sábado, 20 de outubro de 2012

José Sarney, e o jogo pesado e lucrativo que domina a maior obra do PAC Belo Monte

O professor da USP Célio Bermann, fala sobre a “caixa preta” do setor, controlado por José Sarney, e o jogo pesado e lucrativo que domina a maior obra do PAC. Conta também sua experiência como assessor de Dilma Rousseff no Ministério de Minas e Energia.

Segundo Celio Bermann Sarney está por trás da aprovação da Hidrelétrica de Belo Monte, o engenheiro José Antonio Muniz Lopes (à esq.)  o novo presidente da Eletrobrás e o Ministro de Minas e Energia Edison Lobão, para atender sua patológica sede de poder e para subtrair dinheiro público para seu usufruto e de seu grupo.


Se você é aquele tipo de leitor que conivente com a sionista CMI (Conselho Mundial de Igrejas) acha que Belo Monte vai “afetar  um punhado de índios”... 
Cadê o índio?
Talvez você descubra que a megaobra vai afetar diretamente o seu bolso...

Para que possa entender que o que acontece lá, repercute aqui – e vice-versa
Se você é aquele tipo de leitor que acredita que os acontecimentos na Amazônia não lhe dizem respeito....
Com alguma sorte, você pode perceber que o buraco é mais embaixo ...
Se você é aquele tipo de leitor que defende a construção do maior número de usinas hidrelétricas já, porque acredita piamente que, se isso não acontecer, vai ficar sem luz em casa para assistir à novela das oito, sabendo que as hidrelétricas são econômicas e para fornecer energia elétrica utiliza apenas a "nossa" natureza...
 Se você é aquele tipo de leitor que compreende os impactos sócio ambientais de uma obra desse porte, ponderando as alternativas de acomodação dos cidadãos no entorno, mas gostaria de entender melhor o que está em jogo de fato, e quais são as alternativas... 
 Com alguma sorte, você pode perceber que o buraco é mais embaixo... 

  • Célio Bermann é professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), com doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. Publicou vários livros, entre eles: “Energia no Brasil: Para quê? Para quem? – Crise e Alternativas para um País Sustentável” (Livraria da Física) e “As Novas Energias no Brasil: Dilemas da Inclusão Social e Programas de Governo” (Fase). Ex-petista, ele participou dos debates da área energética e ambiental para a elaboração do programa de Lula na campanha de 2002 e foi assessor de Dilma Rousseff entre 2003 e 2004, no Ministério de Minas e Energia. Célio Bermann foi também um dos 40 cientistas a se debruçar sobre Belo Monte para construir um painel que, infelizmente, foi ignorado pelo governo federal (?).
*Comentário:
O ex-petista professor da  USP, continua irracional.
Enquanto afirma que o consumo de EE da população é baixo, enaltece  consumir  menos ainda.
Este professor precisaria ter uma aula de ENEREDE, urgente.
De positivo fornece mais alguns detalhes sobre as eternas e infinitas ladroagens que envolvem as empreiteiras e os políticos.
De negativo repete a nojenta ladainha da imobilidade de índios sabidamente nômades.
Aliás, é necessário definir se índio é gente ou macaco primitivo.
Se é gente, que se enquadre nos direitos e deveres humanos, onde urge erradicar as crendices, mentiras, hipocrisias e roubalheiras,índio que anda de avião, usa celular e sutiã, não é macaco, e deveria pagar imposto e se ater às leis todas, sem exceção.
Créditos: *Professor Fendel




31/10/2011 10h47 - Atualizado em 16/11/2011 12h50


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