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domingo, 16 de setembro de 2012

O Risco Institucional das Petralhagens contra Joaquim Barbosa do STF

video



A petralhada arma alguns golpes para impedir que membros de sua cúpula mensaleira acabem condenados à prisão – e peguem cadeia – no julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal. A principal petralhagem será a tentativa de fabricar e soltar dossiês contra Joaquim Barbosa – assim que ele assuimir a presidência do STF, em 18 de novembro, após a aposentadoria compulsória de Ayres Britto, que completa 70 anos de idade.

O Partido da Imprensa Governista (o PIG) será mobilizado para desconstruir a imagem de herói agora cultivada por Barbosa. Motivo político: alguns petistas já enxergam como potencial candidato à Presidência da República. Motivo pragmático: atingindo-se o principal acusador dos mensaleiros, os petistas acham que terão mais facilidade para pressionar ou convencer outros ministros do supremo a pegarem mais leve com os mensaleiros na hora da chamada fase de dosimetria das penas – quando serão votadas as penas para cada um dos condenados.

Além do ataque covarde ao Barbosa, outras artimanhas são previsíveis. Primeira jogada: atrasar ao máximo o desfecho do caso, para além de novembro e, se possível, para o ano que vem, quando o STF terá dois novos ministros indicados pelo governo. Segunda jogada: usar os advogados de defesa para embargarem ao máximo as decisõos dos ministros, atrasando também a decisão final. Terceira jogada: nos bastidores, pressionar ministros a aplicarem as penas mínimas possíveis, para que alguns crimes prescrevam e os réus petistas possam escapar da cadeia, cumprindo penas alternativas como “condenados primários”.

Dificilmente, o julgamento acaba, de fato, este ano. O STF só deve julgar os recursos contra as condenações no ano que vem. Na hora dos recursos, um condenado que pode encontrar salvação é João Paulo Cunha. O regimento interno do STF prevê recursos quando as decisões do plenário não são unânimes, desde que haja pelo menos quatro votos contra uma condenação. João Paulo tem chances de escapar da condenação por lavagem de dinheiro (que prevê de 3 a 10 anos de reclusão).

Motivo: o deputado federal foi condenado por 6 votos a 5. Por isso, vai esticar o máximo a corda e não renunciará ao mandato. Nem a Câmara, controlada pelo PT e aliados, botará sua cassasão em votação. A decisão de condenação no STF já seria suficiente para lhe tirar o emprego parlamentar. Mas como a decisão final não tem data exata para ser dada – após embargos de declaração e embargos infringentes –, João Paulo ganha tempo e continuará “deputando”.

Apesar de o chefão Lula da Silva – que milagrosamente teve o santo nome desligado do mensalão que ele jura nunca ter existido – liderar as manobras de bastidores para livrar os mensaleiros da condenação e cadeia, a petralhada está deprimida e com medinho. Semana que vem, o terror aumenta. O relator Joaquim Barbosa começa seu longo voto da primeira acusação contra o poderoso José Dirceu de Oliveira e Silva, José Genoino e Delúbio Soares. O trio é acusado de corrupção ativa, cuja pena prevista oscila de dois a 12 anos de reclusão. Dirceu também é acusado de formação de quadrilha, mas este deve ser o último tópico do julgamento do Mensalão.

A pressão espúria de bastidores ou o trabalho pessoal e secreto sobre os ministros do Supremo – comandada por Lula e executada por grandes amigos e aliados dele – ocorrerá, a pleno vapor, para tentar salvar José Dirceu. O chefão Lula sabe que a destruição de Dirceu é um investimento de curto prazo em sua própria desgraça. Por isso, serão covardes as petralhagens contra os ministros do STF que insistem em destoar da triunfal vontade nazipetralha.

O tempo é quem revelará se as pressões ocultas terão sucesso. Ou se a maioria do STF terá condições políticas e pessoais de agir conforme sua própria consciência de supremos magistrados independentes. A corte suprema não pode sair desmoralizada deste caso. Se tamanha tragédia ocorrer, e o senso de injustiça prevalecer, o Brasil vai sofrer com a derrocada daquele que deveria ser o mais importante entre os três poderes.

O certo é que o resultado final do julgamento do mensalão tem tudo para ser um divisor de águas na nossa vida (nada) republicana. Se o Império (ou República) do Crime Organizado sair vitorioso, fatalmente, estará escancarado o caminho para uma ruptura institucional – cujo resultado é imprevisível para um País subdesenvolvido, sem soberania e com liberdades muito relativas.

Nesse cenário de ruptura institucional, o esquema do crime organizado só tem uma chance. Se o pirão não desandar na economia – com crises que baguncem demais a vida da maioria dos formadores de opinião, e das classes média e baixa -, nada se muda radicalmente e tudo fica está para os “puderosos de plantão”. Mas se alguma crise econômica se aprofundar, quem está no poder pode ser trocado.

O risco real, no Brasil, é a constante troca de seis por meia dúzia. Uma quadrilha é substituída por outra, com personagens renovados e diferentes, mas que agem da mesma forma: contra o interesse público nacional. Tal maquiagem institucional sempre beneficia o Governo do Crime Organizado que é operado transnacionalmente. As ordens mafiosas para inviabilizar o Brasil como nação soberana, independente e desenvolvida vêm de fora para dentro.

A organização político-administrativa do crime se consolida com ação permanente dos marionetes usados pela Oligarquia Financeira Globalitária: o esquema político no poder, a máquina estatal que toca a política-econômica e a aparelhagem repressiva fiscal-policial-judiciária, os agentes de influência (sobretudo a mídia) e as forças ocultas (os agentes operacionais do crime).

A perguntinha idiota a ser feita é: quem vai se habilitar a moderar a pancadaria que se desenha em nosso horizonte institucional – se houver quebradeira econômica? Quem souber, nem precisa responder. Basta agir concretamente para conter a ação do Sistema Transnacional do Crime Organizado. Os segmentos esclarecidos da sociedade têm condição de encarar tal missão com competência e sucesso?

Novamente, cabe indagar concreta e objetivamente: quem se habilita para esta parada dura?

PS 1 – É leitura obrigatória de quem precisa entender o Brasil o texto do doutor em economia Adriano Benayon publicado neste Alerta Total: “Três Aniversários, e o Brasil não sai do beco”.

PS 2 – A banda boa do STF não vai deixar barato os ataques covardes promovidos pelos petralhas. Afinal, pau que dá em Chico também dá em Francisco. Quem tem telhado de vidro que se prepare para as contra-pedradas...

PS 3 – Vendo que vai puxar cana, o publicitário Marcos Valério começa sua vingança midiática. A revista Veja revela que Valério tem dito em conversas "com pessoas próximas" que o ex-presidente Lula era o "chefe" da quadrilha do Mensalão: "Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos". Valério teria ameaçado: "O PT me fez de escudo, me usou como boy de luxo. Mas agora vai todo mundo para o ralo". Se Valério realmente falar em público o que a Veja informa que ele fala privadamente, o chefão Lula terá sua endeusada imagem seriamente demonizada. Para Lula, a língua de Valério (se aberta) pode ser mais fatal que um câncer de laringe.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net  
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net 

domingo, 2 de setembro de 2012

"Eu salvei o Brasil do Zé Dirceu"


 Se o mensalão não tivesse existido, ou se não fosse
 descoberto, ou se Roberto Jefferson não o denunciasse, muito
 provavelmente não seria Dilma, mas Zé Dirceu o ocupante do Palácio da
 Alvorada, de onde certamente nunca mais sairia. Roberto tem todos os
 motivos para exigir seu crédito e nossa eterna gratidão por seu feito
 heróico: "Eu salvei o Brasil do Zé Dirceu".

Em 2005, Dirceu dominava o governo e o PT, tinha Lula na mão, era o
candidato natural à sua sucessão. E passaria como um trator sobre quem
ousasse se opor à sua missão histórica. Sua companheira de armas Dilma
Rousseff poderia ser, no máximo, sua chefa da Casa Civil, ou
presidenta da Petrobrás.

Com uma campanha milionária comandada por João Santana, bancada por
montanhas de recursos não contabilizados arrecadados pelo nosso
Delúbio, e Lula com 85% de popularidade animando os palanques,
massacraria Serra no primeiro turno e subiria a rampa do Planalto nos
braços do povo, com o grito de guerra ecoando na esplanada: "Dirceu
guerreiro/ do povo brasileiro". Ufa!

A
 Jefferson também devemos a criação do termo "mensalão". Ele sabia
que os pagamentos não eram mensais, mas a periodicidade era
irrelevante. O importante era o dinheirão. Foi o seu instinto
marqueteiro que o levou a cunhar o histórico apelido que popularizou a
Ação Penal 470 e gerou a aviltante condição de "mensaleiro", que
perseguirá para sempre até os eventuais absolvidos.
 
O que poderia expressar melhor a ideia de uma conspiração para
controlar o Estado com uma base parlamentar comprada com dinheiro
público e sujo? Nem Nizan Guanaes, Duda Mendonça e Washington Olivetto
juntos criariam uma marca mais forte e eficiente.

Mas, antes de qualquer motivação política, a explosão do maior
escândalo do Brasil moderno é fruto de um confronto pessoal, movido
pelos instintos mais primitivos, entre Jefferson e Dirceu.  É a história de uma 

vingança suicida, umametáfora da luta do mal contra o mal, num choque de 
titãs em que seconfundem o épico e o patético, o trágico e o cômico, a 
coragem e a vilania. Feitos um para o outro.

ESTADÃO   O GLOBO - 
http://oglobo.globo.com/pais/moreno/posts/2012/08/10/nina-carminha-em-brasilia-459634.asp

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mensalão o filme retrata uma "reunião para atos obscuros" Lula sai rapidinho e a preocupação de José Dirceu em não ser gravado



http://d.yimg.com/kq/groups14639470/1822824597/nameDIRCEU_www.jgimenez.fot.br_.wmv

"Mentira tem perna curta"...O FILME VAZOU, eles mesmos FILMARAM...
REPAREM NO HOMEM DE CAMISA VERDE NO INICIO DA GRAVAÇÃO 
(em pé, atrás do ZÉ DIRCEU). TRATA-SE DO Sr. PRESIDENTE DA 
REPUBLICA, LULA, SAINDO SORRATEIRO.


Ao perceber que estava sendo filmado, Lula se evade rapidamente do 
local.... porque ? Repare , bem no início do vídeo...atente ao detalhe...
E LULA AINDA DIZ QUE NÃO SABE DE NADA...


MOSTREM ESTE FILME PARA TODOS... PARA PROVAR QUE SÃO 
TOTALMENTE CORRUPTOS...


VEJA O ASSUNTO DE QUE TRATAVA ZE DIRCEU. E LULA ATRÁS!!!
E QUE DEUS TENHA PENA DO NOSSO BRASIL!
IMPRESSIONANTE, para AMPLA DIVULGAÇÃO, Vejam o TEXTO e 
o FILME!!!


filme, gravado por João Salles, que retrata uma reunião entre 
José Dirceu (Cassado pela CPI do Mensalão, Bruno Maranhão
 (que invadiu o Congresso), Lula, Luiz Gushiken - Ministro Chefe da
 Casa Civil (acusado de participação em desvio de Verbas ), 
Gilberto Carvalho (acusado de proteger Sombra, um dos prováveis 
envolvidos na morte de CELSO DANIEL) e Guido Mantega.


Reparem como o filme parece retratar uma "reunião para atos obscuros"
 e a preocupação de José Dirceu em não ser gravado. Caso fosse 
uma reunião “não escusa”, porque tamanha preocupação em não 
documentá-la???

LULA  é o chefe, PARTICIPA, OU SEJA, ELE SAB DE TUDO.

E o pior...

Lula foi avisado em 1995 sobre a corrupção do PT
Leiam a carta:  
http://brasillimpeza-aqrquivo.blogspot.com.br/2008/11/carta-lula-denunciando-corrupo-no-pt.html

É inacreditável... Lula em 2005 conivente, pede desculpas:


LULLA foi a TV pedir desculpas pelo mensalão, disse que foi traído e que 
não sabia de nada.
José Dirceu disse que tudo que fez foi com o conhecimento de LULLA!
Para bom entendedor... não precisa dizer mais nada.... dá para ver quem 
está mentindo !!!!
Em 14 de agosto de 2012 20:55,15 de agosto de 2012 09:18 Fendel <thomas@  

20:55 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

MENSALÃO E CORRUPÇÃO


Adriano Benayon * - 13.08.2012
Os principais jornais, revistas e  TVs, sempre alinhados com os interesses imperiais,  dão grande destaque ao julgamento, no Supremo Tribunal Federal, do mensalão, levado adiante nas instâncias do Estado, porque atinge principalmente José Dirceu, um líder centralizador de poder, e tido por ser de esquerda.  Além disso, pode abalar a popularidade de Lula
2. Em todo o mundo, os oligarcas estrangeiros e seus agentes e laranjas locais tratam de minar quaisquer lideranças que aspirem a voos próprios e se tornem, assim, menos dependentes dos dinheiros daqueles.
3. O sistema de poder mundial trata de fazer alternar no Executivo partidos que cumpram suas determinações. No Brasil, conquanto tenha como agentes preferenciais o PSDB e aliados, a oligarquia anglo-americana -  para dar espaço a Lula – se valera, em 1994, das fraudes que alijaram Brizola do segundo turno.
4. E ela não fez virar a mesa, quando, em 2002, Lula derrotou o candidato de FHC,  desgastadíssimo pelos efeitos sobre a  população dos desastres causados pelo governo do PSDB.  Lula foi logo anunciando nomeações de agentes da oligarquia, como Meirelles para presidir o Banco Centra,l e Marina Silva, ministra do Meio-Ambiente.
5. Por outro lado, embora o PSDB não seja palatável para a maioria dos eleitores, a oligarquia conta com o tempo decorrido desde 2002 e com a amnésia ministrada pela grande mídia para fazer esquecer a devastação tucana.
6. E, para ajudar nisso, nada melhor que expor a responsabilidade do PT num grande esquema de corrupção, não  porque o PT não esteja atendendo os interesses do poder mundial,  mas porque os concentradores preferem manter viva sua alternativa mais segura, o PSDB.
7. Ademais, a corrupção está entre os temas que têm suscitado maior preocupação ao povo brasileiro, e não apenas no seio da classe média, tradicionalmente moralista.
8. Alguns blogs independentes ou patrocinados pelo atual governo lembraram que os tucanos cometeram, nos oito anos de FHC, atos de corrupção causadores  de danos muito mais profundos para o País, e nisso esses blogs têm razão.
9. Falta, porém, razão aos que negam o mensalão. Mais relevante que isso: deixam de observar que a corrupção do mensalão comprou parlamentares de partidos menores, não para aprovar propostas favoráveis à sociedade brasileira, mas para aprovar emendas constitucionais e leis que deram continuidade à agenda do império, a do Consenso de Washington e do FMI.
10. Isso parece até contraditório, já que, para esse tipo de coisa, o PT poderia ter o apoio da “oposição”, PSDB, DEM, PPS e outros, fieis à agenda entreguista, embora houvesse a possibilidade de se oporem, como fez o PT, no período FHC, sabendo que ela seria adotada de qualquer modo.
11. Mais que isso: o PT julgou necessário garantir maioria estável no Congresso, ameaçada pela flutuação dos votos de grande parte dos parlamentares do PMDB e de outros partidos cujo apoio depende de cargos e vantagens.
12. De qualquer forma, o mensalão não passa de um caso da corrupção de varejo. Mas esse teve grande repercussão, ao contrário do mensalão tucano em Minas Gerais e da ainda mais grave compra de deputados para votarem a favor da emenda constitucional que permitiu a reeleição de FHC.
13. E que dizer dos casos de mega-corrupção tucana com as privatizações,  evasão de divisas no escândalo do BANESTADO etc.?
14. O que o povo brasileiro precisa saber, para agir em consequência, é que a corrupção no País é sistêmica. Que quer dizer isso? Que ela decorre da estrutura econômica, social e política existente.
15. E o que caracteriza essa estrutura? A concentração da propriedade dos meios de produção em mãos de grupos econômicos, hoje, basicamente estrangeiros ou desnacionalizados.
16. Provém desses grupos a corrupção ativa, os abusos do poder sobre o mercado, as fraudes em prejuízo dos consumidores e outras formas de corrupção. Corrompem não só políticos e agentes públicos, mas gente do setor privado dentro desses próprios grupos e em outras empresas.
17. Tudo isso resulta no empobrecimento da grande maioria dos brasileiros, apesar de o País ser extremamente rico em terras férteis, água, minérios preciosos e estratégicos.
18. Passa, em geral, despercebido  que a corrupção no setor público parte, amiúde, do setor privado. Concorre para essa falta de percepção a atitude seletiva da grande mídia, a qual  enfatiza a corrupção no âmbito do Estado. Embora aponte também casos com empresários no pólo ativo da corrupção, trata de acobertar grandes transnacionais e bancos.
19. O aspecto social da estrutura econômica mostra-se na concentração da renda, com 60% da população sem renda ou ganhando menos de dois salários mínimos. O quadro é tão deplorável, que os “especialistas” da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República definem como de classe média as famílias com renda, por pessoa, entre R$ 291 e R$ 1.019 mensais.
20. Do outro lado, são colossais os ganhos das transnacionais e dos bancos, que comandam a economia e a política. As transferências das transnacionais ao exterior descapitalizam o País de forma aguda, inviabilizando que os ganhos do mercado sejam reinvestidos na economia produtiva. 
21. Até mesmo os brasileiros ricos, que têm muito menos poder e incluem servidores oficiais e extra-oficiais dos concentradores, já detinham, no final de 2010, recursos financeiros em paraísos fiscais no exterior de US$ 520  bilhões.
22. Claro está que os partidos políticos e os resultados das eleições são controlados pelos grupos concentradores, os quais determinam, ademais, o acesso das pessoas aos meios de comunicação e o que, através destes, se “informa” e desinforma aos cidadãos.
23. É de concluir, pois, que a estrutura política é incompatível com o Estado democrático de direito e decorre da estrutura econômica concentrada e desnacionalizada.
24. As normas democráticas da Constituição permaneceram letra morta, como a que limita os juros reais a 12% aa., enquanto as favoráveis aos concentradores são rigorosamente aplicadas e foram acrescidas das reformas de FHC, instituídas conforme as receitas do Consenso de Washington, FMI e  Banco Mundial e mantidas e prorrogadas nos governos petistas.
25. Deveria também ser conhecido de todos que a Constituição de 1988 foi fraudada para privilegiar o “serviço da dívida” no Orçamento Federal e realizar descomunal sangria, que já passa de R$ 7 trilhões,  esvaziando do País os seus recursos.
26. Ninguém, entre os constituintes, reparou na fraude. Será? Se alguém notou, fingiu que não notou. Nem o  relator nem o presidente da Assembléia Constituinte, nem seus assessores, nem líder de partido algum.
27. O estelionato foi cometido através de requerimento de fusão de emendas  de redação aos atuais artigos 165/167, inserindo no 166 o dispositivo fraudulentamente acrescentado ao texto aprovado no primeiro turno, ao submetê-lo para aprovação em segundo turno.
28. Na página do requerimento em que o texto foi adulterado, está a rubrica de Nelson Jobim, agora nomeado por Sarney, presidente do Senado, para liderar o grupo de “notáveis” que elabora revisão do pacto federativo. Constituição cidadã? Não, demagogia!  
29. A concentração e a desnacionalização da economia intensificaram-se desde 1954, e, desde 1988, esse processo acelerou-se.  Daí vem a inviabilidade de ser praticado no País qualquer sistema de governo democrático.
30.  Está arraigada, nas universidades e nos demais meios de comunicação social a falsa ideia de que pluralismo de partidos, “liberdade” de imprensa e de informação e eleições periódicas são suficientes para caracterizar a democracia.
31. Que essas condições não garantem democracia alguma está sendo mais percebido nos países “desenvolvidos” abalados pelo colapso financeiro e pela depressão (recessão é eufemismo, mal fundamentado através da manipulação de dados estatísticos).
32. Naquelas “democracias”, como no Brasil,  os partidos e as eleições são controlados pelos concentradores financeiros “privados”, os grandes bancos e transnacionais, que são de propriedade privada, mas exercem poder público.
33. Isso está na raiz dos colapsos econômicos e não só impediu de moderar a natural tendência à concentração do sistema capitalista, mas a agravou através da legislação e da política econômica.
34. Desde a crise de 2007, os concentradores privados ganharam recursos e vantagens governamentais da ordem de US$ 30 trilhões, enquanto as condições sociais se agravavam.
35. Portanto, é a oligarquia financeira que origina a corrupção sistêmica e dela se beneficia. Ademais as “formas democráticas” não evitaram sequer que fosse instituído nos EUA o Estado policial, principalmente a partir do golpe de 11 setembro de 2001.
36. Só os menos informados ignoram ter havido, nesse dia, um golpe da oligarquia para facilitar novas guerras e agressões imperiais e eliminar as garantias constitucionais, a pretexto de combater um terrorismo inexistente ou facilmente contível.
37. A “democracia” brasileira  é calcada nesses modelos nada exemplares, e a iniquidade social é maior que nos países “desenvolvidos”. E, como se isso tudo não bastasse,  há, ainda,  a urna eletrônica sem a possibilidade de conferir o voto.
38. Mas como erguer um sistema realmente democrático, com maior espaço para a democracia direta e capaz de assegurar que  a democracia representativa não mais seja a farsa que tem sido?
39. Como instituir sistema democrático sem transformação profunda na estrutura econômica e social? Ou será que teríamos de, antes, transformar as instituições políticas subordinadas aos concentradores da estrutura econômica?
42. Que fazer, então, diante do fato de que não há como sequer modificar superficialmente essas instituições enquanto elas estiverem de pé?
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento, editora Escrituras, SP.

sábado, 11 de agosto de 2012

Porque o Zé Dirceu não se exila em Cuba, antes do julgamento do mensalão?


Para José Dirceu, mensalão foi tentativa de golpe

Ex-ministro usou o blog para acusar a "mídia conservadora" e a direita.
No blog de Dirceu, o "recado" à imprensa foi dado em um texto que falava sobre o conhecimento prévio do governo militar sobre o golpe que ocorreria 1970 no Chile. A participação brasileira no episódio fora confirmada em documentos revelados no Arquivo Nacional.
"Aliás os EUA, a direita, os militares e a mídia conservadora não estão parados. Continuam se articulando para derrubar governos eleitos democraticamente que não se submetem aos seus interesses, como acabamos de assistir em Honduras e no Paraguai. Agora com novos métodos. Como, aliás, tentaram aqui em 2005 e não conseguiram", diz o texto do blog de Dirceu. O artigo não traz a assinatura do ex-ministro, mas nada é publicado no blog sem sua orientação.
Enquanto Gurgel discursava no Supremo Tribunal Federal, a mulher de Dirceu, Evanise, se mostava indignada com a repercussão do caso. Ela publicou cinco "tweets" repetindo títulos de matérias da imprensa e sempre com o questionamento sobre provas.
Apesar das manifestações pela internet, Dirceu cercou-se de cuidados nesta sexta-feira para não ser abordado. Funcionários e mesmo moradores do condomínio foram orientados a não permitir a entrada dos jornalistas. Sua assessoria de imprensa informou que o ex-ministro não se manifestaria sobre o julgamento.
Dirceu faz passagens discretas por Vinhedo, onde chega sempre acompanhado de seguranças, apesar do clima de tranquilidade da pequena cidade. Ele não frequenta muitos lugares públicos e, assim como ocorre em São Paulo, já chegou a ser xingado por moradores em razão das denúncias do mensalão.

Zé Dirceu Guerrilheiro e Cuba
Porque o Zé Dirceu não se exila em Cuba, antes do julgamento? Seria uma medida bastante eficaz para enfrentar o golpe da burguesia da direita! Já imaginou o destaque que ele teria na midia internacional? Ficaria com o ego mais insuflado do que o do companheiro Lula. Alimentar o narcisismo é uma boa saída para enfrentar a crise do mensalão evitando assim qualquer risco de depressão.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O mensalão era muito mais... uma grande parte de seus processos ocultados pelas sombras


Comentário: Sem dúvida um artigo pertinente e oportuno.

Pouca gente percebe que a corrupção  no Brasil se tornou sistêmica, há muito tempo.

Assim, a maioria das pessoas, desinformada pela grande mídia, preocupa-se somente com os casos divulgados por esta, a qual aponta naturalmente preferencialmente para os não pertencentes ao inner circle dos laranjas e demais associados dos concentradores imperiais, da oligarquia financeira principalmente anglo-americana.

Isso não quer dizer que os atualmente indigitados, em geral petistas, não sejam servidores dessa oligarquia. Mas não são os mais intimamente ligados a ela. Tampouco não quer dizer que essa oligarquia não vá permitir no futuro alijar também alguns dos outros, em caso de necessidade.

Fomenta-se a ilusão de que o sistema político implantado no País, mediante o expurgo e punição de alguns políticos, teria a possibilidade de se manter de pé sem continuar arrastando o Brasil para o fundo do poço em todos campos: econômico, social, político, cultural etc.´

De há muito, eu recomendava que se examinassem as causas estruturais e históricas da corrupção sistêmica, que começa com os concentradores econômicos e financeiros mundiais, fomentando golpes, cooptando não só políticos, mas quadros públicos e privados em todas áreas-chave, organizando sua rede de laranjas e agentes, e por aí vai.

A transparência em relação à corrupção não abrange nem a corrupção sistêmica nem a percepção das raízes dela. Fica restrita à corrupção de varejo, nos casos em que os reais donos do poder, sediados no exterior e seus principais agentes locais, não figuram nem no pólo ativo nem no pólo passivo da corrupção.

Em suma, a transparência (ainda assim imperfeita) só fica na rama. Ela não atinge nem os galhos, menos ainda o tronco e menos ainda a raiz. E das folhas não pega todas: não toca as que se ligam aos galhos mais vinculados à desnacionalização e à privataria. É da raiz e do tronco que as bactérias da corrupção se alastram por toda a árvore.
Adriano Benayon  Enviado: Qua 08/08/12 21:49

Desde o início, o mensalão foi apresentado em partes pela grande maioria dos veículos da imprensa nacional dessa maneira. Vários se deleitaram em mostrá-lo como um caso de corrupção que deixaria evidente a maneira com que o PT, até então paladino da ética, havia assegurado maioria parlamentar na base da compra de votos e da corrupção. No entanto o mensalão era muito mais do que isso.
Na verdade, ele mostrava como a democracia brasileira só funcionava com uma grande parte de seus processos ocultados pelas sombras. O jogo ilícito de financiamento de campanha e de uso das benesses do Estado deixava evidente como nossa democracia caminhava para ser uma plutocracia, independentemente dos partidos no poder.

Como a Folha mostrou em uma entrevista antológica, o então presidente do maior partido da oposição, o senador Eduardo Azeredo, havia sido um dos idealizadores desse esquema, que, como ele mesmo afirmou, não foi usado apenas para sua campanha estadual, mas para arrecadar fundos para a campanha presidencial de seu partido.

Não por acaso, o operador chave do esquema, o publicitário Marcos Valério, já tinha várias contas de publicidade no governo FHC. Ninguém acredita que foi graças à sua competência profissional.

Ou seja, a partir do mensalão, ficou claro como o Brasil era um país no qual a característica fundamental dos escândalos de corrupção é envolver todos os grandes partidos.

Mas, em vez de essa situação nos mobilizar para exigir mudanças estruturais na política brasileira (como financiamento público de campanha, reformas que permitissem ao partido vencedor constituir mais facilmente maiorias no Congresso, proibição de contratos do Estado com agências de publicidade etc.), ela serve atualmente apenas para simpatizantes de um partido jogar nas costas do outro a conta do “maior caso de corrupção do pais”.

No entanto essa conta deve ser paga por mais gente do que os réus arrolados no caso do mensalão. O STF teria feito um serviço ao Brasil se colocasse os acusados do PT e do PSDB na mesma barra do tribunal. Que fossem todos juntos!

Saiu na página 2 da Folha (*), artigo espetacular do Vladimir Safatle sobre o mensalão

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Crise Institucional o comportamento e as insinuações despropositadas do Presidente Lula

Dilma nega risco de crise institucional
TRISTEZA PROFUNDA

É com tristeza profunda, que respondo ao e-mail recebido, após tantos anos dedicados a justiça de meu pobre país, dizer que fazer justiça não é matar moralmente um homem. É justamente nos pretórios, nos tribunais, nos cartórios, em todas as dependências do vasto mundo do Foro, que a Formalidade acha o seu melhor campo de ação, e a forma o seu mais inabalável e seu incontestável domínio. 

No dia em que a Formalidade morresse, o mesmo sino que anunciasse a extinção chamadas formulas forenses e tabelioas dobraria a finados sobre a sorte da magistratura, sobre o prestígio da Lei, sobre a inviolabilidade da Justiça.

O critério humano já é,em si mesmo, tão falível, que um réu, quando se apresenta diante dos Juízes, nunca pode ter a certeza de receber a única e verdadeira sentença, boa ou má, que merece.

Todos os Juízes devem, para que o julgamento assente em bases sólidas, recorrer escrupulosamente e separadamente a todos os seus cinco sentidos. Privados de poder de deliberar com conhecimento pleno da causa, os juízes não podem ser. rigorosamente justos.

Os últimos acontecimentos, onde o Ministro do STF Gilmar Mendes, declara "Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações (que não mencionou) despropositadas do Presidente Lula" requer uma especial meditação, sobre o comportamento de um Ex-Presidente, onde impõe por suas palavras, que o Ministro Dias Tofoli " tem que participar do julgamento " por ser ele seu aliado, envergonha toda classe jurídica. Ainda, ameaça com seu palavrório a Ministra Carmem Lucia, afirmando que recorreria ao Ex. Ministro Pertence, " para cuidar dela" como a indicação para o cargo, só dependesse de sua indicação, não mais do isso, como se fosse a Douta Ministra nomeada sem os seus maiores atributos, que são: competência, dignidade com a qual exerceu outros cargos na Magistratura.

O desespero ao ver a perspectiva de seus amigos íntimos serem julgados, provavelmente condenados por crimes contra a Administração Pública,( como prevê os advogados dos Réus) o fez usar sem qualquer cerimônia o Ex-Ministro Nelson Jobim para agendar o encontro entre Lula, e o Ministro Gilmar Mendes, em seu próprio escritório, para propor-lhe o adiamento do julgamento do Mensalão, mas a verdadeira intenção é a de afastar do julgamento os Ministros Ayres Brito e Cesar Peluso em proferir seus votos, pois estarão na expulsória por idade, em 2013.

Devemos lembrar ao Ex-Presidente, que existe a separação entre PODERES, sua interferência não mudará os fatos, nem a história do Brasil. Não se dobrarão os Ministros aos ditames de quem quer que seja, ou aos arrufos de PODER que ainda pensa que possuí. Este país chama-se BRASIL, não é CUBA, onde o cargo de Presidente é ocupado pelo irmão do "Comandante" Fidel. 

Este País é uma República Democrática, onde os Juízes possuem seus pés fincados na Constituição, na Lei, e na Ordem, pois é esta postura que o POVO BRASILEIRO espera, e exige de seus MAGISTRADOS. 

SIMPLESMENTE INDEPENDÊNCIA, CORAGEM e COMPETÊNCIA. 

Americo Chaves
Presidente do CEPEN

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lula da Silva monta defensiva do MENSALÃO pressionando ministros do STF

Sob a supervisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrantes do PT se lançaram numa ofensiva para aumentar a pressão sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal que julgarão o processo do mensalão.
Parlamentares e petistas com trânsito no Judiciário foram destacados para apresentar aos ministros a tese de que o julgamento não deve ser político, mas uma análise técnica das provas que fazem parte do processo.
O medo dos petistas é de que os ministros do tribunal sucumbam a pressões da opinião pública num ano eleitoral. O mesmo movimento tenta convencer o Supremo de que o julgamento não deve acontecer neste ano.
Um dos petistas que participam da ofensiva disse à Folha que fez chegar a integrantes do STF a avaliação de que não há provas suficientes para condenação do ex-ministro José Dirceu e do ex-presidente do PT José Genoino.
Na denúncia que deu origem ao processo do mensalão, Dirceu é apontado pela Procuradoria-Geral da República como chefe de um esquema que teria desviado recursos públicos para os partidos que apoiavam o governo Lula no Congresso.
O foco mais evidente do assédio petista é o ministro José Dias Toffoli, que foi assessor do PT e advogado-geral da União no governo Lula. Emissários do ex-presidente já fizeram chegar a Toffoli a preocupação com a possibilidade de ele se considerar sob suspeição durante o julgamento do mensalão.

Responsável pela indicação de Toffoli, o próprio Lula passou a reclamar dele. Segundo petistas, o ministro estaria emitindo "sinais trocados" sobre o julgamento.

Toffoli pode se declarar impedido para julgar o caso, por causa de seu envolvimento com o PT e o governo Lula, e porque sua namorada foi advogada do ex-deputado Professor Luizinho (SP), que também é réu no mensalão e hoje está afastado da política.
À Folha Toffoli disse que não se considera impedido, mas que só tomará uma decisão quando o julgamento estiver marcado. "Ele não tem esse direito", disse o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), amigo do ex-presidente.
Segundo a Folha apurou, Lula já afirmou a ao menos dois ex-ministros de seu governo que não gostaria que o julgamento ocorresse neste ano por temer prejuízos aos candidatos que apoiará nas eleições municipais. Dos 11 integrantes do Supremo, seis foram nomeados por Lula.
PRESSÃO JURÍDICA
Além da movimentação política, os ministros também passaram, nos último meses, a receber outro tipo de pressão, desta vez jurídica, vinda de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula.
Contratado para defender um ex-diretor do Banco Rural que também é réu, Thomaz Bastos enviou ao Supremo uma questão de ordem para tentar mais uma vez desmembrar o processo.
Isso deixaria no tribunal apenas três réus e mandaria para a primeira instância todos aqueles que não têm foro privilegiado no Supremo, entre eles Dirceu e Genoino.
O STF rejeitou a ideia em 2006, quando a denúncia ainda não havia sido aceita pelo tribunal e a discussão foi proposta pelos advogados do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Hoje na FolhaThomaz Bastos diz ter novos argumentos para defender a tese e já conseguiu convencer parte dos ministros do STF de que será preciso analisar a questão novamente antes do julgamento.
CATIA SEABRA
FELIPE SELIGMAN
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA  Atualizado às 08h30.


NOTA: Em 2003, o senador do DEM Demóstenes Torres (DEM-GO), afirmou em entrevista que esse é o viés do ex-ministro da Justiça , Márcio Thomaz Bastos chamado de "defensor de bandidos".

http://saraiva13.blogspot.com.br/


Relatório completo do Mensalão!!!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mensalão julgamento pelo STF

Excelentíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal


Celso de Mello
Marco Aurélio de Mello
Gilmar Mendes
Cezar Peluso
Carlos Britto
Joaquim Barboza
Ricardo Lewandowski
Carmen Lúcia
Dias Toffoli
Luiz Fux

 

Ref.: Julgamento do Mensalão


Eu, Marilda Oliveira cidadã brasileira, falando em nome do povo brasileiro: Vamos valorizar a responsabilidade da Suprema Corte onde está fincado alicerces essenciais do Estado Democrático de Direito, para que se torne respeitadas, e possam significar as aspirações deste povo, trucidados nos últimos anos, mas há aqueles que ainda tem esperança de reabilitá-los por um país mais justo, onde prevaleçam os direitos da população.

Concluiu o competente e honrado PGR Antonio Fernando, que havia uma organização criminosa, com complexo sofisticado de corrupção que esquema tinha por objetivo, um projeto de poder de longo prazo, que a CPI instaurada batizou de Mensalão.

Excelentíssimos Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal, antes de julgarem o Mensalão, peço que leiam o que tenho a dizer:

Marcos Valério, na CPI do Mensalão, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: "O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio “ e ainda “O Ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma Mina de Nióbio na Amazônia”. 

Ninguém teve coragem de investigar... Os militares se calam,... Ou estarão todos ganhando com isso? 

http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2011/09/procurador-geral-roberto-rangel-pode.html

http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2011/04/mensalao-niobio-do-pt-de-lula-da-silva.html


Realmente, a corrupção é sistêmica. Tentar combatê-la apenas no varejo só agrava o problema. Ou seja, por exemplo, quando o sistema condena gente honesta como os Capibaribe, do Amapá, e os deixa como ficha-suja, não só comete grave injustiça, mas favorece os corruptos, inclusive de alto coturno, que servem o sistema de poder, comandado pelas transnacionais. Quando o político é corrupto de fato, também estão aí com o favorecimento do sistema de poder mundial, praticando a corrupção no varejo e no atacado. 


Espero e confio que V. Ex.ª. julguem, punindo sem exceção, cada participante no crime do esquema mensalão. Temos a certeza de que esse prestigiado Tribunal irá cumprir seu papel de guardião da Constituição Federal e irá distribuir Justiça! 

Sendo o que desejava expor a Vossa Excelência, despeço-me. 

Atenciosamente,

São Bernardo do Campo, 13 de abril de 2012


Relatório completo do Mensalão!!!

sábado, 20 de agosto de 2011


Desde que o escândalo do Mensalão explodiu na cara da cúpula do PT, o discurso ensaiado e repetido inúmeras vezes, como se fosse uma tentativa desesperada de transformar uma mentira descarada em verdade incontestável, era o mesmo: O Mensalão não existiu e é tudo intriga da oposição.
O Presidente Lula chegou a afirmar textualmente que empenharia seus esforços pós-mandato na causa “nobre” de provar que o maior escândalo de corrupção da história do Brasil jamais ocorrera.
Infelizmente (ou felizmente) a Polícia Federal não deu ouvidos aos caciques petistas e resolveu jogar uma luz definitiva sobre as sombras e a lama que envolvem esse período da política nacional. As provas são devastadoras e irrefutáveis: o trabalho magistral da PF revelou a origem, o percurso e o destino final de todo o dinheiro envolvido na maracutaia.
O relatório também mostrou que a oposição pífia, feita ao governo Lula durante todos os anos de negociatas, mamatas e escândalos pode ser explicada pelo fato de que figuras importantes da oposição também estavam imbuídas do objetivo de mamar nas tetas do Tesouro Nacional e se locupletaram do Mensalão.
Vergonhosamente, como uma quadrilha pega “no flagra”, o Palácio do Planalto já se mobiliza para abafar o escândalo. As lideranças do governo passaram os últimos dias enviando comunicados aos partidos aliados avisando que os cortes nas emendas parlamentares serão revistos e os cargos dos escalões inferiores distribuídos com maior celeridade. Mais uma vez, assim como Lula fez, o PT usa a tática de socializar a mamata para se manter no poder. Aprendeu muito bem as lições deixadas pela gestão de Collor – que perdeu o mandato por tentar privatizar as negociatas, restringindo-as apenas ao seu grupo – já que só entregando o Brasil (e seus cofres) aos abutres que o circundam, o PT garantirá mais quatro anos de bonança para si e para seus dirigentes, amigos e colaboradores.
Inexplicável também é o silêncio estarrecedor da “grande imprensa” sobre o fato. Inúmeros órgãos de imprensa sequer mencionaram o relatório da PF ou, se o fizeram, relegaram suas revelações a pequenas notas de “pé de página” em cadernos interiores. Tudo, é claro, sob o beneplácito da dependência das polpudas verbas publicitárias das estatais e do próprio governo. Poucas foram as publicações que destinaram o devido destaque para as revelações do relatório que poriam fim ao governo do presidente Lula – se este ainda estivesse no cargo – dando jus a um processo de impedimento que destruiria de vez a imagem de “salvador da pátria” nutrida por ele e pela cúpula petista.
Da mesma forma, o relatório da PF leva às claras os motivos pelos quais o filho de Lula deixa seu humilde cargo de estagiário num zoológico para, em apenas oito anos, se transformar num dos maiores milionários do país, através das operações que levaram à fusão da Brasil Telecom com a Oi.
Infelizmente, sabemos que nenhuma providência será tomada. Nenhuma manifestação indignada será promovida. Nenhum pedido de explicações à Lula será feito. Nenhuma autoridade será obrigada a devolver o dinheiro que roubou de nós. E, o mais triste de tudo, ninguém será punido por um dos maiores escândalos da história da República.
Isso porque os crimes cometidos começam a prescrever agora em agosto e nossa justiça é feita para privilegiar ladrões, escroques e criminosos de todos os naipes.
Mas, o triste mesmo, será aturar a cúpula petista – em especial José Dirceu – dizendo para os quatro cantos do mundo que “provou a sua inocência”.
Enquanto isso, o povo segue bovino… de cabeça baixa… feliz com a sua TV de plasma comprada a perder de vista e com o crédito do Bolsa Família “na conta” . Escravos dos novos senhores de uma senzala chamada Brasil.
Pense nisso.
*Arthurius Maximus é colunista do Perspectiva Política às segundas e editor do blog Visão Panorâmica. Também no Twitter em@arthurius_maxim.18/04/2011