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terça-feira, 8 de março de 2011

Pedro Porfírio: Sou um homem livre sob todos os aspectos

Pedro Porfírio, Cearence, jornalista, repórter, aniversariante no mês de março, cidadão honesto, íntegro, não se deixou corromper pelo sistema político plutocrata que dominou o Brasil, e damos graças pela sobrevivência a opressão, para hoje nos contar a verdade real do que se passou neste país, durante os anos de arbítrio.

"Não somos indispensáveis ao mundo, nem a ninguém no mundo. Mas podemos  CONVIR ao mundo, indo ao encontro de sua beleza e até de suas não belezas". 

— O Ceará ficou feio para mim. Quem pôde mandou-se de pau-de-arara para o Sul. Muitos caíram em poder de traficantes de mão-de-obra escrava e foram vendidos no interior de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, em troca do pagamento da viagem e de um prato de comida, mantidos sob as mesmas leis no sertão cearense. Fortaleza dominada pela pior politicagem... Sentia-me quase solitário ao ver os ricos pilhando o erário, e os pobres a desejarem as sobras, ainda sob forte influência conformista da igreja católica. Adeus Ceará dia 24 de abril de 1959 chegava no Aeroporto Santos Dumont. E, para minha tranqüilidade, lá estava dona Iracema. Eu tinha para onde ir. Era um bom começo.

Marcada a visita do presidente norte-americano no Brasil, decidimos organizar nossas demonstrações de repúdio a seus propósitos.

(Confissões de um Inconformista)

Sou um homem livre sob todos os aspectos.

Esse despojamento que uma natureza rebelde me incutiu tanto me cobre de coragem desmesurada, como pode me conduzir para o mais fundo dos abismos, eis que a sociedade se degenerou, perdeu o recato moral e decaiu

O sistema capitalista se fez selvagem. O mundo todo entrou nessa pilha, corrompem e são corrompidos por ação e omissão,

Tenho estado em cancha com a consciência da mais dramática solidão. Sozinho não estou, recupero-me na avaliação.  Os farsantes de todas as trupes querem me ver moribundo, estigmatizado, desacreditado.

amargurado tenho buscado aproximações com outros contendores. Aqui e ali, alcanço uma alma perdida, disposta a afrontar a obscena conspiração da pouca vergonha, do cinismo, do jogo de cena, da mistificação profissionalizada.

Não me queixo, aliás. Escolhi as armas de uma guerra desigual sabendo do que isso pode representar o próprio isolamento

Sinto, no entanto, uma energia inesgotável, que é alimentada e reciclada a cada manifestação parceira, a cada comentário sobre meus escritos
Postado por Pedro Porfíriohttp://www.porfiriolivre.info/