para nós, nos nossos bolsos, pobres mortais que somos e que, com nossos suados impostos, sustentamos essa corja de políticos enganadores, ladrões e safados.

E OS APOSENTADOS QUE SE "PHODAM" COM A MERRECA DE SEU SALÁRIO MÍNIMO MENSAL E QUE VÃO MORRER "INTERNADOS" NO CHÃO DOS CORREDORES DOS IMUNDOS HOSPITAIS PÚBLICOS ESPALHADOS PELO BRASIL.

É O FIM!!!
De: guerrajoaobatista@
Para: brasil-politica@
Enviada: 03/09/2012 16:11

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mensalão o filme retrata uma "reunião para atos obscuros" Lula sai rapidinho e a preocupação de José Dirceu em não ser gravado



http://d.yimg.com/kq/groups14639470/1822824597/nameDIRCEU_www.jgimenez.fot.br_.wmv

"Mentira tem perna curta"...O FILME VAZOU, eles mesmos FILMARAM...
REPAREM NO HOMEM DE CAMISA VERDE NO INICIO DA GRAVAÇÃO 
(em pé, atrás do ZÉ DIRCEU). TRATA-SE DO Sr. PRESIDENTE DA 
REPUBLICA, LULA, SAINDO SORRATEIRO.


Ao perceber que estava sendo filmado, Lula se evade rapidamente do 
local.... porque ? Repare , bem no início do vídeo...atente ao detalhe...
E LULA AINDA DIZ QUE NÃO SABE DE NADA...


MOSTREM ESTE FILME PARA TODOS... PARA PROVAR QUE SÃO 
TOTALMENTE CORRUPTOS...


VEJA O ASSUNTO DE QUE TRATAVA ZE DIRCEU. E LULA ATRÁS!!!
E QUE DEUS TENHA PENA DO NOSSO BRASIL!
IMPRESSIONANTE, para AMPLA DIVULGAÇÃO, Vejam o TEXTO e 
o FILME!!!


filme, gravado por João Salles, que retrata uma reunião entre 
José Dirceu (Cassado pela CPI do Mensalão, Bruno Maranhão
 (que invadiu o Congresso), Lula, Luiz Gushiken - Ministro Chefe da
 Casa Civil (acusado de participação em desvio de Verbas ), 
Gilberto Carvalho (acusado de proteger Sombra, um dos prováveis 
envolvidos na morte de CELSO DANIEL) e Guido Mantega.


Reparem como o filme parece retratar uma "reunião para atos obscuros"
 e a preocupação de José Dirceu em não ser gravado. Caso fosse 
uma reunião “não escusa”, porque tamanha preocupação em não 
documentá-la???

LULA  é o chefe, PARTICIPA, OU SEJA, ELE SAB DE TUDO.

E o pior...

Lula foi avisado em 1995 sobre a corrupção do PT
Leiam a carta:  
http://brasillimpeza-aqrquivo.blogspot.com.br/2008/11/carta-lula-denunciando-corrupo-no-pt.html

É inacreditável... Lula em 2005 conivente, pede desculpas:


LULLA foi a TV pedir desculpas pelo mensalão, disse que foi traído e que 
não sabia de nada.
José Dirceu disse que tudo que fez foi com o conhecimento de LULLA!
Para bom entendedor... não precisa dizer mais nada.... dá para ver quem 
está mentindo !!!!
Em 14 de agosto de 2012 20:55,15 de agosto de 2012 09:18 Fendel <thomas@  

20:55 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

MENSALÃO E CORRUPÇÃO


Adriano Benayon * - 13.08.2012
Os principais jornais, revistas e  TVs, sempre alinhados com os interesses imperiais,  dão grande destaque ao julgamento, no Supremo Tribunal Federal, do mensalão, levado adiante nas instâncias do Estado, porque atinge principalmente José Dirceu, um líder centralizador de poder, e tido por ser de esquerda.  Além disso, pode abalar a popularidade de Lula
2. Em todo o mundo, os oligarcas estrangeiros e seus agentes e laranjas locais tratam de minar quaisquer lideranças que aspirem a voos próprios e se tornem, assim, menos dependentes dos dinheiros daqueles.
3. O sistema de poder mundial trata de fazer alternar no Executivo partidos que cumpram suas determinações. No Brasil, conquanto tenha como agentes preferenciais o PSDB e aliados, a oligarquia anglo-americana -  para dar espaço a Lula – se valera, em 1994, das fraudes que alijaram Brizola do segundo turno.
4. E ela não fez virar a mesa, quando, em 2002, Lula derrotou o candidato de FHC,  desgastadíssimo pelos efeitos sobre a  população dos desastres causados pelo governo do PSDB.  Lula foi logo anunciando nomeações de agentes da oligarquia, como Meirelles para presidir o Banco Centra,l e Marina Silva, ministra do Meio-Ambiente.
5. Por outro lado, embora o PSDB não seja palatável para a maioria dos eleitores, a oligarquia conta com o tempo decorrido desde 2002 e com a amnésia ministrada pela grande mídia para fazer esquecer a devastação tucana.
6. E, para ajudar nisso, nada melhor que expor a responsabilidade do PT num grande esquema de corrupção, não  porque o PT não esteja atendendo os interesses do poder mundial,  mas porque os concentradores preferem manter viva sua alternativa mais segura, o PSDB.
7. Ademais, a corrupção está entre os temas que têm suscitado maior preocupação ao povo brasileiro, e não apenas no seio da classe média, tradicionalmente moralista.
8. Alguns blogs independentes ou patrocinados pelo atual governo lembraram que os tucanos cometeram, nos oito anos de FHC, atos de corrupção causadores  de danos muito mais profundos para o País, e nisso esses blogs têm razão.
9. Falta, porém, razão aos que negam o mensalão. Mais relevante que isso: deixam de observar que a corrupção do mensalão comprou parlamentares de partidos menores, não para aprovar propostas favoráveis à sociedade brasileira, mas para aprovar emendas constitucionais e leis que deram continuidade à agenda do império, a do Consenso de Washington e do FMI.
10. Isso parece até contraditório, já que, para esse tipo de coisa, o PT poderia ter o apoio da “oposição”, PSDB, DEM, PPS e outros, fieis à agenda entreguista, embora houvesse a possibilidade de se oporem, como fez o PT, no período FHC, sabendo que ela seria adotada de qualquer modo.
11. Mais que isso: o PT julgou necessário garantir maioria estável no Congresso, ameaçada pela flutuação dos votos de grande parte dos parlamentares do PMDB e de outros partidos cujo apoio depende de cargos e vantagens.
12. De qualquer forma, o mensalão não passa de um caso da corrupção de varejo. Mas esse teve grande repercussão, ao contrário do mensalão tucano em Minas Gerais e da ainda mais grave compra de deputados para votarem a favor da emenda constitucional que permitiu a reeleição de FHC.
13. E que dizer dos casos de mega-corrupção tucana com as privatizações,  evasão de divisas no escândalo do BANESTADO etc.?
14. O que o povo brasileiro precisa saber, para agir em consequência, é que a corrupção no País é sistêmica. Que quer dizer isso? Que ela decorre da estrutura econômica, social e política existente.
15. E o que caracteriza essa estrutura? A concentração da propriedade dos meios de produção em mãos de grupos econômicos, hoje, basicamente estrangeiros ou desnacionalizados.
16. Provém desses grupos a corrupção ativa, os abusos do poder sobre o mercado, as fraudes em prejuízo dos consumidores e outras formas de corrupção. Corrompem não só políticos e agentes públicos, mas gente do setor privado dentro desses próprios grupos e em outras empresas.
17. Tudo isso resulta no empobrecimento da grande maioria dos brasileiros, apesar de o País ser extremamente rico em terras férteis, água, minérios preciosos e estratégicos.
18. Passa, em geral, despercebido  que a corrupção no setor público parte, amiúde, do setor privado. Concorre para essa falta de percepção a atitude seletiva da grande mídia, a qual  enfatiza a corrupção no âmbito do Estado. Embora aponte também casos com empresários no pólo ativo da corrupção, trata de acobertar grandes transnacionais e bancos.
19. O aspecto social da estrutura econômica mostra-se na concentração da renda, com 60% da população sem renda ou ganhando menos de dois salários mínimos. O quadro é tão deplorável, que os “especialistas” da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República definem como de classe média as famílias com renda, por pessoa, entre R$ 291 e R$ 1.019 mensais.
20. Do outro lado, são colossais os ganhos das transnacionais e dos bancos, que comandam a economia e a política. As transferências das transnacionais ao exterior descapitalizam o País de forma aguda, inviabilizando que os ganhos do mercado sejam reinvestidos na economia produtiva. 
21. Até mesmo os brasileiros ricos, que têm muito menos poder e incluem servidores oficiais e extra-oficiais dos concentradores, já detinham, no final de 2010, recursos financeiros em paraísos fiscais no exterior de US$ 520  bilhões.
22. Claro está que os partidos políticos e os resultados das eleições são controlados pelos grupos concentradores, os quais determinam, ademais, o acesso das pessoas aos meios de comunicação e o que, através destes, se “informa” e desinforma aos cidadãos.
23. É de concluir, pois, que a estrutura política é incompatível com o Estado democrático de direito e decorre da estrutura econômica concentrada e desnacionalizada.
24. As normas democráticas da Constituição permaneceram letra morta, como a que limita os juros reais a 12% aa., enquanto as favoráveis aos concentradores são rigorosamente aplicadas e foram acrescidas das reformas de FHC, instituídas conforme as receitas do Consenso de Washington, FMI e  Banco Mundial e mantidas e prorrogadas nos governos petistas.
25. Deveria também ser conhecido de todos que a Constituição de 1988 foi fraudada para privilegiar o “serviço da dívida” no Orçamento Federal e realizar descomunal sangria, que já passa de R$ 7 trilhões,  esvaziando do País os seus recursos.
26. Ninguém, entre os constituintes, reparou na fraude. Será? Se alguém notou, fingiu que não notou. Nem o  relator nem o presidente da Assembléia Constituinte, nem seus assessores, nem líder de partido algum.
27. O estelionato foi cometido através de requerimento de fusão de emendas  de redação aos atuais artigos 165/167, inserindo no 166 o dispositivo fraudulentamente acrescentado ao texto aprovado no primeiro turno, ao submetê-lo para aprovação em segundo turno.
28. Na página do requerimento em que o texto foi adulterado, está a rubrica de Nelson Jobim, agora nomeado por Sarney, presidente do Senado, para liderar o grupo de “notáveis” que elabora revisão do pacto federativo. Constituição cidadã? Não, demagogia!  
29. A concentração e a desnacionalização da economia intensificaram-se desde 1954, e, desde 1988, esse processo acelerou-se.  Daí vem a inviabilidade de ser praticado no País qualquer sistema de governo democrático.
30.  Está arraigada, nas universidades e nos demais meios de comunicação social a falsa ideia de que pluralismo de partidos, “liberdade” de imprensa e de informação e eleições periódicas são suficientes para caracterizar a democracia.
31. Que essas condições não garantem democracia alguma está sendo mais percebido nos países “desenvolvidos” abalados pelo colapso financeiro e pela depressão (recessão é eufemismo, mal fundamentado através da manipulação de dados estatísticos).
32. Naquelas “democracias”, como no Brasil,  os partidos e as eleições são controlados pelos concentradores financeiros “privados”, os grandes bancos e transnacionais, que são de propriedade privada, mas exercem poder público.
33. Isso está na raiz dos colapsos econômicos e não só impediu de moderar a natural tendência à concentração do sistema capitalista, mas a agravou através da legislação e da política econômica.
34. Desde a crise de 2007, os concentradores privados ganharam recursos e vantagens governamentais da ordem de US$ 30 trilhões, enquanto as condições sociais se agravavam.
35. Portanto, é a oligarquia financeira que origina a corrupção sistêmica e dela se beneficia. Ademais as “formas democráticas” não evitaram sequer que fosse instituído nos EUA o Estado policial, principalmente a partir do golpe de 11 setembro de 2001.
36. Só os menos informados ignoram ter havido, nesse dia, um golpe da oligarquia para facilitar novas guerras e agressões imperiais e eliminar as garantias constitucionais, a pretexto de combater um terrorismo inexistente ou facilmente contível.
37. A “democracia” brasileira  é calcada nesses modelos nada exemplares, e a iniquidade social é maior que nos países “desenvolvidos”. E, como se isso tudo não bastasse,  há, ainda,  a urna eletrônica sem a possibilidade de conferir o voto.
38. Mas como erguer um sistema realmente democrático, com maior espaço para a democracia direta e capaz de assegurar que  a democracia representativa não mais seja a farsa que tem sido?
39. Como instituir sistema democrático sem transformação profunda na estrutura econômica e social? Ou será que teríamos de, antes, transformar as instituições políticas subordinadas aos concentradores da estrutura econômica?
42. Que fazer, então, diante do fato de que não há como sequer modificar superficialmente essas instituições enquanto elas estiverem de pé?
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento, editora Escrituras, SP.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chalita queria saber de Gilberto Carvalho marqueteiro do Lula como se tornar Senador!


Gilberto Carvalho




Ministério Público pede a cassação de Gabriel Chalita 
14 de maio de 2012  19h22  atualizado às 19h28

GUSTAVO GANTOIS
Direto de Brasília
A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, pediu nesta segunda-feira a cassação do mandato do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) por infidelidade partidária. Em maio do ano passado, Chalita trocou o PSB pelo PMDB com a promessa de ser lançado candidato à Prefeitura de São Paulo.
O parecer de Cureau servirá como posição oficial do Ministério Público em um eventual julgamento sobre a ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O caso, no entanto, ainda não tem previsão de entrar na pauta da corte eleitoral.
O pedido de cassação de mandato foi feito pelo deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), atualmente exercendo o mandato no lugar de Márcio França, secretário de Turismo de São Paulo. Na ação, Ubiali acusa Chalita de ter deixado o PSB da mesma forma que já havia abandonado o PSDB anteriormente.
Dr. Ubiali critica, ainda, o fato de o PSB ter dado todas as condições para que ele fosse eleito em 2010, com a segunda maior votação de São Paulo, e acrescenta que Chalita foi o candidato a deputado federal "com maior presença nos programas de propaganda eleitoral gratuita de rádio e televisão".
Em defesa de Chalita, os advogados do PMDB argumentam que se o próprio PSB não ajuizou ação para reaver o mandato, não pode a Justiça Eleitoral fazer esse papel. Além disso, continua o PMDB, Chalita superou em muito o quociente eleitoral, razão pela qual não está sujeito às regras relativas à fidelidade partidária.
No parecer, Sandra Cureau analisa que "apenas o primeiro suplente do partido detém legitimidade para pleitear a perda do cargo eletivo de parlamentar infiel à agremiação pela qual foi eleito".
Ainda segundo Cureau, não existem candidaturas autônomas no direito eleitoral brasileiro e, por isso, não há possibilidade de que um candidato se eleja sem estar vinculado a um partido, o que desfaz a justificativa de que Chalita não estaria sujeito às regras de fidelidade partidária
Procurada pelo Terra, a assessoria de Gabriel Chalita informou que tenta localizar o deputado para responder ao parecer de Sandra Cureau.  http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2012/noticias/0,,OI5773531-EI19136,00-Ministerio+Publico+pede+a+cassacao+de+Gabriel+Chalita.html

terça-feira, 17 de abril de 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Procurador-Geral Roberto Rangel pode incluir Lula no Mensalão

De: 06 de setembro de 2011

Recurso ao Conselho Nacional do Ministério Público pode forçar Procurador-Geral a incluir Lula no Mensalão

Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net Leia mais artigos no site Fique Alertawww.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão


Um artifício jurídico está sendo pensado para enrolar o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o escândalo do Mensalão, até agora impune. Já se estuda a hipótese de uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público para forçar o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, a incluir Lula entre os que respondem ao processo no foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. O santo nome de Extalinácio foi aliviado pelo formulador original da denúncia, o ex-Procurador Geral Antônio Fernando de Sousa.


A inclusão de Lula no Mensalão se torna uma hipótese juridicamente viável. A decisão de jogar Lula na fogueira mensaleira pode até receber uma “ajudinha”, na surdina, do ministro-relator do caso no STJ, Joaquim Barbosa. Quem acaba de forçar a situação de risco para Lula é um dos principais investigados no caso. O presidente do PTB, deputado cassado Roberto Jefferson, insistiu, em suas alegações finais de defesa, que Lula também tem de ser incluído no processo. Na definição do Ministério Público Federal, o mensalão foi o termo que batizou o pagamento de quantias a parlamentares para que votassem a favor de projetos de interesse do governo.


O experiente advogado criminalista Roberto Jefferson usa um argumento simples e objetivo para Lula também entrar na dança do Mensalão: “Qual a razão de o ilustre acusador ter deixado de denunciar aquele que, por força de disposição constitucional, é o único que, no âmbito do Poder Executivo, tem iniciativa legislativa, o Presidente da República?”. Dependendo de como o ministro Joaquim Barbosa quiser ou não responder a tal pergunta, o até agora confortável palestrante Lula pode ter muito para se preocupar com o tal Mensalão – que ele sempre jurou nunca ter existido, apesar do processo que corre no STF, sem previsão de quando vai ser efetivamente julgado.


Lula já recebeu o recado de que precisa ficar esperto. Embora tenha indicado Barbosa para o STF, o ex-presidente sabe da mágoa que o ministro nutre contra ele. Barbosa ainda não conseguiu engolir a tentativa de desmoralizá-lo, publicamente, no ano passado. Barbosa já reclamou a amigos sua quase certeza de que toda a armação contra ele tem um dedo de um inimigo que ocupava, na época, o Palácio do Planalto. Logo, o troco do Barbosa, agora, pode sair caríssimo para aquele que mandava no Palácio, naquela época.


Como na imagem acima, no dia 7 de agosto de 2010, um sábado, o repórter do Estadão, Ed Ferreira, fotografou o ministro e uns amigos no bar do Mercado Municipal, um point da Asa Sul de Brasília. A reportagem do Estadão também revelou que, na noite de sexta-feira, Barbosa esteve numa festa de aniversário, no Lago Sul, na presença de advogados e magistrados que vivem em Brasília. A meledicência contra Barbosa foi lançada porque o ministro estava, oficialmente, desde abril, de licença médica, por causa de um problema crônico de coluna.


Quem mandava?


A tese de Jefferson para a inclusão de Lula ganha força até porque o ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira e Silva, foi acusado pelo então Procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza, de ser “o chefe de uma organização criminosa sofisticada”.


Até hoje, ninguém entendeu como Dirceu foi chamado de “chefe” se Luiz Inácio Lula da Silva era, oficialmente, seu superior hierárquico imediato.


Portanto, Lula só fica de fora do Mensalão porque o Brasil é, de fato e sem Direito, o País da Impunidade.


Agora vai?


O processo do Mensalão deve começar a ser julgado, formalmente, no primeiro, semestre de 2012 – um complicado ano de eleições municipais.


Deve ser o mais longo da história do Brasil, demorando uns dois meses para acabar.


O caso deve consumir a paciência dos 11 ministros e umas 20 sessões integrais do STF, das 9h às 18 horas, de terça a quinta-feira.


Com ou sem Lula?


O caso pode sofrer um atraso, caso ocorra o “milagre” da inclusão de Lula no escândalo.


No início de julho, o Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF que condene 36 dos 38 réus do processo do mensalão.


Gurgel só pediu que sejam absolvidos, por falta de provas, o ex-ministro Luiz Gushiken e o ex-assessor Antônio Lamas.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

No combate à corrupção, um olho no padre e outro na missa


Juiz Fausto de Sanctis: este sim, quis combater a corrupção e a roubalheira e ficou quase sozinho sob pressão do presidente do STF, sem que estes manifestantes de hoje fossem para as ruas em sua defesa.

Se um deputado comprado para votar pela aprovação de um projeto de lei que beneficia privilegiadamente uma empresa privada é denunciado, passa-se, nos meios de comunicação, a visão de que apenas ele é corrupto, como se a empresa que o comprou não existisse - o crime do corruptor é ignóbil tanto quanto o do corrompido”.
Nota do PCB, divulgada no último dia 11 de outubro.

Um militante com a bandeira do PSOL foi agredido e expulso da manifestação contra a corrupção em Brasília. Segundo vídeo reproduzido no site do GLOBO, alguns manifestantes gritavam: “o povo unido não precisa de partido”.

O PSOL, que se saiba, não tem nada a ver com as maracutaias que assolam o país, antes pelo contrário. No entanto, já na manifestação do Rio de Janeiro, em setembro, o deputado Marcelo Freixo, de atuação desassombrada contra o crime organizado e reputação ilibida doi hostilizado  por ter ido ao ato,  organizado por  estranhos desconhecidos sob as expensas não se sabe de quem, mas com apoio orquestrada da grande mídia, sobretudo do sistema GLOBO.

Quem quer que fosse suspeito de pertencer a um partido político, fosse ele qual fosse, mesmo de ficha mais limpa do que certos empresários auto-proclamados vestais dos bons costumes,  teria passado por constrangimento semelhante,  como aconteceu nos idos tenebrosos da Alemanha nazista.

Tal parece ser o escopo primário da sociedade anônima que privatizou o descontentamento generalizado e investe perigosamente numa manipulação torpe, de viés fascista, muito bem radiografada por um partido octogenário, o PCB, que hoje não tem um único deputado, mas cuja história é respeitada por gregos e troianos:

O “combate à corrupção”, na forma manipulada com que é alardeado e conduzido por este movimento, atende claramente a demandas da direita, dos setores mais retrógrados da sociedade brasileira, que, nos idos de 1964, marcharam em favor do golpe empresarial-militar e que, hoje, se articulam para restringir, o mais que puderem, o pouco espaço democrático de que dispomos, no Brasil, conquistado à custa de muita luta nas décadas passadas. O objetivo principal é afastar os trabalhadores e os setores populares dos partidos políticos e da própria política, para que o exercício desta seja privativo dos homens e mulheres de “bens”.
CLIQUE AQUI e leia a nota do PCB 


Atraindo os desavisados

Ao contrário do esperado, o número de participantes do evento deste dia 12 de outubro foi menor em Brasília do que no dia 7 de setembro. Em outras cidades, a adesão foi mínima. Em São Paulo, onde o governo Alckimin está envolvido no rumoroso escândalo das “emendas compradas”, sobre as quais nada se ouviu no ato, a passeata não somou dois mil. No Rio, mesmo com a mudança para Copacabana, os mesmos gatos pingados.

Nem um pingo dos 750 mil alegres integrantes da parada gay, que coloriram a Atlântica três dias antes. Até mesmo a marcha pela legalização da maconha teve mais gente do que os indignados (e enganados) contra a corrupção, uma das maiores mazelas do nosso país.

Essa pretensão de que, pelo uso afoito de redes sociais na internet, algumas pessoas saídas do nada, sem vínculos orgânicos e sem biografia conhecida, sem nenhuma contribuição conhecida ao bem comum, podem pautar a presença do povo nas ruas e decidir quem tem direito de se manifestar é uma perigosa balela. Quem tem um mínimo de vivência não vai correr atrás de quem nunca viu mais gordo, só porque a grande mídia decidiu catapultar ungidos por ela a um proscênio de araque. 
Por que isso? Já escrevi sobre a manipulação da indignação com objetivos outros que não o de denunciar a corrupção em suas múltiplas facetas.

Quem tem o mínimo de capacidade perceptiva vai ver em tais eventos, ostensivamente excludentes, o dedo de uma certa cruzada de interesses, com zero de autoridade para falar em corrupção, principalmente por sua colaboração com a ditadura, onde a roubalheira corria solta sob a proteção das baionetas e das câmaras de tortura, num ambiente obscurantista que nos legou como subproduto deprimente a imbecilização de boa parte do nosso povo.

No caso dessas recentes manifestações urdidas mais pela grande mídia do que pelas ainda insipientes redes sociais, que atraem desavisados cidadãos de boa fé, o combate à corrupção entra na pauta como Pilatos entrou no Credo. O que se pretende – como transparece – é aproveitar a deixa para fragilizar a ossatura do sistema democrático, expondo personagens pontuais, escolhidas a dedo, enquanto encobrem a bilionária rede de corruptores que se locupleta à sombra desde priscas eras.

A grande corrupção poupada

Tem sentido falar apenas em episódios pontuais no Congresso, cuja maioria foi eleita em campanhas milionárias bancadas por esses mesmos interesses escusos, enquanto se mantém a mais suspeita omissão sobre as grandes tacadas, em que rolou dinheiro sujo, como na privataria que, entre outras pérolas, entregou de mão beijada a Vale do Rio Doce a alguns apaniguados do sistema financeiro?

Tem cabimento calar sobre as políticas que favorecem a aventureiros influentes, que estão se apoderando de nossas riquezas estratégicas e remetendo para fora na maior irresponsabilidade, deixando de questionar os leilões do nosso petróleo ou as transações imorais com nosso nióbio?

Por que essas falsas vestais calam ante episódios suspeitíssimos, como a decisão de ministros do STJ que anulou a ação do Ministério Público e da Polícia Federal na “Operação Castelo de Areia”, que pegou grandes empreiteiras com a mão na massa, sob a alegação de que as investigações tiveram origem em denúncia anônima?

Quer enfrentar a corrupção pela raiz, honestamente, então vamos exigir uma auditoria em todas as dívidas contraídas com propinas em dólares, vamos tapar o ralo imoral que drena bilhões para a especulação, vinculando nossas receitas a compromissos suspeitos impagáveis: segundo o Banco Central, o superávit primário do setor público consolidado chegou a R$ 13,789 bilhões em julho de 2011, enquanto no mesmo mês de 2010 essa economia para o pagamento dos juros da dívida pública foi R$ 1,532 bilhão. 
E por que nada se fala da comprometedora postura do ministro Gilmar Mendes, que, na presidência do STF mandou soltar Daniel Dantas duas vezes, apesar da fartura de provas reunidas pelo juiz Fausto de Sanctis, este, aliás, vítima da mais brutal perseguição por querer, ele sim, punir corruptos e corruptores?

Mostremos as vísceras da corrupção

Quando põe todos os políticos no mesmo saco, como se não houvesse um único de mãos limpas, os cabeças desses eventos nada espontâneos jogam pesado na desestruturação do arcabouço democrático, na desmoralização da atividade pública,  pregando o mesmo descrédito institucional que levou à quartelada de 1964. Esse direcionamento perigoso se torna mais grave quando, no mesmo diapasão, são excluídas e criminalizadas as entidades que, bem ou mal, são representativas de segmentos da sociedade organizada.

Querem realmente denunciar a corrupção no país? Então mostremos suas vísceras, vamos pedir a apuração rigorosa da ação deletéria de grandes empresários, os corruptores beneficiados por licitações e favorecimentos fraudulentos – vamos exigir a investigação de obras superfaturadas, contratadas sem licitação sob pretextos insustentáveis, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016: vamos exigir a derrubada do regime diferenciado de concorrências, um basta à intervenção da quadrilha da FIFA com o objetivo de favorecer grupos associados a seus dirigentes. Ou seja, vamos denunciar toda a promiscuidade corrupta sob o manto de discutíveis vantagens advindas dos eventos manipulados.

Essas farsas que pretendem apropriar-se do sentimento de indignação do nosso povo nos obrigam a estar com um olho no padre e outro na missa. Façamos um inventário de todo esse ambiente de cumplicidade que compromete as instituições políticas, mas fiquemos atentos ante a tentativa de simplesmente acuá-las e destruí-las, abrindo caminho para as hidras que querem renascer com o nosso grito para instalar outra vez o arbítrio golpista, notoriamente direcionado para favorecer os granes cartéis que corrompem, espoliam nossas riquezas e se blindam a ferro e a fogo.

Combate pra valer à corrupção é muito mais do que boiar na superfície, remedar duas ou três palavras de ordem, agir que nem “Maria vai com as outras” e repedir clichês inventados por quem, no fundo, quer mesmo é proteger a cada vez mais poderosa indústria privada de negociatas e apropriação do Estado.

domingo, 11 de setembro de 2011

STJ elimina provas e inocenta banqueiro Daniel Dantas


Por três votos a dois, a 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou nesta terça-feira as provas e a condenação do banqueiro Daniel Dantas por suborno, durante a Operação Satiagraha da Polícia Federal. 

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A condenação do banqueiro havia sido decidida pelo juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, que considerou haver provas de que Dantas tentou corromper delegados da operação, no primeiro semestre de 2008. 

A votação no STJ estava empatada em dois votos quando, às 19h15, o presidente da turma, Jorge Mussi, desempatou em favor dos argumentos da defesa de Dantas. 

Votaram a favor do banqueiro o relator do processo, Adilson Macabu, e o ministro Napoleão. Os ministros Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram pela manutenção das provas e da condenação.

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A decisão do STJ poderá ter efeito em outros processos e inquéritos derivados da Operação Satiagraha. 

Em seu voto, Mussi leu vários trechos da decisão do juiz Ali Mazloum, que condenou o delegado Protógenes Queiroz por suposta "fraude processual", e também mencionou relatório da equipe da Polícia Federal que investigou Protógenes. 

Os advogados de Dantas e do banco Opportunity se abraçaram e comemoraram a decisão.

Agências