segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

AS VERBAS PÚBLICAS RECEBIDAS DA UNIÃO E DEVOLVIDAS PELOS ESTADOS E MUNICÍPIOS.

    Profa. Guilhermina Coimbra.*
 
Vale observar, as inúmeras e enormes quantidade de verbas - recebidas da União,  pelos Estados, Municípios, diversos Ministérios, Secretarias e outros - que foram  devolvidas  por não terem sido utilizadas.
 
As referidas verbas deveriam ter sido aplicadas, até o último centavo, porque é para isso  que os contribuintes brasileiros de fato e de direito pagam os  tributos. 
Distribuição de renda não é tirar do rico para dar para o pobre: distribuição de rendas é aplicar as verbas recebidas da União, até o último centavo nos diversos setores carentes dos Estados e Municípios.
 
Em uma das reportagens anteriores sobre as devoluções das quais se trata, disseram que..."ficaram com medo e devolveram".
 
Não aplicaram a verbas públicas por medo? 
 
Se foi por medo que os Estados e Municípios não aplicaram as verbas públicas recebidas da União para a Segurança Pública (Ler em O GLOBO, de hoje, 2ª-feira, 13.1.2013, 1ª página, in "DINHEIRO DA SEGURANÇA FICA SEM USO") só pode ter sido o medo dos feitores aos quais se subordinam os que detem por dever de ofício o  dever de aplicar as verbas das quais se trata.
 
Feitores incumbidos da tarefa de não assegurar a Segurança Pública, de modo a torná-la tão incontrolável a ponto de instalar ou, o estado  de sítio, ou, o estado de defesa, ou, a intervenção federal, ou, a solicitação de ajuda de tropas estrangeiras "de paz" (?) seguida da permissão para que forças estrangeiras transitem e permaneçam temporariamente no território brasileiro, com a conseqüente intervenção nas empresas públicas, a requisição de bens e etc., etc..
 
E se foi por medo   que as Secretarias dos Estados e Municípios (Saúde, Educação, Transportes e outras) não aplicaram as verbas públicas recebidas da União, só pode ter sido o medo dos feitores - incumbidos de não permitir que se desenvolva nenhuma área de interesse da população brasileira e de estancar as remessas para as áreas carentes de cada um dos Ministérios, Secretarias e outros - aos quais se subordinam os que detem por dever de ofício o  dever de aplicar as referidas verbas.
 
Observa-se e conclui-se, também, que o Brasil continuará a retardar o seu desenvolvimento pleno - econômico e social - se os eleitores elegerem, nas próximas eleições, candidatos submetidos aos compromissos impostos  pelos concorrentes comerciais do Brasil como condição sine qua non da concessão dos patrocinios  das respectivas campanhas eleitorais. 
 
Os brasileiros atentos se recusm a se deixar escravisar por estes feitores a serviço de interesses de fora do Brasil.
 
Interessa observar que, como o compromisso de não permitir o desenvolvimento brasileiro tem sido a condição
sine qua non, para a concessão dos patrocínios, os que pretendem se eleger nas próximas eleições têm utilizado em suas campanhas, diversas formas de plataformas eleitorais e, ou "teses", para justificar o injustificável, a seguir, decodificadas:
 
desenvolvimento sustentávelquer dizer desenvolvimento que possa ser suportável pelos concorrentes do Brasil - por não concorrer com produtos e serviços/tecnologia prestados pelas empresas nacionais de países de onde são nacionais os patrocinadores das campanhas eleitorais no Brasil; 
 
- e desenvolvimento com sustentabilidade, de modo a tornar o Brasil dependente ad infinitum  de produtos, serviços e tecnologia não-brasileira, tornando o Brasil, ad infinitum,  mercado cativo de bens e serviços a serem fornecidos pelos patrocinadores das referidas campanhas, etc., etc..
 
As hipóteses e sub-hipóteses são todas fáceis de observar, pesquisar, comprovar e concluir.
 
O Brasil não é nenhum dos países com os quais estão acostumados a "ajudar a manter a paz" (?). O Brasil não se deixa destruir para depois ser re-construído - a peso de ouro, pago pelos contribuintes que se deixaram destruir e re-construir.
 
Os brasileiros estão atentos.
 
O Brasil merece respeito.
 
*Curiculum Lattes

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