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quinta-feira, 12 de julho de 2012

"A mentira dos CFCs & camada de ozônio"

Entrevistado: Professor Molion
Entrevistador: Professor Fendel


Fendel: Meu caro Professor Molion, mais uma vez tenho a honra de lhe perguntar e sanar algumas dúvidas, desta feita sobre mais uma mentira global, no que diz respeito à ação humana frente ao buraco da camada de ozônio. Como é essa estória?

      Molion: Em 1960, o cientista britânico Sir Gordon Dobson escreveu em seu livro que o "buraco" na camada de ozônio (O3) sobre a Antártica era natural. Dobson não usou a expressão "buraco" e sim "anomalia". Quem usou o termo pela primeira vez foi Richard Penndorf, dos Laboratórios de Pesquisas da Força Aérea em Cambridge, EEUU, em 1950, quando analisou o período 1926-1942 de dados da estação de Tromsö, Noruega. Ele notou registros de concentrações de O3 de valores tão baixos quanto 50 Unidades Dobson (UD) e uma grande variabilidade diária, com um fator quase dez (1000%) entre o máximo e o mínimo registrados naquele período. A expressão, porém, só ficou famosa após 1985, quando o cientista britânico J.B. Farman, e seus colegas do British Antarctic Survey, publicaram um trabalho sobre as anomalias do O3 na primavera austral. O buraco é causado pelas condições climáticas especiais da Antártica, fato já conhecido por Dobson em 1958, e pela presença, na estratosfera antártica, de aerossóis vulcânicos, contendo cloro, fluor e bromo, liberados pelos 12 vulcões ativos que existem naquele continente. Só o Monte Erebus, em atividade há mais de 100 anos e com três crateras a uma altitude de 4 mil metros , praticamente na entrada da estratosfera, emite,em média, por ano, 60 vezes mais cloro que a emissão dos CFC. Durante o inverno, com a noite polar, a produção fotoquímica de O3 é interrompida, pois esta precisa da radiação ultravioleta (UV) do Sol para se realizar. Intensifica-se, também, vórtice circumpolar, que são ventos superiores a 150 quilômetros horários que circundam o continente antártico, da superficie até a estratosfera, e isolam sua atmosfera do resto do Planeta, reduzindo as trocas gasosas, em particular a entrada de ozônio, uma vez que a maior parte do O3 existente na estratosfera polar é produzida na região tropical e transportada para lá pelos ventos. Simultaneamente, o resfriamento, causado pelas perdas de radiação térmica para o espaço exterior, gera temperaturas estratosféricas inferiores a 80oC negativos e a presença de núvens polares, compostas de cristais de gelo, ácidos nítrico e sulfúrico, criam as condições para que o elemento químico cloro comece a destruir o ozônio cataliticamente. Todos esses fatores levam à diminuição de sua concentração e ao aparecimento do buraco ou anomalia. A situação só se reverte, ou seja, o buraco se fecha, em meados de outubro, com a ruptura do vórtice circumpolar, que permite que ar tropical, rico em O3, entre na atmosfera antártica, e com o ressurgimento do Sol (UV), terminando a noite polar e recomeçando as reações fotoquímicas.

Fendel: Ou seja, o buraco de ozônio existe, mas independe da ação humana. Então os Freons da vida, os ditos gases CFCs - clorofluorcarbonos não prejudicam a camada de ozônio. Esta sacanagem foi inventada apenas para favorecer porcos monopólios, que substituíram estes gases nos aparelhos de refrigeração, apenas para lucrarem mais?

     Molion:
Exatamente, CFC não só não interferem na camada, como também não conseguem nem chegar à região de formação do O3 ! Em 1929, S. Chapman propôs que a formação e a destruição do ozônio estratosférico ocorresse pela incidência de UV. Quanto mais ativo o Sol estiver, maior é o fluxo de UV.
Veja no gráfico anexo a variação da concentração de ozônio em Arosa, Suiça. Observa-se que, durante o período de grande atividade solar, entre 1940 e 1960, os valores de O3 eram altos e começaram a declinar à medida que o Sol começou a se dirigir para o novo mínimo que vai ocorrer entre 2020 e 2032 (ciclo solar de 90-100 anos). Esses fatos, ou seja, a menor produção de UV no mínimo solar e a dependência da formação do O3 da UV, já eram conhecidos desde a década de 1930 e a redução de O3 depois do máximo solar de 1957/58 já era prevista pelos cientistas. É obvio que depois de um máximo vem um mínimo. Então, os países desenvolvidos, e que dominam o comércio global, usaram esse conhecimento científico, que não é de domínio dos formuladores de políticas públicas, para explorar os países pobres, notadamente os tropicais, que precisam de refrigeração a baixo custo, eliminando os CFC. Esses são gases estáveis, não-tóxicos e não-corrosivos. O crime que eles cometeram é que se tornaram de domínio público e não pagavam mais direitos de propriedades, ou “royalties” . O oligopólio que detém as patentes dos substitutos dos CFC é composto pela Allied Chemical Corp (USA), Du Pont (Canadá), Imperial Chemical Ind (ICI, Inglaterra), Atochem (Grupo ELF, França) e Hoechst (Alemanha), todas elas pagam impostos sobre os lucros em seus países de origem. O quilo do CFC custava US$1,70 e hoje os substitutos podem custar mais de US$35,00 para o consumidor final. Como é que o “buraco” se fechava na primavera austral se a concentração dos CFC continuava a aumentar?
Fendel: Foi vc que chegou nessa conclusão? Tem mais gente desmascarando este crime? Quais as evidências?

     Molion: A hipótese surgiu na década de 1970 e me intrigava porque as moléculas de CFC são 5 a 7 vezes mais pesadas que o ar e os CFC precisariam ser levados até 40-50km de altitude na estratosfera, onde ocorre a reação de formação do ozônio.E as medições feitas pela NASA com aviões voando na baixa estratosfera não detectaram sequer uma moléculas de O3 nessa região. Como iriam chegar a 50Km de altitude? Em 1987, Mario Molina publicou um conjunto de 6 reações químicas que causavam a destruição do O3 pelo cloro liberado dos CFC. Eu, e outros cientistas estrangeiros, notamos que a quinta equação, que era crucial para a reação do cloro com O3, poderia não ocorrer por que ela iria por um caminho que exige mais energia e existiam outras duas possibilidades com níveis energéticos mais baixos. Como as reações naturais se processam sempre com níveis mais baixos de energia, essa quinta equação pareceu suspeita. Ela não poderia ser feita em laboratório já que é difícil de isolar a contribuição das impurezas. Durante a Conferência das Nações Unidas no Rio, a Eco 92, participei de um painel em que o apresentador era Mario Molina e eu era o debatedor. Depois de sua apresentação, eu mostrei os fatores físicos atmosféricos que impediriam os CFC atingirem 40-50km de altitude, as emissões dos vulcões e questionei a quinta equação . Molina ficou uma fera comigo e disse, dirigindo-se ao público, que me daria nota zero, que eu deveria voltar aos bancos escolares para aprender Química. Depois desse acontecimento, a verba que eu tinha do PNUMA/ONU para realizar experimentos na Amazônia foi cortada e eu passei 5 anos sem ser convidado para reuniões internacionais. Molina, por sua vez, juntamente com seu orientador Sherwood Rowland, viraram Premio Nobel de Química em 1995, devido a sua “grande contribuição científica” nessa área. Só agora, no final de 2007, é que foi publicado um artigo científico, elaborado por pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), NASA, que mostraram experimentalmente que a quinta reação de Molina não ocorre na estratosfera polar e não seria a causa da destruição do O3. Precisei esperar 15 anos para ter a confirmação. Mas, Molina é Premio Nobel de Química, mesmo com a equação errada! Notou a coincidência com o aquecimento global antropogênico, assunto da entrevista anterior, em que Al Gore e o IPCC ganharam o Premio Nobel da Paz em 2007?

Fendel: Então a variação de ozônio é uma alteração completamente natural e cíclica. Quem é o responsável por essa variação?

     Molion: Como disse acima, para a formação de ozônio é necessária radiação ultravioleta (UV) do Sol. Na escala de décadas, portanto, a variação do O3 é determinada pela atividade solar. Quando o Sol está mais ativo, produz mais UV e a concentração de O3 aumenta na camada. Nos próximos 20 anos, o Sol vai estar menos ativo, no mínimo do ciclo de 90-100 anos, e a concentração de O3 vai atingir o menor valor em um século, embora os CFC já tenham sido eliminados há tempos. Veja no gráfico anexo a variação da concentração de ozônio em Arosa, Suiça. Observa-se que, durante o período de grande atividade solar, entre 1940 e 1960, os valores eram altos e começaram a declinar depois que o Sol passou de seu máximo em 1957/58. Variações nas emissões de aerossóis vulcânicos e de nuvens estratosféricas polares são responsáveis para variabilidade na escala interanual. Na erupção do vulcão Monte Pinatubo, em 1991, a camada de O3 sofreu 20% de redução e depois se recuperou. Mas, não são só os CFC os culpados. Parece existir outra causa antropogênica. Paul Crutzen, nascido na Holanda e radicado na Alemanha, também ganhou o Premio Nobel de Química em 1995, juntamente com Molina e Rowland, porque afirmou, sem comprovar nada, que o desmatamento e queimadas na Amazônia destruíam a camada de ozônio. Essa fumaçinha das queimadas vai alto! E aqui percebe-se a “preocupação ambiental” dos países desenvolvidos. Eliminam os CFC e tentam impedir queimadas na Amazônia para proteger a camada de ozônio. São muito altruístas, esses líderes dos países industrializados!

Fendel: O Ozônio na estratosfera é benéfico para reduzir a radiação ultra-violeta que atinge a superfície terrestre. Quais são as conseqüências de menos ozônio lá em cima?

     Molion: Não é que a camada de ozônio “filtre” a UV, como é dito nos livros. A afirmação correta é a UV é “consumida” na formação de O3. Enquanto houver oxigênio em nossa atmosfera, haverá uma camada de ozônio, variável em concentração. Os catastrofistas afirmam, sem base científica, apenas com modelos de transmissividade, que uma redução de 1% na concentração de O3 provoca um aumento de 2% na UV e isso aumentaria o número de casos de câncer de pele. Esse aumento de UV eventualmente eliminaria a vida na superfície terrestre.

Fendel: Já na superfície terrestre o ozônio é tido como prejudicial. No que ele é ruim?

     Molion: Ozônio é um gás de alto poder oxidante. Rinite, otite, amidalite, sinusite, bronquite e pneumonia são exemplos de doenças e reações alérgicas possivelmente causadas pelo O3, além do envelhecimento precoce dos tecidos dos pulmões. Quando inalado, ele vai para os pulmões e, sendo corrosivo, danifica os bronquíolos e os alvéolos, as bolsas de ar que são importantes para a troca de gases. A exposição repetida ao ozônio pode inflamar os tecidos dos pulmões e causar infecções respiratórias. A exposição ao ozônio pode agravar condições respiratórias preexistentes, como a asma e bronquites. Pode, ainda, causar dores no peito e tosse. As crianças pequenas e os idosos são mais suscetíveis aos altos níveis de ozônio. Além dos efeitos nos seres humanos, pode danificar plantas e árvores, atrofiando seu sistema radicular dentre outros. Altos níveis de ozônio, em princípio, danificam o crescimento vegetação e reduzem sua produtividade

Fendel: Pelo menos a estorinha de que NOx gera ozônio é verdadeira? Qual a densidade relativa do ozônio? Ele não sobe sozinho?

     Molion: Devido a seu alto poder oxidante, o O3 reage praticamente com todos outros gases. Nos ambientes poluídos por gases do escapamento dos veículos nas grandes cidades, o O3 reage com nitrogênio, de fato formando NOx que é nocivo à saúde. A Organização Mundial de Saúde adota o limite de 50 partes por bilhão por volume (ppbv) para o O3 ou seja, 100 microgramas por metro cúbico (para o O3, 1ppbv =2 microgramas por m3). Já, a Agência de Proteção Ambiental americana adota 75ppbv para um tempo de exposição de 8 horas. Grandes cidades, como S.Paulo e Belo Horizonte, especialmente no inverno e com pouca ventilação, podem apresentar concentrações superiores a 200 microgramas por m3. Na Floresta Amazônica, durante os experimentos de 1985 e 1987, medimos concentrações naturais de até 40 ppbv durante o dia, caindo para menos de 10 ppbv à noite. No período seco, agosto-setembro, durante as queimadas no Centro Oeste, já foram medidas concentrações superiores a 80 ppbv. Portanto, vê-se que não é só nas grandes cidades que o problema existe.

Fendel: Os mal falados e desprezados motores a combustão estão a cada dia mais limpos e mais eficientes. E, portanto, também geram menos NOx, aliás existem muitas técnicas para reduzir estas emissões. Uma delas é adicionar uréia antes do pós-catalisador, outra é injetar um pouco de água na câmara de combustão, ou seja, será que daqui a pouco os veículos não terão um tanque para coletar e armazenar urina, e assim reduzir as emissões de NOx?

     Molion: Voce tem toda razão. É possível reduzir as emissões de NOx. Gostaria de adicionar que o grande problema das cidades brasileiras não apenas é o O3 ou NOx e sim a qualidade do próprio combustível, particularmente o diesel. O padrão europeu é de 10 miligramas de enxofre por quilograma de diesel (10 ppm). Dr. Paulo Saldiva e sua equipe da Medicina da USP encontraram postos vendendo diesel com até 2.000 ppm, ou seja, 200 vezes o padrão europeu. O enxofre é emitido na forma de dióxido que se combina com a umidade atmosférica , formando aerossóis de ácido sulfúrico. E o homo urbanus respira esses aerossóis e mais o material particulado!

Fendel: Os fantásticos motores a combustão são criticados por todos os "eschpeschialischtasch" mundo afora, no entanto, continuam sendo a única opção racional de locomoção afora a eletricidade por fios em canaletas e trilhos. Vc é a favor dos trólebus? Com recuperação da energia de frenagem?

     Molion:
É importante reduzir a poluição urbana para que as pessoas tenham uma melhor qualidade de vida e longevidade. Sou a favor de uma boa rede de transporte público nas grandes cidades, uma boa rede de metro complementada com trólebus . Aqui no Brasil, funcionaria, porque a maior parte de nossa eletricidade provém de uma das formas mais limpas e mais ambientalmente amigáveis que existe, a hidreletricidade. Nessa forma, o “combustível” é água e o “fornecedor” é o ciclo hidrológico. Como não faltam água nos mares e calor do Sol, o ciclo hidrológico não vai acabar. Entretanto, para países como Inglaterra e Japão, em que predominam termelétrica e nuclear, o uso de veículos elétricos pode ser questionável energeticamente, já que a Termodinâmica garante que, na conversão de uma forma de energia para outra, há perdas de calor. A entropia do universo aumenta e os gases e material particulado seriam liberados, não nas cidades, mas em algum lugar, ou alguém, que não o urbano, correria o risco de contaminação nuclear.
Fendel: Vc já andou num veículo movido a óleo vegetal?

     Molion: A óleo vegetal puro, não! Mas, já andei em veículos movidos a “biodiesel”. Nos primeiros artigos que escrevi, datados de 1991, eu era fã do motor Elsbett, que queima óleo vegetal puro, e do biodiesel. Com o passar do tempo, ao me inteirar mais sobre o assunto, percebi que eu estava sendo enganado, que biodiesel é outra enganação, já que os motores do tipo diesel queimam óleo vegetal diretamente, sem precisar de processamentos complicados, como transesterificação e/ou craqueamento do óleo. Aliás, segundo a história, a primeira vez que Rudolf Diesel apresentou seu invento, na Feira de Paris em 1898, ele fez o motor funcionar a óleo de amendoim.

Fendel: Fale um pouco sobre o potencial das palmáceas olíferas dos trópicos, pois sei que vc andou estudando também este assunto.

     Molion: Meu interesse pelo óleo de palmáceas nativas surgiu na década de 1980 durante as pesquisas que estávamos realizando na Amazônia sobre a interação da floresta e a atmosfera, quantificando seus fluxos ou trocas de calor, umidade e gases, para entender melhor importância da floresta no clima global. Existem mais de 600 espécies de palmáceas conhecidas na Amazônia, mas notei que os buritizais (Mauritia) são imensos, alguns com áreas superiores a 10 mil hectares, e que não se falava de seu aproveitamento econômico. Fiquei sabendo, por meio de caboclos, que seus frutos eram fontes de óleo e a análise química revelou que esse óleo é quimicamente muito semelhante ao azeite de oliva. Por imagens de satélites, estimei que buritizais ocupem 20 milhões de hectares. No Centro-Oeste, encontra-se macaúba (Acrocomia), também rica em óleo e ocupando estimados 12 milhões de hectares. Dessas duas espécies, pode-se retirar cerca de 10% , em peso de fruto, de óleo, o que corresponde a até 5 toneladas de óleo por hectare. Potencialmente, teríamos 150 milhões de toneladas de óleo por ano, um bilhão de barris equivalente de petróleo por ano. E, acima de tudo, renovável! No Maranhão, estimados são 11 milhões de hectares de babaçuais (Orbignya) nativos . Essa palmácea produz menos óleo, 200 kg por hectare, óleo de qualidade superior, que pode ser utilizado para produção e cosméticos. Porém, não só para combustível poderiam ser utilizados. Semelhante ao petróleo, há uma infinidade de produtos que podem ser obtidos por meio da indústria oleoquímica, nylon e plásticos para citar alguns. E o Brasil poderia ser líder mundial nesse ramo. E a Amazônia é uma Arábia Saudita verde e renovável!

Fendel: Agradecendo mais esta oportunidade de jogar um pouco de luz nas crendices e sacanagens desumanas, solicito suas considerações finais:

     Molion: 
A destruição da camada de ozônio pelos CFC não passou de uma manobra neo-colonialista. No colonialismo tradicional, tropas militares são mantidas nas colônias para garantir a ordem. No neo-colonialismo, as nações são mantidas colônias por meio da tecnologia (royalties) e pelo sistema financeiro. Os CFC foram eliminados na década de 1990 e a concentração de O3 continua a diminuir e chegará aos menores valores no mínimo do ciclo solar de 90-100 anos que ocorrerá entre 2020 e 2032. Já começaram a dizer que os substitutos dos CFC, os HFC, também destroem o O3 e que serão necessários novos gases, os substitutos dos substitutos. Isso porque os HFC têm suas patentes vencendo nos próximos 5 anos e, é claro, os países industrializados não podem viver sem explorar os outros, já que eles não possuem nem recursos energéticos nem naturais . Vamos aguardar para ver a nova falcatrua que deverá surgir em breve. O ozônio voltará aos níveis máximos entre 2050 e 2060, quando ocorrer o novo máximo solar. E aí a “recuperação” da camada de ozônio será mérito dos substitutos dos substitutos, mas a desigualdade social será maior num mundo com uma camada de ozônio restabelecida.